Visão
Se ela é capaz de iniciar uma batalha numa sala vazia, ele é como um íman de polémicas umas atrás das outras: Kemi Badenoch ou Robert Jenrick, um deles será o próximo líder do Partido Conservador do Reino Unido, que voltou à oposição após 14 anos consecutivos no poder.
Ao longo deste período, governaram David Cameron, Theresa May, Boris Johnson, Liz Truss e Rishi Sunak, nada menos do que cinco primeiros-ministros, e apenas o primeiro conseguiu terminar um mandato (o primeiro, não o segundo), reflexo dos tempos conturbados que os conservadores britânicos têm enfrentando desde o referendo que determinou a saída da União Europeia, o famoso Brexit.
Depois da copiosa derrota nas eleições gerais de julho, com o pior resultado em quase dois séculos de história (23,7% e apenas 121 deputados eleitos, contra 411 do Partido Trabalhista), não se vislumbram tempos de acalmia para os tories, apesar de ambos os candidatos à sucessão de Rishi Sunak se apresentarem como promotores da união interna.
De ascendência nigeriana, Kemi Badenoch, 44 anos, nasceu num hospital privado em Inglaterra, por decisão parental, mas cresceu no país de origem dos pais até aos 16 anos, quando regressou de vez à terra natal para completar os estudos. Segundo ela, foi viver com uma amiga da mãe e trabalhou no McDonald’s, de modo a ajudar nas despesas, ainda que os pais tivessem motorista na Nigéria.
Admiradora de Margaret Thatcher, trabalhou depois no setor bancário e aderiu ao Partido Conservador em 2005, tornando-se deputada em 2017, altura em que foi amplamente noticiado o facto de ter hackeado a página da Internet de uma deputada trabalhista. É ela a principal favorita a vencer as eleições deste sábado, 2 de novembro.
Badenoch serviu nos últimos dois governos, sendo que o de Liz Truss não durou sequer 50 dias. Diz não procurar conflitos, mas garante que responde se a provocarem. Há provas: em 2006, recém-chegada ao partido, discutiu com uma mulher durante um evento dos conservadores na Câmara Municipal de Oxford e, após levar uma chapada, foi atrás da agressora e puxou-a pelos cabelos; na semana passada, em reação às acusações de preguiçosa por parte da campanha rival, lembrou o “cheiro a indecência” que paira sobre Robert Jenrick.
“A integridade importa. Comigo, terão uma líder sem escândalos”, afirmou ao The Telegraph, numa referência aos casos polémicos que têm marcado a carreira política do seu adversário na corrida à liderança do partido.
Ligados na governação
Em tempos considerado um dos três mosqueteiros dos conservadores, um trio de centristas em ascensão dentro dos tories (um dos outros era Sunak), Jenrick é hoje visto como um militante da ala mais à direita. Chegou a fazer campanha contra a saída da União Europeia, ao lado do então primeiro-ministro James Cameron, mas é agora um feroz defensor do Brexit e um deputado convertido à luta anti-imigração, além de confesso apoiante de Donald Trump nas eleições para a presidência dos Estados Unidos da América.

Robert Jenrick integrou os últimos governos, com vários polémicas à mistura Foto: Neil Hall/Epa
Lamentando os “ataques pessoais” de Kemi Badenoch lançados contra si, já na reta final da campanha interna, Jenrick garantiu, em declarações à estação televisiva GB News, o desejo de “pôr um fim ao drama”, um tipo de “lixo” do qual “o público está farto até à morte”, mas não sem antes deixar no ar: “Se a Kemi faz isto aos colegas conservadores, isto será a morte do partido.”
Robert Jenrick integrou os últimos quatro governos, antes de os trabalhistas resgatarem o poder, e viu-se envolvido em vários escândalos, desde logo o benefício fiscal de milhões de euros que teria proporcionado a um empresário, no âmbito de um projeto imobiliário, não fora o recuo posterior de uma decisão sua, tomada na véspera de novos impostos entrarem em vigor. À época, era dele a pasta da Habitação no governo de Boris Johnson e soube-se que o empresário em causa tinha feito uma doação ao partido num jantar de angariação de fundos, no qual tinha estado com Jenrick.
