A Microsoft anunciou uma atualização significativa para a linha de dispositivos Surface para empresas, com o lançamento do Surface Pro 11ª Edição e Surface Laptop 7ª Edição. Ambos os modelos chegam equipados com os novos processadores Intel Core Ultra (Series 2) e prometem melhorias consideráveis em desempenho, autonomia e funcionalidades de Inteligência Artificial. Adicionalmente, a empresa confirmou o lançamento do Surface Laptop 5G para o final de 2025.

Surface Laptop ganha eficiência

O novo Surface Laptop 7 apresenta uma bateria com autonomia para até 22 horas de utilização, um ecrã antirreflexo com molduras reduzidas e uma Unidade de Processamento Neural (NPU) otimizada. Em comparação com a geração anterior, o Surface Laptop 7 anuncia um aumento de desempenho de até 26%, o dobro do desempenho gráfico e o triplo da autonomia em chamadas no Microsoft Teams.

A Microsoft também destaca melhorias na pesquisa de ficheiros, permitindo aos utilizadores encontrar documentos através de palavras-chave e frases, sem necessidade de saber o nome exato do ficheiro.

Surface Pro mais seguro

O Surface Pro 11ª Geração mantém o formato versátil e portátil que caracteriza a linha, mas com um upgrade de hardware que inclui o processador Intel Core Ultra (Series 2) e uma NPU melhorada. Estas melhorias traduzem-se numa autonomia de bateria duas vezes superior em comparação com o Surface Pro 9 durante reuniões no Teams.

A segurança também foi reforçada, com opções de login que incluem reconhecimento facial através da Windows Hello Camera e um leitor NFC para autenticação sem palavra-passe. O Surface Pro 11 também é compatível com o Imprivata Enterprise Access Management (EAM), facilitando o login seguro para profissionais de saúde.

Microsoft Pluton, Surface Management Portal e Surface Hub 3

A Microsoft implementou o Microsoft Pluton em todos os novos dispositivos Surface, reforçando a segurança e garantindo que o hardware esteja sempre atualizado com as mais recentes proteções.

A empresa também anunciou o Surface Management Portal, uma ferramenta integrada no Microsoft Intune, que centraliza a gestão e segurança de todos os dispositivos Surface de uma organização. O portal estará disponível em public preview a partir de 24 de fevereiro e incluirá acesso ao Security Copilot, que auxiliará as equipas de TI na resolução de problemas.

O Surface Hub 3, a solução de colaboração da Microsoft para salas de reunião, receberá suporte para Miracast em dispositivos Windows, permitindo a projeção de conteúdo sem necessidade do Teams Cast. Outras novidades incluem o Edge Kiosk Mode e a possibilidade de iniciar o Microsoft Edge diretamente do ecrã inicial.

Palavras-chave:

1. Livraria Castro e Silva

Foto: Luís Barra

Reler, revalorizar e reutilizar é o lema desta nova livraria na Almirante Reis. Na avenida lisboeta que já foi conhecida pelas suas lojas de móveis, livros usados ocupam, aqui, 800 metros quadrados de área, iluminados por duas grandes montras. Um mês depois da abertura, ainda há volumes por arrumar nas estantes e mesas, mas a oferta é numerosa e variada, do romance à poesia e ao ensaio, dos policiais à banda desenhada, da literatura lusófona à traduzida. “Temos muitos livros, que vamos comprando, guardados em armazém”, diz Pedro Castro e Silva, que quis dar continuidade à livraria fundada em 1957 pelo seu avô antifascista no Bairro Alto.

