O incêndio começou pouco depois das 18 horas desta terça-feira, dia 23 de julho, no centro comercial Amoreiras Plaza, em Campo de Ourique, Lisboa.

Segundo a Proteção Civil, encontram-se no local 24 operacionais e cinco veículos de apoio ao combate às chamas.

O incêndio está já em fase de resolução.

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Promulgando os diplomas da AR, contra o voto dos partidos que suportam o Governo, o Presidente da República enviou três recados para 2025:

1. O respeito pelas maiorias na AR, mesmo que de conveniência, merece sempre ser legitimado. Esta é a primeira ponderação que o PR tem de fazer, e é puramente política. Mal seria que fossem devolvidos ou vetados os sete diplomas que tiveram uma forte aprovação na AR. Isto conduz-nos à segunda razão.

2. Promulgando, o PR obriga a um entendimento partidário e governamental sobre o Orçamento de Estado para 2025, e em alguns casos já este ano. Lembra que algumas das medidas terão impacto total nesse OE, e com isso responsabiliza as duas partes – Governo de Parlamento – para que exista um entendimento mínimo. Por outras palavras, o PR não quer confusões eleitorais em Outubro ou Novembro, e despacha já o OE para o próximo ano. Depois logo se verá.

3. As sete medidas que o PR promulgou, por muito esquecidos que possamos estar, são genericamente boas e importantes para os portugueses. Obviamente que o Governo pretendia que fossem as suas, mas a maioria relativa obriga a estes desfechos. Significa isto que a partir de agora é a AR que governa? Haverá essa tentação, que ganhou nova vida, mas este PM não vai vergar. Passou uma vez, mas não muitas mais.

À margem: Kamala já tem um guião, que não vai largar até Novembro. A procuradora contra o criminoso. Os bons contra os maus. A polícia e o bandido.

Segundo o comandante sub-regional de Leiria, Carlos Guerra, um dos incêndio teve início ao princípio da tarde em Reguengo do Fetal, Batalha, mas está a “evoluir muito favoravelmente” devendo entrar em breve em “fase de resolução”. “Aumentámos os meios aéreos, colocando quatro aviões pesados e o combate evoluiu favoravelmente”, referiu em declarações à agência de notícias Lusa. Pelas 16 horas encontravam-se no local 146 operacionais de combate às chamas, com recurso a 45 viaturas e um meio aéreo.

Já o incêndio que acontece neste momento em Andreus, Leiria, é o que mais preocupa a Proteção Civil uma vez que as chamas se encontram num “local de muito difícil acesso”. “Já reforçámos os meios aéreos, retirando uma quadra que estava no Reguengo do Fetal. Mas estamos a combater este incêndio apenas com meios aéreos, porque os meios terrestres não conseguem lá chegar, o que nos preocupa”, explicou Guerra.

A combater as chamas encontram-se, segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, 182 operacionais apoiados por 53 viaturas e nove meios aéreos.

Ainda em Leiria deflagrou outro incêndio a meio da tarde desta terça-feira, mas que já estará em fase de resolução. Para o local foram destacados 41 operacionais e 12 viaturas.

Fernando Furtuoso de Melo começou a audição na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com uma declaração na qual assegurou que “não houve qualquer tratamento de favor por parte da Presidência da República” no caso das gémeas luso-brasileiras que acederam em Santa Maria a um dos tratamentos mais caros do mundo, depois de um pedido feito pelo filho do Presidente da República. Ficou, contudo, evidente o desconforto do chefe da Casa Civil de Belém com a intervenção de Nuno Rebelo de Sousa no caso.

Nome de Nuno Rebelo de Sousa foi omitido no mail para o Governo

Furtuoso de Melo admitiu ser “óbvio” que há “algum desconforto” em situações em que há um envolvimento de um familiar direto do Presidente, explicando que foi por isso que deliberadamente não reencaminhou o e-mail original de Nuno Rebelo de Sousa para o chefe de gabinete do primeiro-ministro, limitando-se a reproduzir o seu conteúdo, para que não constasse aí o remetente. “Eu acho que fiz o que tinha de fazer, o mais correto”, disse.

O chefe da Casa Civil do Presidente foi explicando que, desde que o Presidente assumiu funções, já recebeu cerca de 190 comunicações com todo o tipo de pedidos de ajuda e intervenção da Presidência, o que daria uma média de 80 pedidos por dia.

A tese de Fernando Furtuoso de Melo é a de que o tratamento dado a este pedido de Nuno Rebelo de Sousa foi exatamente o mesmo que é dado a todos os outros pedidos, dando diversos exemplos disso, incluindo o de um cidadão que por diversas vezes foi até ao Palácio de Belém ameaçar com uma greve de fome por não conseguir uma consulta.

