Visão
Durante quase todo o jogo, António Garcês, 29 anos, debruçou-se sobre a varanda que dava para a bancada do Estádio de Dragão, de braços abertos e cachecol do Futebol Clube do Porto (FCP) nas mãos, a entoar cânticos com tanto entusiasmo que contagiava os restantes adeptos. Não era a estreia a acompanhar o emblema desportivo pelo qual tem uma paixão gigante, mas algumas más experiências deixaram-no receoso de voltar a um recinto de futebol. Quem o visse agora, delirante, certamente não o imaginaria, e os pais mostravam-se encantados por, finalmente, gozarem novamente este momento de euforia coletiva, graças à criação da INZONE.
Trata-se do primeiro espaço sensorial no futebol português, destinado a pessoas com dificuldades no processamento da informação sensorial (Perturbação do Espetro do Autismo, disfunção do processamento sensorial, défice intelectual, doença de saúde mental…), que aqui têm a possibilidade de assistir a uma partida, ao vivo, com segurança e tranquilidade.

Neste caso, António, portador da Síndrome do X Frágil (com ansiedade social e sensibilidade aos sons altos), teve a sorte de contar igualmente com a presença de cinco amigos da Associação de Apoio à Juventude Deficiente (AAJUDE), de Matosinhos, com diferentes patologias, mais os seus acompanhantes. “Fizemos-lhes uma surpresa, pensavam que vinham ao centro comercial e só se aperceberam quando chegámos… ficaram felicíssimos”, conta Elisa Rocha, mãe de Vasco, 30 anos, que por esta altura já envergava orgulhoso uma camisola do FCP. “Gosta muito do clube e vê os jogos em casa com o pai, mas os períodos de atenção são pequenos. Chegou a vir ao estádio uma vez, mas ao intervalo quis ir embora, quando os jogadores se retiraram”, recorda Elisa. A hiperatividade e a agitação associada à Síndrome de Dravet, desta vez, ficaram controladas, e Vasco até se atreveu a ocupar um lugar na bancada.
Antes de iniciar a partida, quando se ouvia o hino do FCP, Maria Miguel, 36 anos, acompanhava a letra, com a alegria estampada no rosto. Os pais têm lugar cativo no estádio, mas nunca tinham arriscado trazer consigo a filha, com défice cognitivo, dadas as suas dificuldades em lidar com multidões e a intolerância a ruídos fortes. “Sou o sócio 574 do clube, por isso pode imaginar o que significa ter aqui a Maria. Mas, mais importante, foi trazer os restantes meninos da AAJUDE… são momentos que marcam”, testemunha o pai, José Fernandes, que é também presidente da associação.
Na verdade, os “meninos” são todos adultos e, para alguns, como Miguel Ponce, 55 anos, adepto do FCP “desde pequenino”, esta foi a primeira vez que conseguiram apoiar ao vivo o seu clube do coração. A INZONE, criada em parceria com a Betano (principal patrocinadora), não está aberta apenas a associações. “Queremos dar a conhecer ao maior número possível de pessoas, para que qualquer família possa vir ao estádio, e adaptamos o espaço a quem recebemos”, diz Teresa Santos, a responsável pela área de sustentabilidade do clube.
Lugares especiais
O acesso ao espaço sensorial é facilitado, uma vez que são reservados lugares de estacionamento no interior do estádio, com um elevador direto próximo, para esta claque especial poder chegar pouco antes do jogo e não se cansar.
Já na INZONE, há uma divisão em três: uma sala sensorial com insonorização que abafa os sons do estádio; uma zona intermédia (a tal varanda que a maioria do grupo da AAJUDE escolheu), em que estão afastados do restante público; e, logo colados, uns lugares já na bancada, junto dos outros adeptos, onde até podem estar mais familiares e amigos. A ideia é que a pessoa se possa ir adaptando aos estímulos à medida que o jogo avança e ir transitando (ou recuando), conforme as reações.
O projeto conta com a parceria da Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto, que disponibiliza terapeutas ocupacionais, cujo número depende do grau de incapacidade de quem vem ocupar a INZONE, e que criou também uma bolsa de voluntários (normalmente, estudantes finalistas e de mestrado) para ajudarem e estarem atentos a qualquer mal-estar. “Na altura da construção, fomos consultores na criação deste circuito interno específico; durante os jogos, o nosso papel é antecipar as necessidades”, aponta Ângela, uma das profissionais que marca presença e observa atentamente as expressões corporais que possam revelar agitação interior.
