O final do ano traz o peso peculiar do “quase” – esse conceito tão encantador quanto implacável. Quando recordamos os projetos que quase alcançámos e os objetivos que ficaram perto da concretização, o “quase” ganha peso porque toca diretamente naquilo que mais valorizamos – o esforço, o desejo e a expectativa.
Vivemos numa sociedade que distorce a vitória, associando sucesso e prazer a aplausos e reconhecimento imediato. Estamos tão habituados a valorizar o tangível e o material, que o valor emocional das nossas conquistas passa despercebido. Tornamo-nos obcecados pelo “conseguir”, como se a verdadeira vitória estivesse apenas no fim do caminho. A diferença entre o “quase” e o “consegui” pode ser mínima, mas o impacto emocional é profundo. A nossa mente, condicionada a alcançar resultados absolutos, vê o “quase” como fracasso. Se estivermos atentos, a vida ensina-nos que o verdadeiro valor não está no fim, mas no percurso – na coragem de tentar, na persistência e nas lições que aprendemos ao longo do caminho.
Na maioria dos “quase”, há vitórias silenciosas que não vemos, mas que nos transformam profundamente.
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O nosso cérebro está programado para resultados concretos. Quando traçamos objetivos, ativamos o sistema de recompensa, que nos dá pequenas doses de dopamina – o químico da felicidade – sempre que sentimos progresso. Mas, quando falhamos ou paramos a meio, o cérebro regista isso como um fracasso, o que pode desencadear stress e uma sensação de insatisfação crónica.
O que fazer com o peso do quase?
Quem disse que “quase” é falhar? “Quase” é aprender, crescer e ajustar. Cada tentativa traz ferramentas que ajudam a construir algo maior no futuro.
Ajuste as expectativas. Não se defina por números ou metas inalcançáveis. Pergunte-se: O que este objetivo realmente representa para mim? Ele está alinhado com os meus valores e possibilidades atuais?
O caminho não é uma linha reta. O simples facto de tentar já é uma conquista. O progresso não é linear e cada passo merece ser reconhecido.
Seja mais gentil nas promessas. Em vez de resoluções baseadas no que deve fazer, crie metas alinhadas com o que lhe traz bem-estar. Comprometa-se com mais tempo, mais descanso e mais espaço para se encontrar.
O valor do quase é o que nos humaniza. É no processo, nos ajustes e nas tentativas que encontramos o nosso verdadeiro crescimento. Não precisamos de um ano novo para começar de novo – precisamos apenas da coragem para nos aceitar como somos, com tudo o que fizemos e o que ficou por fazer.
Que o próximo ano seja menos sobre fazer tudo e mais sobre ser mais.
Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.
Sundar Pichai e alguns líderes da Google apresentaram-se na última reunião de estratégia da empresa do ano, realizada a 18 de dezembro. Os executivos quiseram preparar os trabalhadores para o que aí vem em 2025, alertando que a fasquia está elevada e que se espera muito escrutínio das autoridades em diversas frentes.
“Julgo que 2025 vai ser crítico. Penso que é verdadeiramente importante internalizarmos a urgência deste momento e precisamos de nos movimentar rapidamente enquanto empresa. A fasquia está elevada. São momentos de disrupção. Em 2025, temos de estar focados em desbloquear os benefícios desta tecnologia e resolver problemas reais dos utilizadores”, afirmou Pichai referindo-se à Inteligência Artificial.
O diretor da empresa não deixou de fora o aspeto da regulação e do escrutínio a que a empresa deve estar sujeita em 2025. “Não ignoro que estamos a ser escrutinados em todo o mundo. Vem com o nosso tamanho e sucesso. É parte de uma tendência maior onde as tecnológicas estão a impactar a sociedade em escala. Assim, mais que nunca, ao passar este momento, temos de nos assegurar de que não nos distraímos”, cita a CNBC que teve acesso a uma gravação de áudio da reunião.
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Com a OpenAI na liderança do segmento da IA, e a anunciar a intenção de lançar um motor de busca próprio, tal como outras empresas do setor, a Google está a ver os rivais a aproximarem-se do seu negócio basilar. A gigante está a desenvolver o Gemini e a tentar criar novas vias de negócio por aí. A aplicação do Gemini deve chegar a 500 milhões de utilizadores nos próximos seis meses, colocando-se numa lista de 15 apps da marca a atingir este volume. “Escalar o Gemini no lado do consumidor vai ser o nosso grande foco no próximo ano”, definiu Pichai. “Espero alguns avanços e recuos. Julgo que seremos topo de gama. Historicamente, não temos de ser sempre os primeiros a chegar, mas temos de executar bem e ser verdadeiramente o melhor produto na classe”.