Tão ou mais mediático foi o comportamento contraditório que revelou durante a pandemia da Covid-19, divulgado pouco depois. Os tabloides não lhe perdoaram ter ido visitar a família, realizando uma viagem de mais de 150 quilómetros em pleno confinamento, quando antes havia apelado a todos os cidadãos que ficassem em casa, no Dia da Mãe, “para ajudar a salvar vidas”. Boris Johnson acabaria por sacrificá-lo numa remodelação posterior.
Robert Jenrick nasceu há 42 anos, estudou nos EUA, na Universidade da Pensilvânia, e é casado com uma norte-americana. Trabalhou como solicitador na leiloeira Christie’s e chegou ao Parlamento britânico em 2014, passando depois por vários cargos em diferentes ministérios.
Kemi Badenoch não gostou de ter sido acusada de levar a campanha para o campo pessoal e justificou-se, sublinhando que os dois não estão a disputar uma eleição geral e que interessa aos militantes do partido “o tipo de pessoa” em que vão votar, além de considerar que não veiculou qualquer novidade. “Uma vez que o público não confia em nós, vai querer alguém que não foi despedido nem esteve envolvido nesse tipo de assuntos. E essa é a diferença entre nós”, alegou.
Em comum, além da militância no mesmo partido, há a certeza entre ambos de que os conservadores governaram bem o país nos últimos anos, o que os resultados eleitorais de julho contestaram com estrondo.
Estudo atrás de estudo e a confusão não se resolve: o que acontece ao mito (e será mito?) de que as mulheres suportam melhor a dor do que os homens? Ainda há poucos anos, numa publicação da Current Biology, investigadores da Universidade McGill, no Canadá, concluíam que o sexo feminino tem tendência a esquecer-se da dor mais rapidamente. E a memória era a chave para explicar porque as mulheres toleravam mais a dor.
Mas… quantas outras investigações apontam outros caminhos, biológicos e menos subjetivos do que a memória, para dizer o oposto? Este mês, a Universidade da Califórnia publicou uma investigação concluindo taxativamente que homens e mulheres processam a dor de forma diferente. E que eles levam vantagem no uso de fármacos. Não é a primeira vez que um estudo chega a esta conclusão, destruindo as ideias feitas do senso comum. Vamos então saber porquê.
A investigação centrou-se na dor crónica lombar e no facto, conhecido, de as mulheres responderem pior aos mais poderosos medicamentos contra a dor: os opioides (morfina e fentanil). Estes fármacos são eficazes porque usam moléculas sintéticas de opioides para se ligarem aos mesmos recetores que os opioides endógenos produzidos pelo nosso organismo (endorfinas ou encefalinas).
O estudo usou, nos participantes, uma droga para bloquear o efeito de todos os opioides, tanto sintéticos como endógenos. Depois mediu o efeito da meditação no alívio da dor. Os homens não conseguiram aliviar a dor através da meditação, tendo os seus opioides endógenos bloqueados, o que significa que dependem bastante deles para controlar estados de aflição. Já nas mulheres, o efeito da meditação no alívio da dor aumentou – ou seja, elas têm de recorrer a outras técnicas, já que não dependem tanto dos seus opioides endógenos.
Sublinha Fadel Zeidan, um dos autores do estudo, ao Science Daily, que embora haja “claras disparidades na forma como homens e mulheres processam a dor, ainda não vimos nenhuma diferença biológica substancial no uso dos seus sistemas endógenos até agora”. O que quer isto dizer? “Estes resultados reforçam a necessidade de existirem terapias diferenciadas para o alívio da dor, porque muitos dos tratamentos que usamos não funcionam, nem de perto, tão bem nas mulheres como nos homens”, conclui.
Os opioides sintéticos são altamente viciantes e, quando a dose recomendada deixa de funcionar, é preciso aumentá-la cada vez mais, criando dependência. As conclusões deste estudo podem ajudar a explicar porque as mulheres são mais propensas à adição dos opioides – como estes não funcionam tão bem nelas, precisam de doses cada vez maiores.