Após um ano à experiência, em que foram gratuitos, os ingressos para os lugares vendem-se agora ao preço (variável) dos da arquibancada. Procura não tem faltado, existindo já lista de espera. A logística é relativamente simples. Os interessados devem enviar um email (para inzone@fcporto.pt), com a descrição da condição da pessoa em causa e a informação de quem a irá acompanhar, e será feita uma avaliação por Daniela Pinto, a terapeuta ocupacional dedicada ao projeto, para saber se se enquadra no propósito do espaço e se não conseguem assistir aos jogos de outro ponto do estádio. “Por norma, tem sido muito tranquilo, porque recebemos informações sobre quem vem e conseguimos antecipar as dificuldades que possam sentir”, explica Daniela.
Foi o caso de Rui Manuel, 37 anos, com trissomia 21, cuja intolerância a ruídos fortes e fobia a multidões recomendava que começasse pela sala sensorial, e que, só quando estava mais calmo, deu o salto para a zona intermédia, mas com headphones para abafar os sons. “Gosta imenso de futebol, em casa costuma vibrar”, contam os pais. “Está a ambientar-se. É uma pessoa de rotinas, todos os dias faz rigorosamente a mesma coisa, por isso estas saídas são um problema”, dizem.
Ao intervalo, as mascotes Draco e Viena apareceram na INZONE e Rui não conteve os abraços. Todos posaram para a foto com um sorriso estampado no rosto. Pouco depois, o FCP marcou o segundo golo ao Farense, que lhe garantiu a vitória (por 2-1). A festa, ao apito final, é total.
Caminhos para a integração
O FCP ficou no terceiro lugar do ranking mundial de sustentabilidade elaborado pela Global Sustainability Benchmark in Sports, relativo à época anterior

“Este é mais um passo firme naquilo que temos trabalhado no estádio relativamente à inclusão”, aponta Teresa Santos, a responsável pela área de sustentabilidade do FCP. “Temos audiodescrição dos jogos para cegos, acessível gratuitamente numa frequência especial de rádio; fomos o primeiro estádio a dispor de ColorAdd, um código de cor para daltónicos; temos voluntários na zona para pessoas com mobilidade reduzida, para lhes dar assistência no que for necessário; nos ecrãs passamos mensagens de segurança em língua gestual, e avançamos agora com intérpretes de língua gestual nas entrevistas no final do jogo”, enumera.
Um compromisso com a integração, mantido durante toda a época desportiva, que pretende ser um exemplo para a comunidade
O passe ferroviário de 20 euros faz parte do pacote de medidas na área da mobilidade e transição energética que vão estar em cima da mesa do Conselho de Ministros extraordinário desta sexta-feira.
Segundo um documento da CP, a que a Lusa teve acesso, o Passe Ferroviário Verde vai ser válido no serviço Intercidades, em segunda classe, sendo obrigatória a “reserva de lugar antecipada”, mas com um limite de antecedência máxima de 24 horas. Será ainda permitido reservar lugar, sem custos, no máximo para duas viagens distintas por dia.
A reserva “terá de ser feita nas bilheteiras da CP e nas novas Máquinas de Venda Automática instaladas nas estações da área Metropolitana de Lisboa”. Posteriormente – num prazo que o documento indica que será breve -a reserva de viagem para o Intercidades ficará disponível na bilheteira online e na App da CP.
De fora do alcance deste passe ferroviário ficam os serviços Alfa Pendular e Internacional Celta, e a primeira classe dos serviços Intercidades e InterRegional.
Relativamente aos comboios urbanos, o documento a que a Lusa teve acesso indica que o Passe Ferroviário Verde pode ser usado em todos os urbanos de Coimbra, mas nos de Lisboa e do Porto a utilização está limitada às viagens fora das respetivas áreas metropolitanas.
Do aparecimento do acne às alterações de humor, a chegada da primeira menstruação desencadeia uma série de alterações hormonais que fazem parte do processo de crescimento feminino. Agora, uma nova investigação científica sugere que a idade em que surge a primeira menstruação também tem influência no crescimento em altura das jovens.
Um grupo de cientistas da Universidade de Gothenburg, na Suécia, analisou o crescimento de um conjunto de raparigas antes e após o seu primeiro período menstrual com o objetivo de verificar o impacto que a menstruação teve na sua altura. O estudo, publicado na revista científica Frontiers in Pediatrics, sugere uma grande variação – entre os 0,2 e os 31 centímetros – no seu crescimento, com uma em cada duas raparigas a experienciar um crescimento em altura maior ou menor que o considerado “normal” para a faixa etária – entre 6 a 8 centímetros.