Ao responder a perguntas colocadas pelos funcionários, Demis Hassabis, da DeepMind, explicou que as equipas estão a “carregar” a app Gemini e que os próprios produtos baseados no algoritmo vão evoluir massivamente no próximo ano ou dois, descrevendo depois uma visão de um assistente universal que pode operar em “qualquer domínio, qualquer modalidade ou qualquer dispositivo”. O executivo também respondeu que a empresa não planeia cobrar mensalidades próximas dos 200 dólares, como alguns rivais, pelo acesso a produtos de IA.
O responsável da Google Labs, Josh Woodward, também esteve em palco para demonstrar algumas das novidades em que as equipas estão a trabalhar, como um assistente para criar código, uma ferramenta para tirar anotações, uma extensão para Chrome para realizar múltiplas tarefas.
A sonda Parker Solar passou num voo rasante próximo do Sol, a 6,1 milhões de quilómetros, recolhendo um conjunto de dados sem precedentes sobre a estrela. O ponto mais próximo de aproximação aconteceu a 24 de dezembro e a NASA esperava receber sinais quando a sonda se afastasse e se colocasse novamente na sua trajetória, algo que veio a acontecer.
Apesar de 6,1 milhões de quilómetros parecer muito, a NASA contextualiza que “se o Sistema Solar fosse colocado à escala, com a distância entre o Sol e a Terra a serem as dimensões de um campo de futebol, a sonda passou a apenas quatro metros da linha de fundo”, cita o Engadget.
Na sua órbita atual, a sonda irá passar perto do Sol a cada três meses, estando previstos mais dois voos rasantes em 2025, um em março e outro em junho. Agora, os investigadores aguardam que a Parker consiga transmitir os dados recolhidos deste voo rasante, assim que se encontrar numa localização mais propícia para o fazer. Joe Westlake, diretor da NASA, conta que “os dados que virão da nave são informação fresca sobre um local onde nós, humanos, nunca estivemos (…) É um feito incrível”.
Do Kwon enfrenta, na Coreia do Sul e nos EUA, várias acusações de fraude e conspiração em torno da Terraform Labs, a empresa que criou e que era responsável pela moeda digital TerraUSD e o token Luna. O colapso destas criptomoedas levou a que os investidores perdessem mais de 40 mil milhões de dólares. O executivo foi detido em Montenegro no ano passado. Agora, um comunicado do Ministério da Justiça de Montenegro revela que a decisão está tomada e Do Kwon vai mesmo ser extraditado para os EUA para ser julgado.
“Concluiu-se que a maior parte dos critérios observados na lei suportam o pedido de extradição apresentado pelas autoridades dos EUA”, cita o The Verge. Nesta fase, ainda não se conhece a data da possível extradição, nem se esta decisão é final, uma vez que em agosto foi decidida a extradição para a Coreia do Sul, algo que nunca se chegou a concretizar.
Nos EUA, Do Kwon vai enfrentar múltiplas acusações de fraude, de conspiração para enganar os utilizadores e manipulação de mercados. Em junho, a Terraform Labs e Kwon aceitaram pagar 4,5 mil milhões de dólares para resolver outro diferendo em tribunal, num caso movido pela entidade reguladora dos mercados mobiliários dos EUA.
O ano de 2024 está prestes a terminar e, à semelhança do que sucede em outras épocas festiva, está em curso em todo o território nacional a “Operação Natal e Ano Novo”, realizada pela GNR e PSP, tendente a garantir o decorrer das festividades e as deslocações de pessoas em segurança.
De acordo com o relatório anual de 2023, elaborado pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, em 2023, no Continente e nas Regiões Autónomas, foram registados 36.595 acidentes com vítimas, 479 vítimas mortais, 2.646 feridos graves e 42.890 feridos leves.
Também de acordo com a mesma entidade de janeiro a julho de 2024, no Continente e nas Regiões Autónomas, foram registados 21.486 acidentes com vítimas, 272 vítimas mortais, 1.543 feridos graves e 24.974 feridos leves, não se encontrando ainda ali plasmados, por motivos óbvios, os dados relativos ao último semestre de 2024.
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A sinistralidade rodoviária refere-se ao conjunto de acidentes de trânsito que ocorrem em estradas e vias, envolvendo veículos automóveis, ciclistas, peões ou outros utilizadores das vias. O termo é utilizado para descrever a frequência, gravidade e impacto desses acidentes, que podem resultar em danos materiais, ferimentos ou mortes.
Como causas dos acidentes rodoviários, temos o erro humano causado pela distração, uso de telemóvel, velocidade excessiva ou condução sobre a influência de bebidas alcoólicas, as condições das vias, má sinalização, falta de iluminação ou pavimento em mau estado, as condições climatéricas, chuva, neblina ou gelo e ainda os problemas mecânicos, falha nos travões, pneus desgastados, entre outros.
Nunca nos podemos esquecer que na sequência dos acidentes rodoviários muitas vezes há perdas de vidas humanas, o que acarreta um profundo sofrimento para famílias e comunidades e, nem sempre as respostas que as famílias pretendem são as que a Justiça pode dar.