Elas não são levadas a sério
A dor é algo muito subjetivo e depende também da memória e dos fatores psicológicos. O certo é que, em 2022, um estudo canadiano dava conta de que a dor crónica afeta 20% dos adultos e é uma das principais causas de incapacidade a nível mundial. Cerca de metade das condições que provocam dor crónica são mais prevalentes nas mulheres, sendo que apenas 20% dessas condições atingem mais os homens.
“Historicamente”, refere o estudo, “as investigações sobre a dor foram conduzidas exclusivamente em animais do sexo masculino. No entanto, estudos mais recentes integram o sexo feminino e revelam diferenças substanciais nos mecanismos fisiológicos da dor, incluindo diferenças específicas entre os sexos, como genes e proteínas, além de interações entre hormonas e o sistema imunitário na transmissão dos sinais da dor”.
Investigações com imagens cerebrais revelaram disparidades relacionadas com o género nos circuitos cerebrais associados à dor, incluindo alterações cerebrais perante a dor crónica. “Não só o género influencia como um indivíduo contextualiza e lida com a dor, como influencia também a suscetibilidade para desenvolver dor crónica”, continua o estudo do Krembil Brain Institute.
Cerca de metade das condições que provocam dor crónica são mais prevalentes nas mulheres, sendo que apenas 20% dessas condições atingem mais os homens
Doenças como a fibromialgia afetam muito mais o sexo feminino (cerca de 4% da população adulta feminina e menos de 1% da masculina). Outras condições dolorosas são também mais prevalentes nas mulheres, como as cefaleias, a artrite reumatoide, a lombalgia ou a osteoartrite. Por outro lado, a dor nas mulheres é levada menos a sério pelos médicos.
Isso mesmo mostra uma pesquisa publicada este ano na Proceedings of the National Academy of Sciences. Com base em 20 mil diagnósticos, a investigação norte-americana e israelita concluiu que elas não só esperam mais tempo no hospital para serem atendidas quando sentem dor como têm menor probabilidade de receber analgésicos do que os homens. “As mulheres são vistas como exageradas ou histéricas e os homens como mais estoicos quando reclamam de dor”, afirmou Alex Gileles-Hillel, coautor do estudo, na Nature.
Sempre houve um viés de género na ciência médica, começando pelos ensaios clínicos de tratamentos ou fármacos que priorizavam o sexo masculino. O corpo do homem é o padrão e isso revela-se, ainda hoje, na medicina de precisão para tratar o cancro, por exemplo, ou nos modelos médicos que recorrem à Inteligência Artificial. Por outro lado, as “doenças das mulheres” sempre foram menos estudadas e é significativo que a primeira imagem da anatomia completa do clitóris só tenha sido publicada em 1998.
Como fica então o mito de que as mulheres aguentam mais a dor, nascido talvez das dores do parto e caricaturado com os homens a chamarem pela mãe sempre que se constipam? Elas sofrem mais, sem dúvida, aguentar já é outra conversa.
A menopausa e a osteoporose
A ligação das hormonas ao declínio dos ossos
Dois terços das pessoas que sofrem de osteoporose são mulheres e há uma razão específica para isso: a menopausa. Com esta alteração hormonal, os ossos perdem entre 10% a 20% da sua força. Um artigo do jornal The Guardian, que se baseia numa recolha de estudos científicos, adianta algumas formas de prevenir a fratura dos ossos (que, indicam as investigações, acontecerá a uma em cada duas mulheres acima dos 50 anos, no Reino Unido): fortalecimento dos músculos, exercícios com pesos, vitamina D, comida rica em magnésio e cálcio e, sobretudo, o recurso às terapias de substituição hormonal. Esta última, sobretudo com o papel do estrogénio, não só aumenta a densidade óssea como alivia alguns sintomas da menopausa. Uma meta-análise de 57 estudos publicada na Endocrine Review mostrou que as terapias de substituição hormonal aumentam, em média, 7% a densidade óssea no prazo de dois anos, além de reduzirem para um terço as fraturas da coluna vertebral. O exercício também é uma excelente forma de prevenir a osteoporose após a menopausa. Os estudos apontam sobretudo para os treinos de alto impacto, os chamados treinos intervalados de alta intensidade (HIIT), que são rápidos a fortalecer a estrutura óssea.