“Abrimos uma loja em Picoas, durante a pandemia, e agora abrimos aqui; estamos em recessão, embora ninguém fale disso, é a altura para arriscar”, acredita (Pedro assumiu há dois anos a gestão da histórica Livraria Sá da Costa). “Quando as pessoas têm livros para vender – a biblioteca de um familiar que morreu, os livros que sobram de uma mudança de casa – vêm ter connosco. Em Portugal, temos essa cultura de guardar os livros, são bastante valorizados e apreciados. Não conseguimos deitar livros fora ou destruí-los.” Estando em Arroios, numa freguesia que fala várias línguas, fazia sentido apostar em livros estrangeiros. Em francês e inglês, sobretudo, mas também em alemão, espanhol, italiano e até sueco, encontram-se logo na grande sala da entrada. Av. Almirante Reis, 89D, Lisboa > seg-dom 9h30-20h

2. Livraria Solidária de Carnide

Foto: José Carlos Carvalho

“Para doar, é chegar e entregar!”, lê-se num dos pequenos cartazes expostos na Livraria Solidária de Carnide. Para comprar, dizemos nós, pode ser mais complicado, tal é a quantidade e variedade de livros em segunda mão. Nas prateleiras, feitas com caixas de fruta antigas, repousam ensaios, biografias, edições em língua estrangeira, literatura infantojuvenil, poesia, culinária. O projeto faz sete anos e é da responsabilidade da Boutique da Cultura, criada através do programa BIP-ZIP da Câmara Municipal de Lisboa.

Diz Paulo Quaresma, que dirige a associação cultural, “a Boutique da Cultura sempre teve no seu ADN o livro e a leitura, a ideia é dar-lhes uma nova vida, com um duplo benefício. As pessoas encontram livros a preços únicos, de 1 a 5 euros, para a comunidade reverte noutra forma, na dinamização de projetos culturais e de desenvolvimento local”. É o caso do trabalho diário que têm vindo a fazer na Clínica Psiquiátrica de S. José, em Telheiras, capacitando mulheres portadoras de deficiência mental através do teatro, da dança, da voz e da expressão plástica. A livraria tem crescido e, graças ao catálogo online, “todos os dias voam livros para qualquer parte do País, da mais pequena ilha dos Açores, o Corvo, até Bragança ou Faro”. Ganhou também dois auditórios, salas de formação e uma incubadora. Quem vier assistir a um espetáculo terá desconto nos livros, nesse dia. Espaço Boutique da Cultura, Av. Colégio Militar, Lisboa > T. 92 683 0272 > seg-sex 9h30-13h, 14h30-22h, sáb-dom 10h-13h, 14h-18h

3. Stuff Out

Foto: José Carlos Carvalho

Por mês, a Stuff Out vende em média dez mil livros em segunda mão, e num dia podem sair 200 desta livraria a funcionar no Príncipe Real, desde o verão de 2021. Os 60 metros quadrados de loja depressam ficaram pequenos para a quantidade de livros disponíveis, e que podem ser adquiridos na livraria, no site, em feiras, mercados “e outras iniciativas onde estamos presentes”, diz Rui Castro. Na verdade, o negócio começou como uma plataforma que pretendia revolucionar as vendas de usados na internet, só depois se especializou em livros. “Já comprava em segunda mão, adoro livros, venho de uma família de leitores”, conta Rui. A enorme oferta justifica por que há quem passe duas horas ou mais na livraria. Os valores são muito variados, começam num euro, mas podem chegar aos milhares, como uma primeira edição de Peregrinação, de Fernão Mendes Pinto, encontrada numa garagem.

Rui Castro entusiasma-se a falar de como vêm parar-lhe às mãos. “Já recebemos exemplares da biblioteca de um antigo Presidente da República e de um capitão de Abril. Na maior parte das vezes, as pessoas desfazem-se dos livros, não por uma questão financeira, mas porque não têm espaço e não querem deitá-los fora, querem que lhes deem bom uso. É engraçado como conseguimos traçar quase um perfil da pessoa através dos seus livros.” O tipo de clientes da Stuff Out é muito variado, “tanto vêm à procura de BD francófona dos anos 60/70 como de poesia portuguesa não contemporânea”. Duas a três vezes por ano organizam um stock off. O próximo acontece entre os dias 1 e 9 de fevereiro e, durante uma semana, há uma grande seleção de livros com valores fixos, entre um e dez euros. R. da Quintinha, 70 C, Lisboa > T. 91 059 3816 > seg-dom 10h-18h