Altura varia consoante a idade em que surge a primeira menstruação
Para a investigação foram recolhidos e analisados dados de 793 raparigas da região de Gothenburg e Halland, na Suécia, que foram seguidas desde o seu nascimento até à idade adulta. As participantes foram submetidas a vários inquéritos e entrevistas, sendo também analisados os seus dados e a altura dos pais. Em média, a primeira menstruação surgiu aos 13 anos – com a rapariga mais nova a ficar menstruada pela primeira vez aos 8 anos e a mais velha aos 17.
Segundo as conclusões do estudo, as raparigas que tiveram a sua primeira menstruação antes dos 12 anos de idade tiveram um crescimento em altura – de quase 13 centímetros – maior do que o considerado normal para a idade. Já as participantes do estudo que tiveram a sua primeira menstruação depois dos 14 anos mostraram um crescimento de apenas 3 centímetros.
“Esta variação [entre os 0,2 e os 31 centímetros] no crescimento após a menstruação é muito maior do que os estudos anteriores demonstraram. As variações dependem muito da altura em que lhes vem o período. Há uma grande diferença entre as que têm o período mais cedo e as que o têm mais tarde”, explicou Jenni Gårdstedt Berghog, médica do Hospital de Halland e uma das autoras do estudo.
O IMC também tem influência no crescimento
As descobertas sugerem ainda que o IMC – índice de massa corporal – na infância também desempenha um papel importante no crescimento das raparigas. Um IMC baixo durante a infância e a altura dos pais foram fatores associados a um início mais tardio da menstruação. Já um IMC elevado impulsionou o crescimento, sendo seguido de um início precoce da menstruação.
“Com este estudo, mostrámos que existe uma enorme variação e que as raparigas que entram na puberdade mais cedo e têm o primeiro período mais cedo crescem significativamente mais do que se pensava anteriormente, e que as raparigas que têm o primeiro período mais tarde não crescem assim tanto” referiu Anton Holmgren, investigador pediátrico da Universidade de Gotemburgo e uns dos envolvidos no estudo.
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O encontro durou 20 minutos. Uma coisa era certa: Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos, dois adeptos do FC do Porto, não iriam ver o jogo juntos (2.ª jornada da Liga Europa, no Dragão, contra o Manchester United). Quando Pedro Nuno Santos anunciou que não faria nenhuma declaração, para já, ter-se-á pensado que pretendia ver o futebol descansado, evitando falar ao País num momento em que o País estava distraído… com o futebol. Luís Montenegro anunciou que faria uma declaração às 19 e 30, meia hora antes, portanto de o grande desafio começar. Mas acabou por transferir a intervenção para as 20 horas, apostando nos telejornais em canal aberto. E a “proposta irrecusável” que saiu dali foi, no mínimo, surpreendente: acolhimento das medidas do PS relacionadas com a Habitação e o SNS; redução do IRC – passa para 1%, em vez de 2%, com um impacto de 330 milhões de euros em vez dos 500 milhões previstos anteriormente; acolhimento da proposta do PS de diferenciar as empresas que apostem na valorização dos salários e no investimento. No IRS jovem, há uma forte modelação da medida anteriormente proposta, aproximando-a da redução que o próprio PS previa no seu programa eleitoral, sem distinção entre licenciados e não licenciados e alargando a medida a todos os jovens
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Em 1957, o Sputnik-1 foi o primeiro satélite a ser lançado para o Espaço. Agora, 67 anos depois, existem milhares de satélites em órbita, aliados a muitos milhões de euros de investimento. Devido à imensa quantidade de lixo espacial em torno da Terra (como restos de foguetões e antigos satélites), o que pode afetar significativamente a vida útil dos satélites ativos, era necessária uma solução que evitasse este problema.

A Neuraspace, startup portuguesa fundada em 2020, com sede em Coimbra, está a desenvolver um sistema que tem a capacidade de indicar situações de perigo iminente para os satélites com alguns dias de antecedência, além de aconselhar as melhores rotas de desvio. Nuno Sebastião, fundador da empresa (que é também o diretor executivo do ‘unicórnio’ Feedzai), trabalhou anteriormente na Agência Espacial Europeia (ESA) e, desde então, mantém uma forte ligação com o setor aeroespacial. Antigos colegas da ESA desafiaram-no a desenvolver uma solução que diminuísse a colisão de satélites com detritos espaciais, surgindo assim a Neuraspace.