1. O Conde de Monte-Cristo
É a produção francesa mais cara do ano, e uma das mais caras de sempre, com um orçamento superior a €30 milhões. Tudo para adaptar ao cinema O Conde de Monte-Cristo, um dos grandes clássicos do escritor Alexandre Dumas (publicado em 1846), aqui transformado em três horas de cinema. Empolgante e aventuroso, ao ponto de já ter levado nove milhões de pessoas ao cinema em França. O feito é conseguido por Alexandre de La Patellière e Matthieu Delaporte, dupla com algum percurso no cinema francês mas que nunca tomara em mãos tamanha empreitada. De Alexandre de La Patellière e Matthieu Delaporte, com Pierre Niney, Bastien Bouillon, Anaïs Demoustier > 178 min
2. Anora
Não é todos os anos que um filme rotulado como “comédia romântica” recebe a Palma de Ouro no Festival de Cannes. O mérito é do realizador norte-americano Sean Baker. Mas Anora, obviamente, não é uma comédia romântica qualquer. O filme conta a história de amor entre uma trabalhadora sexual de Nova Iorque e o filho de um oligarca russo. Baker é uma referência do cinema independente que já tinha mostrado o seu talento no extraordinário The Florida Project. Daqui deve partir para voos mais altos. De Sean Baker com Mikey Madison, Mark Eydelshteyn, Yuriy Borisov > 139 min
3. A Substância
O regresso da atriz Demi Moore a um papel de protagonista faz-se num filme que tem todas as características do body horror, um subgénero dos thrillers, em que as intervenções no corpo/mente humanos estão em destaque. É a segunda longa da realizadora francesa Coralie Fargeat, também autora do argumento que lhe valeu um prémio na edição deste ano do Festival de Cannes. A “substância” do título, traficada no mercado negro, permite a quem a toma (como a protagonista, depois de ser despedida por a considerarem demasiado velha…) tornar-se uma versão muito aperfeiçoada de si próprio. Mas claro que não vem com literatura inclusa a avisar para os terríveis efeitos secundários… P.D.A. De Coralie Fargeat, com Demi Moore, Margaret Qualley, Dennis Quaid, Hugo Diego Garcia > 141 min
4. Um Café e um Par de Sapatos Novos
Do albanês Gentian Koçi (Daybreak), conta a história verídica de dois irmãos gémeos surdos desde nascença, com uma doença degenerativa nos olhos que os cega progressivamente. Trata-se de uma condição muito rara e limitativa para quem depende da língua gestual para comunicar. Além das atuações dos irmãos Rafael e Edgar Morais, já muito exaltadas pela crítica internacional, há a destacar a da atriz Drita Kabashi, que desempenha o papel de Ana, a namorada de um deles e cuidadora dedicada dos dois, até ao fim. Um melodrama angustiante, que se apreende quase sem som, tal como é o mundo de Agim e Gëzim. Mas, ainda assim, para ser visto com admiração pela fotografia que nos vai sendo revelada, quer nas paisagens campestres da Albânia, quer na escuridão dos dias na casa de Tirana em que vivem os três. Registe-se ainda que o filme já recebeu prémios em festivais, em Itália, na Macedónia e na Grécia, assim como os atores portugueses, em Pristina, no Kosovo. L.O. De Gentian Koçi, com Rafael Morais, Edgar Morais, Drita Kabashi > 99 min
5. Os Indesejáveis
Ladj Ly tornou-se a mais mediática voz no cinema sobre os bairros suburbanos franceses quando, em 2019, realizou Os Miseráveis, com grande sucesso de bilheteira, prémios em Cannes e nomeação para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Chega agora às salas Os Indesejáveis, uma sequência natural, que aborda a mesma temática, mas focando-se na questão da habitação. Ladj Ly parte com a vantagem de ser alguém que vem do interior dos bairros, capaz de nos dar uma perspetiva mais realista e autêntica. Mas em muitas situações parece optar por não o fazer, carecendo os filmes de algum naturalismo formal, de que muito beneficiariam. Tal como dissemos de Os Miseráveis, não é Mathieu Kassovitz quem quer, referindo-nos naturalmente àquele que ainda hoje é a maior referência, depois de realizar O Ódio (1995), deste quase subgénero cinematográfico.
