Campanha Eleitoral
Ventura foi o político com mais tempo de antena nas televisões em março. Esteve no ar mais 2h30 do que Montenegro
O líder do Chega esteve quase nove horas no ar, nos telejornais da RTP, SIC e TVI.
Pedro Nuno acusa Montenegro de não ser líder para "enfrentar a chuva": "Sempre que chove, a direita esconde-se"
Pedro Nuno Santos acusou Montenegro de liderar um projeto político cheio de "casos e casinhos" e de não ter coragem para enfrentar adversidades. Depois de a AD desmarcar a arruada no Chiado, pelo receio de ser atingida pela intempérie, o líder do PS disse que "não precisamos de líderes que se escondam da chuva". E não ficou por aí nas investidas: "Tivéssemos 10% dos casos e casinhos da AD e éramos arrasados"
Chega: Acaba o almoço, limpa-se a sala num ápice e segue-se para o jantar em Évora
Todos os dias, André Ventura tem almoçado e jantado com apoiantes. Já houve cinco vezes carne assada e apenas uma bacalhau. Mas hoje, dia em que a estratégia da campanha se abriu para as arruadas, come-se bochechas de porco, cozinhadas a baixa temperatura, acompanhadas de puré trufado. E, entre um copo de tinto da região e um café em copo de papel, descobre-se que Quim Barreiros vai ser a grande atração do comício de encerramento do Chega, em Lisboa, no dia 8
Da arruada numerosa (e queixosa) à vitória sobre um dérbi. O dia de Paulo Raimundo em imagens
No mesmo dia em que as sondagens deram uma ligeira subida à CDU, Paulo Raimundo apostou no distrito de Lisboa - um porto seguro para o PCP e pelo qual é cabeça de lista. O secretário-geral arrancou em Queluz este quinto dia de campanha, em que contou com a presença do ex-candidato a Belém, Sampaio da Nóvoa, e encerrou num pavilhão cheio, à mesma hora de um dérbi na capital
“Casos e casinhos da AD estão a dominar a campanha”
Imigração, Passos Coelho, aborto e ativistas climáticos. A campanha eleitoral tem tido mais no seu centro a AD do que os oito anos de governação socialista. O OLHO VIVO procura antecipar que implicações tem para 10 de março
Assinaturas grátis de jornais, uma agência para a IA ou regular criptomoedas. O que propõem os partidos para o jornalismo, a ciência e a tecnologia?
Jornalismo, ciência e tecnologia. Três temas que têm passado ao lado da pré-campanha eleitoral. Que medidas defendem os partidos nestes setores?
Abrir a UE a países de África, reverter a subida de juros do BCE ou aumentar a participação na NATO. O que defendem os partidos para a política externa?
O que dizem os programas sobre alguns dos temas mais ausentes da campanha?
Telegrama: Porque devemos estar atentos às eleições na Nigéria?
O país mais populoso de África, com a maior economia do continente e um dos maiores produtores de petróleo do planeta vai a eleições, a 25 de fevereiro, para escolher um novo presidente. O desfecho dessa votação não será só decisivo para os mais de 220 milhões de nigerianos, que vivem tempos difíceis e explosivos. Aquilo que se passar no Gigante de África, como o país é conhecido, acabará por ter consequências para o resto do continente e também para o mundo
André Ventura fecha campanha a mostrar "força" do Chega pelas ruas de Lisboa e a garantir que partido vai ficar em "terceiro"
André Ventura conduziu cerca de 500 militantes e apoiantes do Chega pelas ruas de Lisboa, naquilo que descreveu como "uma demonstração de força" do partido. E voltou a garantir que, no domingo, o Chega será a terceira força política mais votada nas Legislativas (à frente de BE e IL)
A descer o Chiado, convencido da vitória, Rio levou um banho de multidão maior que o de Costa
No mesmo lugar, com duas horas e meia de diferença, o líder do PSD despediu-se da campanha eleitoral, lado a lado com Carlos Moedas, Ricardo Batista Leite e recebeu a visita de Manuela Ferreira Leite e de Santana Lopes. Com a força da máquina partidária unida e da população à espera no passeio com a esperança de ver Rio passar, o presidente laranja ganhou, na rua, o último duelo com Costa, que estava a jogar em casa
No última dia de campanha, Inês Sousa Real fala de “ataques concertados” contra o PAN, por o partido ter “enfrentado interesses instalados”
Inês Sousa Real chegou ao Mercado de Algés de comboio e, no último dia de campanha, tentou recolocar o partido nos carris. Sobre a "guerra" com a CAP e as notícias que visavam a atuação das suas empresas, a porta-voz do PAN falou de "ataques concertados", por o partido ter "enfrentado interesses instalados". "A população está esclarecida", garante. E, por isso, acredita que, nestas eleições, o PAN se vai confirmar como "fundamental" para definir quem governa
Rui Tavares fez o sprint final de bicicleta para levar o Livre “de volta ao Parlamento, para ficar”