Estima-se que existam no Espaço cerca de 36 mil objetos com dimensões superiores a 10 centímetros, enquanto que, com dimensões menores, calcula-se que sejam mais de 100 milhões. Em entrevista à Exame Informática, o diretor de negócios da Neuraspace, Carlos Cerqueira, explica o porquê de isto ser um problema: “Existindo 10 mil satélites a circular com esta quantidade de lixo. Sabendo que os objetos no Espaço não estão parados (circulam a cerca de 25 mil km/h) e com a progressão de lançamentos de satélites prevista até 2030 [aproximadamente 15 mil satélites], era necessária uma solução que combatesse este problema”. O número crescente de satélites em órbita aumenta o risco de acidentes e as operadoras de satélites estão a investir significativamente em soluções para evitar estas situações. “A razão pela qual não ouvimos todos os dias notícias sobre colisões é porque as empresas estão a apostar em programas de prevenção”, destaca o responsável.
Desde a fundação, a equipa da Neuraspace focou-se em construir um produto robusto que pudesse ser testado diretamente com os operadores de satélites. Em julho de 2022, lançaram a primeira solução, baseada em Inteligência Artificial (IA), que monitoriza os satélites, identifica potenciais colisões e sugere manobras para evitá-las. A grande inovação está na eficiência com que o software emite as sugestões de manobras, minimizando o impacto no tempo de vida útil dos satélites, ao otimizar o consumo de combustível. “Quanto menos manobras fizer o satélite, maior será a sua vida útil. O nosso software sugere a melhor hora para realizar a manobra, evitando que o satélite tenha de se desviar durante operações críticas, como a captação de imagens”, detalha o responsável da tecnológica.
A caminho da autonomia total dos satélites
O grande objetivo da Neuraspace é tornar os satélites autónomos e capazes de tomar decisões de desvio de rota de forma completamente automática, sem intervenção humana. “Ainda não chegámos a esse ponto, mas estamos a trabalhar nisso. Neste momento, o nosso software é de apoio à decisão. Informamos as operadoras sobre potenciais colisões e sugerimos manobras, que são depois validadas por humanos”, explica Carlos Cerqueira.
No entanto, e de acordo com o responsável, são as próprias empresas de satélites que “mostram ainda alguma relutância em entregar o controlo total ao software”, preferindo manter um operador humano no processo de decisão. O software da Neuraspace destaca-se pela precisão na monitorização dos objetos em órbita, utilizando o Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS na sigla em inglês). A empresa utiliza também uma espécie de ‘catálogo’ que indica os objetos existentes no Espaço, permitindo identificar os satélites com muito mais precisão.

O mercado da Neuraspace
O primeiro cliente da Neuraspace foi a portuguesa Geosat, que apostou na startup quando ela ainda estava a dar os primeiros passos. Atualmente, a empresa monitoriza mais de 300 satélites em todo o mundo e trabalha com grandes empresas internacionais, como a NanoAvionics e a americana Spyre. “Estamos entre as três maiores empresas do mundo nesta área, e isso só é possível com talento e investimento”, afirma. Em termos de financiamento, a empresa conseguiu atrair 2,5 milhões de euros em 2022, através da Armilar Venture Partners, o que permitiu contratar talentos e lançar a primeira versão do produto. Mais recentemente, a Neuraspace obteve um apoio importante do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), no valor de 25 milhões de euros, que tem sido utilizado para expandir a equipa e continuar a melhorar o produto.
Embora seja uma empresa de nível global, a Neuraspace mantém uma forte ligação a Portugal, especialmente a Coimbra, onde está inserida num ecossistema de inovação na eterna cidade dos estudantes. A empresa colabora também com várias universidades e um exemplo é a parceria com a Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra para o desenvolvimento de projetos de investigação de longo prazo, importantes para o crescimento da Neuraspace.
“O talento que temos em Portugal é incrível e temos trabalhado para o conseguir reter. Temos trabalhado também para aumentar o desenvolvimento das zonas do País com baixa densidade populacional”, refere o diretor de negócios da startup. A Neuraspace tem uma parceria com os municípios de Ponte de Sor e Pampilhosa da Serra, onde a empresa tem promovido iniciativas que permitem aos colaboradores trabalhar remotamente em zonas menos povoadas. “Esta parceria tem como objetivo mostrar que é possível trabalhar em locais mais tranquilos e, ao mesmo tempo, desenvolver tecnologia de ponta, porque na verdade tendo acesso à Internet tudo é possível”, explica.