“Não é filho do Presidente da República. Que eu saiba! Que é muito insistente, é. Tem uma página do Facebook muito curiosa, com imensas imagens do Presidente da República”, disse depois de questionado pelo deputado do CDS João Almeida sobre se se tratava também de um familiar do Presidente.

Os outros pedidos de Nuno

“Não posso, face à lei, arquivar o pedido de um cidadão”, foi insistindo Furtuoso de Melo, explicando estar a seguir o que é disposto no Código de Procedimento Administrativo, segundo o qual os cidadãos têm o direito de petição face à Administração. Acontece que no CPA também se diz que os titulares de cargos públicos estão impedidos de tramitar os processos quando os peticionários são seus familiares em linha direta.

Apesar disso, Furtuoso de Melo admitiu que este não era o primeiro pedido feito por Nuno Rebelo de Sousa à Presidência, revelando que houve pelo menos três pedidos feitos pelo então presidente da Câmara do Comércio Luso-Brasileira de Comércio para que Marcelo Rebelo de Sousa estivesse com comitivas de empresários brasileiros que vieram à Web Summit, pedidos esses que foram satisfeitos, tal como terão sido outros idênticos vindos de outras câmaras de comércio.

Confrontado com um mail no qual Nuno Rebelo de Sousa pedia “uma ajuda maior” para lidar com o caso, queixando-se da “burocracia portuguesa”, Fernando Frutuoso de Melo deixou subentendida a ideia de que o filho do Presidente pretendeu uma cunha e que essa expectativa foi gorada.

“O Dr. Nuno Rebelo de Sousa não teve a resposta que esperava”, disse recusando-se, apesar da insistência do deputado João Almeida, a ser claro na explicação do que entendia ser a expectativa do filho de Marcelo. “Todos percebemos o que quer dizer”, limitou-se a observar.

A garantia sobre a intervenção de Marcelo

Furutoso de Melo garantiu que não teve qualquer outro contacto sobre este caso com Nuno Rebelo de Sousa nem com a companheira deste, Juliana Drummond, além do que consta nos e-mails que estão em poder da CPI, e também assegurou não ter tido nenhum contacto sobre este assunto com a então ministra da Saúde Marta Temido.

Mais: diz nunca ter recebido de Marcelo Rebelo de Sousa qualquer pedido para lhe dar conhecimento sobre o andamento deste processo. Ou seja, segundo o chefe da sua Casa Civil, a única intervenção de Rebelo de Sousa em todo este processo terá sido a de reencaminhar do seu mail pessoal para a Presidência o pedido recebido pelo mail pessoal do filho.

A diretora dos Serviços Secretos norte-americanos deixou o cargo depois das duras críticas após o ataque contra Donald Trump. Kimberly Cheatle desempenhava estas funções desde agosto de 2022.

“Assumo total responsabilidade pela falha de segurança”, escreveu Cheatle numa mensagem de email enviada esta terça-feira aos funcionários dos Serviços Secretos, reconhecendo que é com pesar que abandona o cargo.

Em depoimento, Cheatle referiu-se ao ataque contra Trump como o “fracasso operacional mais significativo” da agência nas últimas décadas. “A missão solene dos Serviços Secretos é proteger os líderes da nossa nação. No dia 13 de julho, falhámos. Como diretora dos Serviços Secretos dos Estados Unidos, assumo toda a responsabilidade por qualquer falha de segurança da nossa agência”, referiu Kimberly Cheatle.

Recorde-se que durante um comício em Butler, na Pensilvânia, no passado dia 13 de julho, surgiram disparos contra o ex-presidente dos EUA. Duas pessoas morreram, uma delas era o atirador.

A forma como os incêndios florestais se propagam apanha muitas vezes as equipas de resposta desprevenidas e esse rumo errático dificulta o controlo dos fogos. Agora, uma equipa de investigadores norte-americanos desenvolveu um modelo que usa inteligência artificial, em combinação com dados recolhidos por satélites, para melhorar a precisão da previsão de trajetória dos incêndios e para ajudar na capacidade de resposta.

Nos Estados Unidos, a época de incêndios tem dado muitas ‘dores de cabeça’ às autoridades, com múltiplas frentes ativas e uma combinação perigosa de tempo seco, ventos e muito calor. Na Califórnia, a situação é particularmente crítica, levando os investigadores locais a usar tecnologia para ajudar.