Depois de uma pedalada pela ciclovia mais controversa de Lisboa, a da Avenida Almirante Reis, o porta-voz do Livre dedicou o seu discurso no comício de encerramento da campanha ao combate às desigualdades, à defesa dos direitos humanos, da liberdade, do projeto europeu, da ecologia e de uma economia do conhecimento. Temas que considerou faltarem no Parlamento e que pretende trazer para a "maioria de esquerda", que tanto ambiciona. Se, pelo contrário, no domingo, a direita levar a melhor teme "uma crise de regime"
Comício do BE "dispara" à direita. Catarina Martins congratula-se por "enterrar delírio" da maioria de Costa e aposta em "contrato" com PS para o País
Entre as hostes bloquistas, não há sondagens que esmoreçam a confiança num resultado que permita colocar o partido à mesa das negociações com António Costa, logo no dia seguinte às eleições. O comício desta noite, em Lisboa, teve casa cheia. Catarina Martins apelou ao "voto para derrotar a extrema-direita" em nome de um "contrato" (que já se chamou Geringonça) com PS para o País
Costa reconhece que domingo será um mano a mano com Rio e avisa que esse "empate não se resolve a votar num terceiro partido"
Pela primeira vez nesta campanha, e a 24 horas de acabar a volta ao País, Costa assume o inevitável, apontado pelas sondagens: há empate entre o PS e PSD. Porém, além de dizer "basta" às exigências da esquerda da Gerigonça, alerta que o desempate com Rio não pode ser feito à conta de terceiros, dispersando-se votos, nem de colocar "um governo nas mãos da extrema-direita"
Sondagens não assustam Catarina Martins, que rejeita tabus para o dia seguinte: “Se houver uma maioria à esquerda, o Governo será à esquerda. Esse é o compromisso do BE"
Catarina Martins abdicou, de vez, do jogo do "passa-culpas" que, na primeira semana de campanha, disputou com o PS e António Costa. “Se houver uma maioria à esquerda, o Governo será à esquerda. Esse é o compromisso do Bloco de Esquerda", disse, no dia em que a ex-deputada Ana Drago se reaproximou do partido
Costa assume louros da Gerigonça sem menção àqueles que acusa de irresponsáveis e avisa que Chega se fará pagar caro para apoiar Rio
Costa reivindica feitos obtidos na gestão em que contou com o apoio do BE e do PCP, sem nunca mencionar os antigos parceiros, à exceção de quando teve de apontar os responsáveis pela crise política. Em Almada, o líder do PS substituiu a palavra "maioria" por "responsabilidade" e avisou que "não há almoços grátis" num eventual apoio de Ventura a Rio
O bom, o mau e o vilão: em Leiria, Rui Rio volta a criticar campanha "pela negativa" do PS e rejeita acusações de Costa de ser "próximo" do Chega
Em Leiria, Rui Rio aproveitou para dramatizar o tom, acusando os "homens do marketing" do PS de terem criado uma campanha feita de "mentiras" e "medos", com o objetivo de manterem António Costa no poder. "Eu recusaria isto", disse o líder do PSD, tentanto traçar diferenças – antes de voltar a distanciar-se do Chega. Do discurso "oficial" (de paz), só o ex-socialista Henrique Neto destoou
Legislativas: Jerónimo, “aqui de novo e sempre”, voltou à rua. Recebeu cravos e queixou-se dos espinhos das rosas socialistas
No tão aguardado regresso do secretário-geral comunista à campanha eleitoral, depois de uma cirurgia de urgência, Jerónimo de Sousa apostou as fichas todas no apelo ao “voto útil”. Pois, “a correlação de forças na Assembleia da República conta”, disse, numa arruada na Baixa da Banheira, Moita, em que criticou António Costa por dar o dito por não dito e se virar para a direita, quando a esquerda quer investir em “soluções concretas”
Cotrim não conseguiu plantar uma árvore no Pinhal de Leiria, mas começou a escavar o terreno junto ao PSD
O autocarro liberal percorreu, esta terça-feira, a A1 toda, de Lisboa para o Porto. Pelo caminho, dirigentes do partido foram oferecer pinheiros à Marinha Grande, mas levaram-nos de volta na bagageira do carro; instalaram uma baliza em Leiria para marcar golos contra a estagnação e foram conhecer os empresários da Bairrada. Em contagem decrescente para as legislativas, Cotrim de Figueiredo só lamenta que tenha começado a polarização da campanha, com os focos mediáticos virados para o PS e PSD. E avisa: “Um governo do PSD sem a IL é igual ao PS”
Numa festa para as crianças, João Oliveira prometeu lutar pelos unicórnios
Os comunistas decoraram o jardim municipal de Vila Franca de Xira como se de uma festa de anos infantil se tratasse. De pipocas na mão e a levar com bolas de sabão na cara, o deputado e candidato da CDU João Oliveira foi ao Ribatejo tentar agarrar - com políticas dedicadas aos mais novos e aos pais - um dos concelhos na região onde os comunistas ainda têm das suas melhores votações. E recordou: com creches, manuais escolares e passes gratuitos, “nos últimos seis anos, transformámos os unicórnios em realidade”