Os desafios e exigências inerentes à investigação dos crimes rodoviários são inúmeros. Esses crimes podem incluir homicídio, ofensa à integridade física, condução de veículo em estado de embriaguez, condução perigosa, e eventualmente omissão de auxílio (fuga do local do acidente), entre outros.
A investigação de crimes rodoviários é um processo complexo e conduzido pelo Ministério Público em articulação com os O.P.C. (Órgãos de Polícia Criminal), tendente a determinar a verdade sobre os fatos, identificar responsabilidades e sendo caso disso, responsabilizar criminalmente os autores, para além do que a investigação também pode fornecer informações importantes para prevenir futuros crimes rodoviários.
O que distingue os crimes rodoviários? O que leva a que as penas aplicáveis sejam menos severas? A diferença reside na circunstância de habitualmente os crimes rodoviários serem praticados a título negligente, ou seja, o crime é negligente quando o agente não age com o cuidado devido, violando regras de prudência, atenção ou diligência exigíveis, resultando em consequências indesejadas. Não há intenção do agente de causar o resultado, mas o agente deveria e poderia tê-lo evitado, ao contrário do que sucede nos crimes dolosos, nos quais o agente atua com intenção de praticar o ato ou assume conscientemente o risco de o realizar.
A complexidade da investigação dos crimes rodoviários advém de várias circunstâncias e, para auxiliar na descoberta da verdade material torna-se imprescindível que desde logo se proceda ao isolamento do local, recolha de vestígios, identificação de testemunhas (que tenham presenciado os factos que serão ouvidas em sede de inquérito), identificação dos envolvidos no acidente, para os ouvir e darem a sua versão dos factos, para além de ainda serem sujeitos a exame de toxicologia, apurar se existem imagens de videovigilância no local ou outros elementos que possam auxiliar na descoberta da verdade.
Após em sede de diligências de inquérito há que, para além de inquirir as testemunhas e envolvidos no acidente, proceder a perícias técnicas como análise de velocidade, trajetória dos veículos e impacto, verificação das condições técnicas dos veículos automóveis envolvidos, aferir das condições das vias de trânsito, para a final e, com base nas diligências de inquérito realizadas o Ministério Público poder então proferir despacho de encerramento de inquérito, arquivando ou deduzindo acusação ou ainda propondo a suspensão provisória do processo, sujeita ao cumprimento de injunções.
As referidas diligências são morosas e complexas, o que leva a que as famílias e vítimas sintam que as respostas tardam em chegar, contudo a sua realização é essencial para apurar a verdade dos factos e responsabilizar os autores dos eventuais ilícitos criminais.
Nunca é demais alertar a sociedade civil para este tipo de ilícito e procurar com o auxílio de campanhas de sensibilização, reduzir e, idealmente evitar a ocorrência de sinistros rodoviários, promovendo assim a segurança pública, a proteção da vida e a preservação de bens.
Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.
A atribuição, na semana passada, do Prémio Nobel da Paz ao antigo Presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, foi justa, a vários títulos.
Primeiro, Carter foi sempre um político democrata, idealista, que procurava nortear-se por valores e por princípios, mais do que por interesses estratégicos, económicos ou outros.
Segundo, porque a sua presidência não foi agressiva, nem belicista, nem imperialista. E não se diga em contrário que foi ele que ordenou a (falhada) união militar contra o Irão: não se tratava de invadir ou atacar este país, ou de intervir na sua política interna, mas apenas de tentar salvar a vida dos diplomatas e militares americanos que se encontravam reféns e cercados por uma multidão ululante dentro da embaixada dos EUA em Teerão.
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Era uma missão humanitária.
Terceiro, porque, após o termo das suas funções presidenciais, Carter dedicou vinte anos da sua vida a promover a causa dos direitos humanos por todo o mundo e a servir de medianeiro em diversos conflitos militares, em que a sua intervenção abriu caminho para a paz.
O prémio Nobel da Paz foi, pois, merecido e justo para Jimmy Carter.
É claro que a escolha do seu nome, nesta altura, não foi inocente: Carter foi a primeira figura de renome a criticar há menos de um mês a política belicista e imperial do Presidente Bush quanto ao Iraque. E fê-lo de forma clara e desassombrada, chamando a atenção para que a grave violação do direito internacional que os EUA se preparam para cometer, e sublinhando o que eu próprio já escrevi nesta revista o carácter extremista da ala mais conservadora e radical do Partido Republicano, que está a dominar as opções da administração Bush.
Quer isto dizer que a concessão do Nobel da Paz a Carter, nesta altura, foi uma crítica ou uma bofetada de luva branca dada pelo Comité de Oslo ao Presidente Bush? É óbvio que houve uma intenção crítica. Mas a questão tem de ser vista através de uma análise mais fina.
Se olharmos para trás, poderemos verificar que nos últimos dez ou quinze anos o Prémio Nobel da Paz foi sempre atribuído com intenção política, e não apenas com base no passado da personalidade galardoada, mas sobretudo com vista a apontar e abrir os caminhos do futuro.