O futuro da Neuraspace passa por continuar a crescer, com o objetivo de contratar mais pessoas, como engenheiros aeroespaciais e informáticos com altos níveis de conhecimento em Inteligência Artificial. “Estamos a crescer e queremos manter esse ritmo, com um foco muito claro: qualidade de engenharia e talento”, conclui o responsável. Com uma visão ambiciosa de criar satélites completamente autónomos e uma presença global crescente, a Neuraspace promete continuar a ser uma das referências mundiais na monitorização e prevenção de colisões no Espaço.
Um novo telescópio
A Neuraspace lançou, no início de setembro, em colaboração com a Força Aérea Portuguesa, um projeto que visa monitorizar o Espaço com maior precisão a partir da Base Aérea de Beja, com a instalação de um telescópio ótico. Esta colaboração militar torna-se crucial num contexto em que o Espaço se assume como uma prioridade estratégica a nível global. Um exemplo prático desta parceria pode ser visto quando um F-16 sai da Base Aérea de Beja, sendo importante assegurar que não existam satélites não autorizados a sobrevoar a área, recolhendo informações indevidamente, explicou Carlos Cerqueira.
A aliança entre a empresa e a Força Aérea não só fortalece a segurança militar, como também representa um avanço significativo na monitorização e proteção do Espaço. No entanto, enquanto os radares podem ser instalados em qualquer lugar, os telescópios requerem condições específicas, como baixos níveis de ruído, para funcionarem de forma eficaz. O Alentejo, reconhecido por ser uma zona calma, foi o local escolhido para esta operação.
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A quarta geração do anel inteligente Oura aparece com um design melhorado, uma construção mais sólida (agora é totalmente feito em titânio) e com sensores mais finos, que recolhem mais informações. Estas alterações tornam a usabilidade do anel mais confortável e precisa, segundo a marca. Na versão Ring 3, há uma saliência de 1,3 mm na parte interior do anel, que está em contacto com o dedo, enquanto na nova geração esta se fica pelos 0,3 mm.
Segundo a Oura, o Ring 4 faz leituras de sinais de 18 pontos, mais do que os oito lidos pelo Ring 3, e integra a informação no algoritmo Smart Sensing, que otimiza automaticamente qual o melhor caminho a escolher para manter uma leitura mais constante e precisa. A empresa afirma que o novo hardware aumenta em 30% a eficácia da monitorização do nível de oxigénio, tem 31% menos falhas nas leituras noturnas do batimento cardíaco e 7% menos falhas durante o dia. Embora sem detalhar o tamanho de bateria deste novo modelo, a Oura revela que o Ring 4 pode durar até oito dias sem recarregar.
A aplicação da Oura também foi redesenhada com a divisão de dados a ser mostrada agora em três categorias: Today, Vitals e My Health, em que as duas primeiras se focam num resumo diário e do momento do estado do utilizador, enquanto a terceira se foca na vista de longo prazo.
No Ring 4, algumas funcionalidades de monitorização só vão estar acessíveis aos utilizadores que optem pela subscrição (mensal de 5,99 euros ou anual de 69,99 euros) do serviço Oura Membership.
O Ring 4 está disponível em 12 tamanhos (do 4 ao 15) e seis cores, com preços desde os 399 euros, e as primeiras encomendas serão entregues a partir de 15 de outubro.
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Caso esteja prestes a embarcar num voo e se tenha esquecido de criar uma lista de reprodução para ouvir no ar, o Spotify quer dar uma ajuda. A funcionalidade Offline Backup, anunciada nesta quinta-feira, vai automaticamente gerar uma lista de reprodução com as músicas ouvidas mais recentemente ou com as que estavam colocadas em fila de reprodução. A lista vai ‘evoluindo’ ao longo do tempo e ajustando-se melhor aos hábitos do utilizador. Nesta fase, a Offline Backup vai estar disponível para os utilizadores de subscrições Spotify Premium.
De recordar que os utilizadores já podem guardar no dispositivo músicas para ouvir no Spotify mesmo quando estão offline, mas essa opção só é válida quando há ligação ativa à Internet. Este modo ajuda nas alturas em que o utilizador perde ligação sem contar ou quando se esqueceu de o fazer proativamente. A lista gerada automaticamente pode ser filtrada por artista ou por género e pode mesmo ser adicionada à Biblioteca, caso o utilizador goste da seleção.
O YouTube, com a Offline Mixtape, e a Netflix, que descarrega automaticamente séries e filmes com base no que vimos anteriormente, já disponibilizam opções semelhantes.