4. Inquieta

Foto: Luís Barra

Antes de chegarmos aos livros, que estão numa cave espaçosa, temos de cruzar, no piso térreo, a cafetaria vegana que Hugo Lourenço sempre imaginou para a sua livraria. Na Inquieta, a funcionar desde novembro, vendem-se livros novos escolhidos por Hugo, e também livros manuseados, disponíveis para compra ou troca. “Acredito que um livro pode ter uma segunda, terceira vida, e há muita gente que partilha desta ideia. O valor de uma obra reside no seu miolo, não no seu aspeto”, defende. A oferta de livros usados (€1 a €10) ainda está a crescer. “Aceitamos doações e também compramos”, diz Hugo enquanto nos encaminhamos para o Espaço de Troca. Instalado na cave, uma área ampla com um mural de Daniela Guerreiro, onde se pode ler, trabalhar ou tomar o pequeno-almoço, este cantinho vive sob a máxima “Leve um livro, deixe um livro”, e é outra forma que Hugo Lourenço encontrou para fazer perdurar a vida de uma obra. Pet-friendly e com uma agenda de iniciativas culturais, está de portas abertas aos espíritos inquietos, mas não só. R. de Campolide, 94 B, Lisboa > T. 21 408 3073 > ter-sex 10h-19h, sáb 10h-18h, dom 10h-17h

5. Déjà-Lu

Foto: Luís Barra

Na Cidadela de Cascais, a casa da Déjà-Lu fica no primeiro piso do restaurante Taberna da Praça. São três salas com luz natural onde há estantes feitas com caixas de vinho em madeira, milhares de livros e cantinhos para se repousar, enquanto se escolhe a leitura. Há dez anos que é assim nesta livraria, um projeto solidário, criado por Francisca Prieto e Maria Faria de Carvalho, cujas receitas revertem a favor da Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21 e da Pais 21. “Já entregámos 250 000 euros (total acumulado), um número importante”, congratula-se Francisca Prieto, salientando que continuam a “fazer muita coisa para dinamizar a atividade, como os quartos literários e a honesty shop” no Hotel Pestana Cidadela Cascais. Os livros em segunda mão que preenchem a Déjà-Lu, e alimentam estas iniciativas, são todos doados e podem ser entregues na livraria ou no centro de desenvolvimento infantil Diferenças, na Bela Vista, em Lisboa. Em média, custam 6/7 euros. “Temos coisas novas em folha à espera de uma oportunidade, livros que nem sabemos que existem e são uma surpresa, como um de culinária da Sophia Loren. O encanto está em encontrar uma coisa desconcertante, que não imaginávamos que existisse”, diz Francisca. Pestana Cidadela Cascais – Fortaleza da Cidadela, Av. D. Carlos I, Cascais > T. 92 405 8238 > ter-dom 12h-19h

6. Livraria Sá da Costa

Foto: Luís Barra

Se este texto pudesse ter cheiro seria o dos livros. Sentimo-lo no ar mal passamos a porta do número 100 da Rua Garrett, que desde 1943 é morada da Sá da Costa, no Chiado. Lá dentro, estantes e mais estantes da portuguesa Olaio sustentam o peso dos livros usados – edições velhinhas, de ocasião, fundos de catálogo –, espalhados por várias salas. Depois de avanços e recuos quanto ao futuro da livraria fundada em 1913 (no Largo do Poço Novo, não muito longe daqui), a Sá da Costa continua a mostrar longevidade e história, traduzida numa impressionante oferta que merece visita demorada. Aliás, ficar horas perdido por aqui é bem possível, qual gabinete de curiosidades com mapas e globos antigos, desenhos, velhas fotografias, estátuas e quadros. O primeiro andar funciona como café e galeria, promovendo-se exposições, leituras, workshops e tertúlias, “uma adaptação aos tempos modernos, fundamental para continuar”, diz Pedro Castro e Silva, que há dois anos assumiu a gestão. A Sá da Costa, vizinha da pastelaria Bénard, carrega consigo um património físico (a fachada e a sua decoração art déco) e cultural (sobretudo pelo que fez no domínio editorial, em especial com a sua coleção de Clássicos). Uma aldeia de gauleses na zona comercial mais cara do País. R. Garrett, 100, Lisboa > T. 21 135 7623 > seg-dom 9h30-24h