Assim, em pleno apartheid na África do Sul, o prémio foi para Nelson Mandela: anos depois, caía o odioso regime do apartheid e Mandela era eleito Presidente da República.
Depois, em pleno conflito israelo- palestiniano, o Nobel da Paz foi para Yasser Arafat: tempos volvidos, veio a criação da Autoridade Nacional Palestiniana.
Enfim, com a ditadura militar na Indonésia a recusar vigorosamente a autodeterminação de Timor Leste, o prémio Nobel da Paz foi para D. Ximenes Belo e Ramos Horta: pouco tempo depois, caiu a ditadura, fez-se o plebiscito em Timor, e a independência foi conseguida.
Vê-se, assim, que o prémio Nobel da Paz, pelo seu enorme prestígio e consequente influência nas opiniões públicas tenta e quase sempre consegue abrir caminho para as soluções mais justas e mais conformes ao Direito Internacional.
Quer isto dizer que a atribuição do prémio a Carter vai travar a cavalgada militar de Bush contra o Iraque? Só o futuro o dirá. Mas é razoável prever que Bush vai dar mais algum tempo aos inspectores das Nações Unidas; que os EUA vão sofrer mais e maiores pressões de terceiros países; que o Partido Democrático, na oposição, vai ganhar mais coragem para criticar e controlar Bush; e, sobretudo, que a opinião pública americana vai começar a ser menos «unanimista » a favor da guerra.
Este prémio veio no momento certo para dar uma última oportunidade à Paz.
Artigo publicado na VISÃO em outubro de 2002.
Se tem 35 ou mais anos, existe a forte probabilidade de ter tido um telemóvel da Motorola em algum ponto da vida. Talvez um DynaTAC ou StarTAC para os pioneiros. Talvez um Razr num passado mais recente. Talvez até um Moto G, quando a empresa foi adquirida pela Google na década passada. O impacto da Motorola no desenvolvimento dos dispositivos móveis é inegável, mas nem tudo correu de feição à tecnológica.
Agora, sob a égide da gigante chinesa Lenovo, a marca está aos poucos a ganhar terreno. Sobretudo na Europa, onde se manteve tímida nos últimos anos, enquanto marcas como a Apple, Samsung e Xiaomi se estabeleciam de pedra e cal junto dos utilizadores.
Nesta entrevista, a diretora-geral da Motorola para a Península Ibérica, Andrea Monleon, garante que “Portugal é um dos países onde se vai focar” no próximo ano e que “a ambição é avançar passo a passo, mas com um crescimento significativo trimestre a trimestre”.
Vi o seu perfil no LinkedIn e percebi que para si, liderar desde 2023 a Motorola, é como um regresso às origens, pois começou na empresa em 2010. Como foi voltar?
Bem, é fantástico. Foi o meu primeiro emprego. Comecei na Motorola Mobility com um estágio. Honestamente, tem uma grande carga emocional, porque, como disse, foi a minha primeira experiência profissional após a faculdade. Este regresso à empresa tem uma grande componente emocional, depois de ter estado noutros fabricantes.
Também vi no seu LinkedIn que trabalhou na Blackberry, na Huawei nos seus anos áureos, na Samsung, Oppo, Xiaomi… É justo dizer que sempre que uma marca quer crescer, liga-lhe?
Acho que houve muitas mudanças no mercado em termos de fabricantes. Este mercado é muito rápido e acho que quando alguém tenta entrar num novo mercado, procura pessoas que sejam uma solução ‘plug and play’, que já conheça todos os clientes e todo o mercado. Suponho que isso foi parte do que aconteceu nos últimos anos.
A Motorola anunciou recentemente o regresso ao mercado português. Imagino que a marca nunca saiu completamente, mas o que está a mudar? Porquê este anúncio e porquê agora?
A Motorola tem mantido uma posição forte noutras regiões fora da Europa, Médio Oriente e África [EMEA] nos últimos dez anos. Portanto, de certa forma, nunca saímos de algumas regiões, como a América do Norte e a América Latina, onde tínhamos uma posição muito sólida e continuamos a tê-la. Contudo, há cerca de cinco ou seis anos, depois de a Lenovo adquirir a empresa em 2014, recomeçaram o negócio noutras regiões, como a EMEA. Nos últimos cinco anos, estabeleceram-se em novos países e focaram-se neles, para que a presença na EMEA cresça de ano para ano. No último ano fiscal, em 2023, Espanha foi um dos países nos quais a empresa decidiu colocar o foco. E Portugal é um dos países onde se vai focar no ano fiscal de 2024. Esta é a razão principal. Queremos realmente ser um parceiro-chave na EMEA, como somos na América Latina e na América do Norte. Esta é a estratégia: a cada um ou dois anos, focamo-nos num país e colocamos os recursos necessários para sermos um parceiro forte nesse país. Agora é Portugal e estou muito contente, entusiasmada e emocionada com esta decisão da empresa, para ser sincera.