Citado em comunicado, Bryan Shaddy, estudante de doutoramento no Departamento de Engenharia Aeroespacial e Mecânica da USC e um dos autores do estudo, explica que “este modelo representa um passo importante na nossa capacidade de combater incêndios”. “Ao oferecer dados mais precisos, as nossas ferramentas exponenciam os esforços dos bombeiros e das equipas de resposta a trabalhar nas linhas da frente”, realça.

A equipa começou por recolher dados de incêndios anteriores, retratados em imagens de satélite em alta resolução. De seguida, os investigadores analisaram como cada fogo começou, como se espalhou e como foi eventualmente contido. A análise mostrou depois padrões que influenciam a resposta aos incêndios, incluindo questões como clima, combustível (como árvores ou arbustos) e terreno.

O modelo cWGAN (de conditional Wasserstein Generative Adversarial Network) foi alimentado com estes fatores e como condicionam a evolução dos incêndios, com o sistema a reconhecer padrões e a conseguir realizar previsões.

Os investigadores usaram depois o algoritmo para modelar o comportamento dos incêndios florestais na Califórnia entre 2020 e 2022: “ao estudar como os incêndios passados se comportaram, podemos criar um modelo que antecipa como os fogos futuros se vão espalhar”, afirma Assad Oberai, professor de Engenharia Aeroespacial e Mecânica na USC e co-autor do estudo.

Em 1882, em Nova Iorque, a inauguração da primeira central elétrica, “Pearl Street Station”, marcou o arranque da distribuição de eletricidade para iluminação. Daí, foi um passo até que os primeiros motores elétricos começassem a acionar as engrenagens das fábricas.

As casas e ruas iluminavam-se e as cidades tornavam-se mais respiráveis. Pouco a pouco as máquinas elétricas transformaram a vida doméstica e ofereceram mais conforto e tempo às pessoas e famílias.

O início da eletrificação da sociedade transformou profundamente a vida quotidiana, a economia e impulsionou a tecnologia, mas, mesmo mais de um século e meio depois, a energia elétrica – agora maioritariamente gerada a partir de fontes renováveis – continua a ocupar um lugar central rumo a um dos grandes e urgentes desafios civilizacionais: a descarbonização.

De todos os vetores energéticos à disposição, a eletricidade continua a revelar um grande potencial de descarbonização oferecendo níveis elevados de eficiência energética e a baixos preços face ao decréscimo que os custos de produção de eletricidade, a partir das tecnologias renováveis, têm sofrido nos últimos anos.

A eletrificação, baseada em fontes de energia renovável, é uma das abordagens mais eficientes para cumprir a neutralidade carbónica, que exige a redução de emissões como forma de travar as severas alterações climáticas que continuam a intensificar-se um pouco por todo o planeta.

As renováveis oferecem uma multiplicidade de opções que se complementam e conjugam – da eólica onshore e offshore à solar, passando pela hídrica – e que serão otimizadas e maximizadas pelo armazenamento de energia em massa. Outras oportunidades de eletrificação indireta abrem-se com o desenvolvimento do hidrogénio e dos combustíveis renováveis de origem não biológica, que permitirá a descarbonização de muitas indústrias pesadas e consumidoras intensivas de energia.

A neutralidade carbónica oferece vantagens que vão muito além da dimensão ambiental. Há crescentes oportunidades de emprego verde e múltiplos benefícios económicos com vantagens para consumidores e empresas envolvendo, paralelamente, impactos muito positivos para o sistema de Segurança Social e finanças públicas.

Falar de eletrificação não é falar apenas da troca de um motor de combustão ou de uma caldeira a gás por outros sistemas alimentados a eletricidade proveniente de fontes renováveis. Evoca-se uma transformação que permitirá grandes mudanças a um ritmo muito mais acelerado do que até aqui.

Ao mesmo tempo esta é uma forma de salvaguardar a soberania europeia numa época de instabilidades geopolíticas que obrigam a acautelar a autonomia e segurança energética sem descurar preocupações de índole social.

Desenvolvido pelos especialistas da Disney Research, este pequeno robô é capaz de combinar movimentos expressivos com a capacidade de se deslocar por superfícies como escadas ou rampas, frequentemente encontradas em parques de diversões.

Para os investigadores, a vantagem desta abordagem passa pela capacidade de captar a atenção dos humanos, sendo mais expressivo e capaz de evocar emoções. O robô consegue misturar movimentos expressivos e artísticos com uma mobilidade dinâmica robusta, o que assinala uma evolução significativa na robótica de entretenimento, afirmam os especialistas.