7. Tantos Livros

Foto: Luis Barra

A arte de saber vender livros, aprendida na extinta Europa-América, é a especialidade das duas sócias da Tantos Livros. Almira Vila Nova e Frederica Benedita dedicaram uma vida à histórica empresa, fundada em 1945 por Francisco Lyon de Castro, e resolveram fundar uma nova empresa, só delas, com o objetivo fundamental de continuarem a sua vida profissional ligada aos livros. No início de 2020, reabriram a antiga livraria da Europa-América na Parede, Cascais, e depois a loja lisboeta das Avenidas Novas, que, durante muitos anos, foi a principal livraria/papelaria da empresa. Quem aqui entra, hoje, encontra um ambiente acolhedor, com algumas peças de mobiliário vindas de casa das duas voluntariosas proprietárias. Nas estantes, cruzamo-nos com volumes provenientes do extenso fundo de catálogo da Europa-América (adquirido, em parte, pelas sócias da nova livraria), livros em segunda mão, novidades editoriais de variados géneros, revistas, álbuns de fotografia e livros de arte, uma secção de papelaria (na Parede, a oferta é menor, adaptada ao espaço da loja). A Tantos Livros, em Lisboa, conta com uma galeria de arte na cave, onde organizam exposições renovadas mensalmente e uma Hora do Conto quinzenal. É também aí que funciona um clube de leitura mensal. P.D.A. Av. Marquês de Tomar, 1B, Lisboa > T. 21 356 3791 > R. José Relvas, 15B, Parede, Cascais > T. 21 458 1645 > seg-sáb 9h-20h, dom 10h-14h

8. Tigre de Papel

Foto: António Bernardo

Fernando Ramalho e Bernardino Aranda acreditam que os livros não se gastam por serem mil vezes lidos, e foi com essa convicção que decidiram abrir a Tigre de Papel. Nas estantes desta livraria em Arroios não se faz distinção entre livros novos e usados, partilhando ambos as respetivas secções. Ficção, Ciências Sociais e Humanas, Artes, Poesia, Infantil, Juvenil, são algumas das áreas que as estantes acolhem. São títulos que as editoras já não têm interesse em reeditar ou que algumas pessoas já não querem em casa, mas também livros novos de pequenas editoras, de editores independentes, edições de autor de todos os géneros e para todas as idades. A atividade anual é complementada, no verão, com a venda de livros escolares. “É uma grande ajuda na sustentabilidade da livraria”, diz Fernando. E, porque a Tigre de Papel quer ser também um ponto de encontro, todos os meses são programadas conversas com escritores, leituras e lançamentos de livros e de projetos locais. Nestes nove anos, Fernando e Bernardino concretizaram outro dos seus objetivos: a publicação de livros com a chancela Tigre de Papel. R. de Arroios, 25, Lisboa > T. 21 354 0470 > seg-sex 10h-19h30, sáb 10h-18h

9. Re-Read

Foto: Luís Barra

Foi pelas mãos de Inês Toscano que a cadeia espanhola de livrarias low-cost se estreou em Portugal. A Re-Read instalou-se em novembro no bairro de Alvalade, na casa onde funcionou, até 2016, a Pastelaria Suprema. “Achei a ideia muito interessante. Convida as pessoas a pegar nos livros esquecidos, parados e empoeirados das suas estantes e a dar-lhes nova vida, novos leitores. Ajuda a mudar hábitos de consumo, através da reutilização, assim como torna os livros e a leitura mais acessíveis a todos, é quase como uma missão”, diz Inês.

Na Re-Read, um livro custa €4, dois custam €7, cinco custam €15 e, no máximo, o cliente só pode adquirir 10 livros por dia. Se vier vender, cada exemplar vale €0,25 (a partir de 100, pode marcar uma visita da Re-Read a casa). A preferência vai para edições a partir dos anos 1990-2000, embora possam estar interessados em clássicos, livros de História ou outros de anos anteriores. Ficção, não ficção, ciências, todos os temas têm espaço nesta livraria, onde a oferta também inclui edições em língua estrangeira, como o espanhol ou o alemão, banda desenhada, manga e literatura infantojuvenil. Av. de Roma, 61 B, Lisboa > T. 91 995 3404, 21 156 0786 > seg-sáb 10h-19h

O Banco Central Europeu (BCE) anunciou esta quinta-feira um novo corte de 25 pontos base nas taxas de juro. De acordo com um comunicado do organismo europeu, esta decisão “tem por base a avaliação das perspetivas para a inflação, da dinâmica da inflação subjacente e da força da transmissão da política monetária”, lê-se.