Qual é o plano para competir com marcas já bem estabelecidas como a Samsung, Apple e Xiaomi, que dominam o mercado português? Mesmo sabendo que a Motorola tem uma forte ligação emocional com os consumidores, o mercado mudou.
Um dos pilares é maximizar, obviamente, o legado que temos em torno da marca, porque acreditamos que temos um legado forte e sabemos que os consumidores portugueses gostam de soluções inovadoras e fiáveis. Tentamos oferecer esta proposta de valor ao mercado. Queremos ser um pouco mais disruptivos do que os nossos concorrentes em termos de design – por exemplo, todas as histórias em torno da cor Pantone têm uma narrativa interessante para contar aos consumidores finais. Acreditamos que temos propostas excecionais em termos de design e tecnologia nos nossos produtos para tornar a marca ou a nossa proposta de valor diferente daquilo que outros estão atualmente a oferecer no mercado. Não só no segmento de consumo, mas também no segmento empresarial. Este é um dos nossos principais objetivos, não só no mercado português, mas em toda a EMEA. Há um fabricante em particular que é muito forte no segmento empresarial e queremos ser um fornecedor-chave nesse segmento.
A Lenovo tem uma posição muito forte na área dos computadores pessoais, também no segmento empresarial. Pretendem usar essa posição para ajudar a Motorola a ganhar tração, por exemplo, com pacotes combinados de produtos?
Antes de mais, o ADN da empresa, obviamente, é muito forte no segmento empresarial, por isso queremos aproveitar isso e abordar os principais clientes em conjunto, apresentando uma proposta completa. Atualmente, já começámos com esta tipologia de proposta de pacotes combinados com a Lenovo, não só com PC, mas também com tablets, nos quais temos também uma posição muito forte. Esta é uma das estratégias em que estamos a trabalhar com a Lenovo. Além disso, estamos a preparar um portfólio exclusivo da Motorola para o segmento empresarial. Apresentámos recentemente dois dispositivos, há cerca de dois meses, e esta é uma das estratégias-chave para este segmento.
Que dispositivos são esses?
São os Thinkphone: o novo Thinkphone 25 e o Thinkphone G75. Estes são os dois dispositivos que estamos a propor, e a proposta de valor baseia-se principalmente em dois anos de produção total dos dispositivos, cinco anos de suporte completo em termos de atualizações de software e uma embalagem completamente diferente: incluirá o carregador, uns auriculares e um protetor de ecrã. Acho que isto pode ser uma proposta interessante.
Mencionou consumidores e empresas, mas, quando falamos do mercado de smartphones, há uma terceira parte – as operadoras de telecomunicações e as lojas de retalho. Qual é a estratégia? Os consumidores também terão os telemóveis Motorola disponíveis na sua operadora ou na loja habitual?
Temos uma estratégia de canal de venda completa. Estamos a abordar ambos os canais. Atualmente, já estamos em duas das três operadoras em Portugal. Fazemos parte do portfólio da Meo e da Vodafone. Também começámos com os retalhistas, como a Worten, a Fnac e a Rádio Popular. A estratégia para os próximos meses é aumentar a nossa capilaridade no País. Não queremos ser um parceiro menor no mercado. Temos de ser humildes e avançar passo a passo. Não interpretes mal a minha mensagem, mas realmente acredito que precisamos de consolidar a posição a cada trimestre. A nossa ambição é ser um parceiro-chave no País. E para isso, temos de abordar ambos os canais: telecomunicações e retalho.
Disse que pretende avançar passo a passo. Tem algum objetivo específico que gostaria de alcançar no primeiro ano ou nos dois primeiros anos de mercado?
A ambição da empresa é ser agressiva em termos de crescimento, mas também consolidar e avançar passo a passo. Existem alguns países na região EMEA onde já temos 15% de quota de mercado. Em Espanha, apresentámos os resultados do segundo trimestre e atualmente temos 6,4%, segundo a IDC. Se analisarmos o crescimento nos últimos seis trimestres, começámos praticamente do zero e conseguimos atingir esta quota de 6%. A abordagem para Portugal é exatamente a mesma. A ambição é avançar passo a passo, mas com um crescimento significativo trimestre a trimestre.
Mas o mercado português é muito mais pequeno do que o mercado espanhol. Isso traz mais desafios na forma como pretendem alcançar esses objetivos?
Honestamente, vejo desafios muito semelhantes, porque é um mercado muito maduro. Já tivemos uma presença no passado e agora queremos recomeçar. Mas, honestamente, estou bastante otimista e sei que vai ser difícil. Vamos ter de trabalhar muito para alcançar os nossos objetivos. Portanto, não estou a dizer que vai ser fácil, de todo. Mas penso que temos de maximizar a nossa proposta de valor em torno do produto. A estratégia da Motorola baseia-se principalmente no produto: ser fiável, fácil de utilizar e dar um valor acrescentado ao consumidor final. Por isso, estou otimista. Temos de trabalhar muito, mas acredito que será uma história de sucesso.