Os Indesejáveis não deixa, contudo, de ter inegáveis méritos, sobretudo o de denunciar a forma como o poder político lida com os “bairros”. Ladj Ly imiscui-se na trama política, dando uma perspetiva de todas as artimanhas em volta dos negócios imobiliários que, depois da gentrificação dos centros das cidades, atacam os subúrbios mais pobres. Um autarca sem escrúpulos serve-se de mecanismos rebuscados no limite da lei para desalojar moradores e implodir prédios… O conflito social é inevitável.
O filme mostra-nos o desespero. E, perante isso, aponta-nos dois caminhos possíveis: o de Haby, jovem ativista, que opta pela luta política, candidatando-se à autarquia; e o do seu namorado, Blaz, que no limite do desespero opta por uma espécie de luta armada. Fazer um paralelo com a realidade portuguesa não é difícil. Tal como não é difícil entender a moral da história: o poder político deve ouvir e servir todos os cidadãos, até porque as pessoas desesperadas têm pouco a perder. De Ladj Ly, com Anta Diaw, Alexis Manenti, Aristote Luyindula > 105 min
Foram 29 jogadores contratados e 26 transferidos, os que chegaram e partiram com verbas monetárias envolvidas, ao longo de quatro anos e meio em Alvalade. A era de Rúben Amorim no comando técnico do Sporting, iniciada em março de 2020 e com data definida para terminar no próximo dia 11, fecha com um lucro de 76,2 milhões de euros, no que respeita a entradas e saídas de futebolistas.
O treinador português de 39 anos está de partida para a Premier League inglesa, como confirmaram os dois clubes nesta sexta-feira, 1, e deixa um legado bastante positivo, não apenas no plano despotivo como também no financeiro, nesta sua passagem pelos leões, uma das mais prolongadas em toda a história do clube. Em média, o lucro total traduz-se em €17 milhões por época (contabilizando quatro e meia). Noutra perpetiva, significa €8,5 milhões por cada janela de transferências (nove).
Se, por um lado, foi com Amorim que o Sporting investiu como nunca (€244,5M), não é menos verdade que também foi com ele que realizou a maioria das vendas mais caras de sempre do clube (atingindo um total de €320,7M).
Jogadores do atual plantel como Viktor Gyökeres (€24M), Morten Hjulmand (€19,5M), Conrad Harder (€19M), Zeno Debast (€15,5M), Maxi Araújo (€13,6M) e Pedro Gonçalves (€13,5M), a par de Paulinho (€16M) e Manuel Ugarte (€12,5M), constituem hoje o top-8 das maiores contratações do Sporting, com base em dados dos relatórios e contas da SAD sportinguista para o futebol e do site especializado Transfermarkt.
Em sentido inverso, e já descontando os valores a pagar a outros clubes com percentagens sobre os direitos económicos do jogador e sobre as mais-valias da transação (para melhor se aferir os ganhos, ainda que não considerando as comissões de intermediação nem o mecanismo de solidariedade da FIFA), os leões arrecadaram €48 e €45 milhões, respetivamente, com as transferências de Ugarte e de Nuno Mendes para o Paris Saint-Germain, €47,4M com a ida de Matheus Nunes para o Wolverhampton e depois para o Manchester City, e €35,5 com a saída de Pedro Porro para o Tottenham (numa primeira fase, por empréstimo).
Este quarteto faz agora parte das seis vendas mais avultadas do clube, lideradas pela saída de Bruno Fernandes para o Manchester United, em janeiro de 2020, pouco antes da chegada a Alvalade de Rúben Amorim, que em breve partirá com o mesmo destino.