Veja o vídeo

Para desenvolver o robô, a equipa liderada por Moritz Bächer usou maioritariamente impressoras 3D, num processo que levou cerca de um ano. Para expressar as suas ‘emoções’, o robô recorre a um modelo de aprendizagem por reforço, que o ajuda a executar os movimentos de forma suave e em resposta aos comandos dados.

Um operador humano pode usar a interface para controlar as expressões em tempo real e executar performances ao vivo e experiências interativas. O robô consegue, por exemplo, mexer as antenas e a cabeça, de uma forma realista, como resultado da colaboração entre animadores e especialistas em robótica, avança o website Interesting Engineering.

O modelo pode ser visto como o que poderá chegar no futuro a parques de diversões e outros ambientes, onde se pretenda imersão e interatividade com o público através de robôs. A equipa de especialistas da Disney realça que o seu trabalho “permite a criação de personagens robóticas expressivas fora das morfologias antropomórficas e zoomórficas típicas, abrindo caminho a personagens robóticas mais generalistas e fantásticas”.

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Depois das autoridades espanholas terem detido três suspeitos de ataques informáticos, no passado fim de semana, – dois no sul do País e o terceiro já nas Ilhas Baleares – várias empresas e organizações têm sido alvo de múltiplos grupos de hackers. Até ao momento registaram-se 26 incidentes.

O trio pró-russo foi detido por “infrações informáticas com intenção terrorista” na sequência de uma série de ataques contra instituições públicas e setores estratégicos em Espanha e noutros países da NATO que declararam o seu apoio à Ucrânia após a invasão russa.

“Os ataques foram dirigidos contra instituições públicas e empresas de setores estratégicos de países que apoiam a Ucrânia”, explicou uma fonte da Guarda Civil. Segundo as autoridades, a organização realizava os ataques com ” o seu próprio software, chamado DDoSia, que pode ser utilizado por indivíduos que apoiam os seus objetivos”.

Menos de um dia depois da detenção do trio, multiplicaram-se os ataques em Espanha. “Após a detenção de três indivíduos pelas autoridades espanholas por utilizarem a plataforma DDoSia pró-russa para atacar entidades da NATO, os ataques DDoS de vários grupos de hacktivistas aumentaram, com 26 ataques reivindicados nas últimas 24 horas”, referiu Diogo Alexandre Carapinha, Sub-coordenador do VisionWare Threat Intelligence Center, empresa pioneira em operações e análise a ameaças cibernéticas à escala mundial. O especialista garante que este ataque está a acontecer “de forma única e até ao momento nunca vista”.

Lista dos ataques:

  • Parlamento Basco (23 de julho) – grupo CyberVolk
  • Tribunal constitucional de Espanha (22 de julho) – grupo shapito666
  • Parlamento da Galícia (22 de julho) – grupo shapito666
  • Associação Rodoviária Espanhola (22 de julho) – grupo shapito666
  • Tribunal Arbitrário de Madrid (22 de julho) – grupo shapito666
  • Assembleia Geral do Principado das Astúrias (22 de julho) – grupo shapito666
  • Parlamento Basco (22 de julho) – grupo shapito666
  • Agência Espanhola de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional (22 de julho) – grupo shapito666
  • Ministério dos Negócios Estrangeiros, da União Europeia e da Cooperação (22 de julho) – grupo shapito666
  • Tribunal de Arbitragem de Madrid (22 de julho) – grupo HackNeT
  • Sedigas (22 de julho) – grupo HackNeT
  • Ministério dos Negócios Estrangeiros, da União Europeia e da Cooperação (22 de julho) – grupo HackNeT NetForceZ
  • Trablisa (22 de julho) – grupo RUSSIAN TASK POWER
  • Nexus Energía, S.A. (22 de julho) – grupo RUSSIAN TASK POWER
  • Consórcio Regional de Transportes de Madrid (22 de julho) – grupo RUSSIAN TASK POWER
  • Parlamento de Galícia (22 de julho) – grupo CyberDragon
  • Parlamento de Andaluzia (22 de julho) – grupo CyberDragon
  • Ministério de Hacienda (22 de julho) – grupo CyberDragon
  • La Moncloa (22 de julho) – grupo CyberDragon
  • Polícia Nacional de Espanha (22 de julho) – grupo Russian Cyber Army Team
  • Porto de Huelva (22 de julho) – grupo NoName
  • Porto de Castelló (22 de julho) – grupo NoName
  • Porto de Palma de Maiorca (22 de julho) – grupo NoName
  • Autoridade Portuária de Vigo (22 de julho) – grupo NoName
  • Autoridade Portuária de Cartagena (22 de julho) – grupo NoName
  • Câmara Municipal de Valência (22 de julho) – grupo NoName