Há algo específico ou único no mercado português que o distinga do mercado espanhol?
Pelo que vemos em estudos e pela nossa experiência anterior noutros fabricantes, os consumidores portugueses têm um grande foco na tecnologia. Creio que dão mais atenção a isso do que outros mercados. Por esta razão, estamos a destacar aquilo que podemos dar ao cliente final pelo mesmo preço em comparação com outras marcas. Não se trata de posicionar a Motorola no segmento de entrada, mas sim de disponibilizar mais especificações pelo mesmo preço. Penso que esta atenção à tecnologia é bastante relevante no mercado português e é algo no qual estamos a focar-nos.
E que tipo de posicionamento no mercado pretendem ter em Portugal? Como é que a Motorola vai equilibrar a acessibilidade de preço com a aposta em smartphones topo de gama?
Essa é a parte mais difícil. Precisamos de algum volume para alcançar capilaridade, mas também queremos estar muito bem posicionados em termos de valor. Acho que temos de tirar partido de ambos. Para mim, a família Edge é essencial, não só no mercado português, mas em toda a região EMEA, porque é onde podemos realmente mostrar o nosso potencial em termos de produto e design. A família Edge é a chave para transmitir a nossa mensagem ao consumidor e conseguir um bom equilíbrio entre volume e valor. Obviamente, a linha Razr tem um apelo mais emocional, permite ligar-nos emocionalmente ao cliente final. Em termos de design, o que posso dizer? É realmente bonito e permite contar uma boa história em torno das cores, texturas e do design. Contudo, a família Edge, que se situa na gama média-alta do nosso portefólio, é, na minha opinião, a mais crucial.
Aqui vai uma pergunta na qual deve apresentar os melhores argumentos que tiver na manga – porque é que um consumidor português deve comprar um smartphone Motorola e não de outra marca?
Vamos oferecer a melhor experiência. Temos uma diferenciação clara em relação a outros fabricantes em termos de design aspiracional, fiabilidade e duração da bateria. Vai tornar a vida mais fácil, digamos assim. Para mim, estes são os aspetos mais importantes da nossa proposta: fiabilidade, durabilidade da bateria e um dispositivo visualmente apelativo em termos de design. São os três pilares principais para nós.
Como vê a adoção dos dispositivos dobráveis nos mercados espanhol e português? Quando pensamos em smartphones topo de gama, existem duas tipologias: os dobráveis, que são mais futuristas, e os telemóveis ultra-premium, como o iPhone 16 Pro, o Samsung Galaxy S24, entre outros. E estão a entrar nesse segmento com um dobrável. Isso representa um desafio adicional? Ou considera que este é um tipo de dispositivo que os consumidores portugueses já estão a comprar?
Em termos de mercado de dispositivos dobráveis, os modelos concha [flip, no original em ingês] são os que estão mais maduros, se é que podemos falar de maturidade neste tipo de categoria, mas, para mim, é a que está mais consolidada, tanto no segmento de consumo, como no segmento empresarial. Portanto, é nesta que estamos a apostar e é uma aposta a longo prazo para a Motorola. Está realmente consolidada no nosso portefólio e acreditamos que vai crescer ano após ano. Para os primeiros utilizadores deste formato, tudo gira em torno do design, mais uma vez. É bastante curioso, porque, para os homens, uma das principais razões pelas quais mencionam este formato é o tamanho, gostam da possibilidade de ter algo mais compacto. É muito interessante, porque há uma abordagem diferente entre homens e mulheres neste tipo de dispositivo, mas, no final, ambos acabam por valorizar os argumentos relacionados com o design. Por isso, vamos continuar a apostar nesta categoria. Esperamos um aumento de vendas ano após ano, e os preços também estão a ser democratizados. Os fabricantes estão a conseguir baixar um pouco os preços. A Motorola lançou este ano dois dispositivos diferentes, o Razr 50 Ultra e o Razr 50, com uma diferença de preço de 300 euros, o que os tornou mais acessíveis. Estamos realmente a apoiar esta categoria.
Estive recentemente no Lenovo Tech World e uma das principais ideias lá é que estamos a viver a revolução da Inteligência Artificial. E, se uma empresa quer estar bem estabelecida nesta revolução, no caso de um fabricante de hardware, precisa de ter uma boa posição em diferentes segmentos como PC e tablets, mas os smartphones são os computadores que todos trazem consigo o dia todo. E é aqui que a Lenovo/Motorola não tem uma presença tão forte como outras marcas. É por isso que a Motorola está a apostar em novos países? Está a preparar-se para esta revolução da IA e precisa de estar nas mãos dos consumidores, não apenas nos portáteis ou nos tablets?
Sem dúvida. Complementa esta experiência 360º para o cliente final, porque, como disseste, o smartphone é o dispositivo que carregamos connosco o dia inteiro. A médio e longo prazo, a ideia é criar sinergias entre PC, smartphones e também tablets. Obviamente, estamos apenas a começar. Para mim, a história da IA ainda não começou verdadeiramente na nossa vida diária, mas estamos claramente a preparar todo o portefólio, ou seja, PC, smartphones e tablets, para avançar juntos nesta jornada da IA.
Outra coisa que vi lá foi o que a Motorola chamou de Grandes Modelos de Ação (LAM na sigla em inglês) – basta dar uma instrução ao assistente digital, a dizer, p.ex., “preciso de ir para casa”, e o assistente, sozinho, abre a aplicação da Uber, seleciona a melhor viagem e, no final, pergunta: “Organizei esta viagem para ti, custa 10 euros, queres aceitar?”. A questão é que, pelo menos por agora, isso só funciona em inglês. A Motorola está a trabalhar para trazer este tipo de assistência inteligente para outros idiomas, como o espanhol e o português?
Isso acontecerá em breve, sem dúvida. É um grande avanço. Estamos atualmente a abrir a fase de testes. E há muitas novidades em torno do conceito de assistente, captura e criação para o nosso Moto AI. Portanto, certamente, isto será disponibilizado noutras línguas. Estamos a testar esta funcionalidade de automatização de tarefas, aumento da criatividade e captação de momentos. Tudo isto está relacionado com a IA. Sem dúvida que será aberto a outros idiomas.
Como é que a Motorola está a adaptar-se à ascensão de funcionalidades baseadas em IA, seja na fotografia ou na assistência por voz? Quais são os vossos planos nesta área?
Os nossos planos passam pelos pontos que mencionaste. Estão principalmente focados na automatização de tarefas. Para mim, esta é a aplicação-chave que precisamos de destacar, mas também envolve criatividade, fotografia e edição de conteúdos. Há ainda muita informação que ainda não está oficialmente divulgada. Voltaremos com uma explicação mais abrangente sobre a direção que estamos a seguir em termos de IA.
Durante os 104 minutos de Aqui, a câmara mantém-se estática, como se estivesse ali esquecida, sem qualquer tipo de movimento. Diante disto, podemos pensar que estamos perante um realizador minimalista europeu, que quer transportar para o cinema a liberdade de olhar dos espectadores de teatro. Mas não.
O realizador em causa é Robert Zemeckis, autor de grandes sucessos de bilheteira, incluindo a saga Regresso ao Futuro e Forrest Gump (aquele que roubou o Oscar a Pulp Fiction, num dos mais consensuais erros históricos da academia).
A imobilidade da câmara de Zemeckis é compensada pelo movimento do que se passa do lado de lá. Não é por a câmara não se mexer que se torna um filme parado. Aliás, a sua ousada lógica de movimento nem se aproxima assim tanto do teatro, afigura-se mais como um desafio tecnológico, algo que Zemeckis gosta e sabe explorar no seu cinema.
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Se tudo tem um tempo e um espaço, em Aqui Zemeckis encontrou um subterfúgio para congelar o vetor espaço e assim debruçar-se plenamente sobre o vetor tempo, tornando-o um ponto de reflexão filosófica e até existencial.
Aqui parte da novela gráfica de Richard McGuire e conta com Eric Roth no argumento, que já trabalhara com Zemeckis em Forrest Gump
Aqui é um multiplot condensado num só enquadramento, em que mantemos o mesmo olhar sobre uma sala de estar americana ao longo de séculos.
Aliás, o filme passa mesmo pelo tempo anterior à construção da moradia, quando os nativos habitavam aquelas terras virgens. Zemeckis salta entre tempos e personagens de forma não cronológica, dando uma ideia de aleatoriedade, que é como quem diz, ao longo dos séculos as preocupações humanas mantêm-se: a vida, o nascimento, a morte, o amor, o desamor, etc…
Não obstante a alternância, acaba por se focar mais numa história familiar, dando protagonismo a Tom Hanks e Robin Wright. Zemeckis, que sempre foi um adepto da experimentação tecnológica, usa software para o rejuvenescimento digital das personagens. O resultado é impressionante, sobretudo em Hanks, que o recoloca na imagem que guardamos dele dos anos 80. O cinema sempre foi feito de pequenos e grandes truques.
Aqui é conceptual e tecnologicamente ousado, cheio de pirotecnia, mas não deixa de ser um bom filme de Natal, daqueles que só os americanos sabem fazer.
Aqui > De Robert Zemeckis, com Tom Hanks, Robin Wright, Paul Bettany > 104 min
Novos países juntaram-se aos BRICS (Brasil, Rússia, Índia e China, África do Sul). São eles: Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irão, economias que vão alavancar o crescimento económico
€820
Salário mínimo nacional atualizado com mais 60 euros, o maior aumento anual de sempre
2 238
Alunos em Portugal que, em meados de novembro, ainda não tinham tido aulas a, pelo menos, uma disciplina desde o início do ano letivo
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60 mil
Horas extraordinárias trabalhadas pelos professores só no primeiro período de aulas, entre setembro e dezembro
291 mil
Portugueses com dois ou mais empregos no final do segundo trimestre do ano, valor mais elevado desde 2011
2,79 milhões
Telespetadores que assistiram ao debate televisivo entre Pedro Nuno Santos (PS) e Luís Montenegro (PSD), candidatos às eleições legislativas
1 044 606
Cidadãos estrangeiros com Autorização de Residência em Portugal, segundo o Relatório de Migração e Asilo divulgado em setembro, sendo a maioria brasileiros (368 449)
1,7milhões
Utentes sem médico de família em Portugal, segundo a Federação Nacional dos Médicos
43 mil
Soldados ucranianos mortos desde o início na guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022. A esse número, somam-se 370 mil feridos, dos quais metade regressou ao combate
90,3ºC
Amplitude térmica sentida a 18 de fevereiro na China, a mais alta alguma vez registada. Nesse dia, a região de Xinjiang registou a sua temperatura mais baixa de sempre -52,3ºC e em Badu foram sentidos 38ºC
20 mil
Crianças mortas em um ano de guerra na Faixa de Gaza. Nunca tantas crianças morreram em tão pouco tempo, segundo Jorge Moreira da Silva, subsecretário-geral das Nações Unidas e diretor executivo da UNOPS
6,1 metros
Comprimento da maior anaconda do mundo, uma nova espécie descoberta na Amazónia, na floresta tropical do Equador
9 milhões
Visualizações da estreia mundial da série Shōgun, no Hulu e no Disney+
33,8%
Taxa de abstenção de residentes em Portugal nas eleições legislativas, a mais baixa desde 1995 (32,9%)
35
Casos de sarampo confirmados em Portugal, entre 1 de janeiro e 27 de outubro, mais do dobro dos registados nos últimos cinco anos (17)
28
Vitórias seguidas do Al-Hilal em partidas oficiais. O clube treinado por Jorge Jesus superou o recorde do The New Saints, do País de Gales, com 27 triunfos consecutivos na temporada de 2016
62,3ºC
Recorde da sensação térmica atingida no Rio de Janeiro, a 17 de março, durante uma onde de calor no Brasil
€250 milhões
Multa aplicada à Google pela Autoridade da Concorrência Francesa por reproduzir conteúdos de imprensa na sua aplicação de Inteligência Artificial
4,25 milhões de dólares
Preço do medicamento mais caro do mundo. A terapia genética Lenmeldy destina-se a tratar a leucodistrofia metacromática, uma doença do sistema nervoso de gravidade elevada e que afeta cerca de 40 crianças por ano nos EUA
€1,02 mil milhões
Valor das receitas que a cantora Taylor Swift fez com a Eras Tour, levando-a a ser incluída na lista anual de bilionários da revista Forbes
1,6 milhões
Assistência do maior concerto de Madonna, realizado na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, Brasil,à borla
220 mil
Pessoas que estiveram em Lisboa a celebrar os 50 anos do 25 de Abril de 1974, a descer a Avenida da Liberdade, segundo a PSE, consultora de data science
5,17 mil milhões
Novo máximo de utilizadores de redes sociais, mais 270 milhões do que em 2023, revelou um estudo da plataforma Statista
665
Médicos reformados a trabalhar no SNS, até junho, um novo recorde
5 mil
Novos milionários em Portugal, a aumentar a lista total de 172 mil, segundo o Global Wealth Report 2024. Até 2028, serão mais 18 mil
1 082
Doentes a aguardar por uma cirurgia oncológica acima do tempo considerado clinicamente aceitável
17,15ºC
Novo recorde de temperatura média global diária atingido a 22 de julho, o dia mais quente já registado no mundo desde 1940
48
Partos ocorridos em ambulâncias, no transporte para a maternidade, contabilizados nas notícias
1 milhão
Subscritores do novo canal de Cristiano Ronaldo no YouTube, alcançado em 90 minutos, o mais rápido a consegui-lo na plataforma
126
Crianças entre os 10 e os 14 anos que se casaram em Portugal entre 2015 e 2023
107 487 dólares
Novo preço histórico da Bitcoin
1 322 005
Espectadores do filme Divertida-Mente 2, em 147 dias de exibição. É o filme mais visto nos cinemas em Portugal em 20 anos
1,3 gigawatts
Até outubro, Portugal instalou mais painéis solares do que em qualquer outro ano, sendo 2024 o melhor de sempre no desenvolvimento da energia solar no País
A morte de Jimmy Carter foi anunciada pelo filho, citado pelos meios de comunicação norte-americanos.
Carter assumiu o cargo de 39.º Presidente dos Estados Unidos em 1976 vencendo o então Presidente Gerald Ford por uma margem de votos tangencial e numa América ainda marcada pelo escândalo “Watergate” que forçou o Presidente Richard Nixon a demitir-se.