As taxas de juro aplicáveis à facilidade permanente de depósito, às operações principais de refinanciamento e à facilidade permanente de cedência de liquidez situam-se, atualmente, nos 3,00%, 3,15% e 3,40%, respetivamente.

Este é já o quinto corte anunciado pelo BCE desde julho do ano passado, continuando o ciclo de redução das taxas que visa impulsionar a economia europeia.

O organismo europeu acredita que o “processo desinflacionista está bem encaminhado” e que a inflação deverá regressar ao objetivo de médio prazo de 2% no decorrer de 2025. “A inflação interna permanece elevada, sobretudo porque os salários e os preços em determinados setores ainda estão a ajustar‑se, com um desfasamento substancial, à anterior subida acentuada da inflação”, lê-se no documento, apesar do crescimento dos salários mostrar “uma moderação e os lucros estejam a amortecer, em parte, o impacto na inflação”.

Quando a unidade hoteleira de quatro estrelas Exmo. Hotel by Olivia, com vista para o Palácio da Bolsa e a Ribeira do Porto, pensou numa nova carta de petiscos, o bacalhau foi a primeira escolha para ingrediente principal. “Antigamente era aqui próximo, no Muro dos Bacalhoeiros, que se negociava, por isso fazia todo o sentido”, justifica Rita Cruz, diretora comercial e de marketing do grupo Olivia Singular Houses que gere este hotel considerado há dias o Melhor Refúgio Urbano pela plataforma i-escape. 

Mais do que querer dar a prová-lo aos turistas, o menu The Cod pretende “atrair os locais até à Ribeira, através de pratos simples a preços acessíveis”, sublinha Carlos de Freitas, o diretor-geral. O menu é uma simbiose de receitas portuguesíssimas – como os bolinhos de bacalhau com molho de salsa (€7, quatro unidades) – com outras do mundo, caso do mexicano burrito (€9) ou da italiana bruschetta (€8), mas onde o peixe demolhado e salgado, oriundo das águas gélidas da Noruega e da Islândia, é o protagonista.

O bar funciona no rés do chão do Exmo. Hotel, com 16 quartos, alguns com vista para o rio Douro. Foto: DR

Servido a qualquer hora, o menu The Cod inclui omeleta (€8), uma saborosa quiche Olivia (€8) ou salada de grão-de-bico (€8), tudo feito com bacalhau. Também a carta de vinhos (uma parceria com a Vinoteca) foi alargada e tem agora um portefólio de colheitas portuguesas, sobretudo Douro, Vinhos Verdes, Dão, Beira Interior e Alentejo. Quem prefira, aliás, poderá escolher um petisco harmonizado com um vinho (€15): a bruschetta de bacalhau acompanha com o Evidência (um branco do Dão); os bolinhos de bacalhau com o rosé Pousio (Alentejo) e a quiche Olivia com o tinto Terras de Madre D’Água (Dão).

Numa sala com paredes de pedra, onde se destaca uma escultura em azulejo da autoria de Manuela Pimentel, o Exmo. Bar pretende organizar provas de vinhos e de aguardentes velhas, além de workshops de pintura e cerâmica, “a pensar na comunidade local e nos portuenses”.

Exmo. Hotel by Olivia > R. do Infante D. Henrique, 55, Porto > T. 22 004 6188 > seg-dom 11h-23h

A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou esta quinta-feira a abertura de um inquérito criminal ao caso dos alegados despedimentos de cinco trabalhadoras do Bloco de Esquerda (BE) pouco tempo depois de terem sido mães, entre 2022 e 2024.

Através de um comunicado, o partido defende que a redução de pessoal – consequência da diminuição da subvenção mensal que recebia – foi realizada de duas formas: “a generalidade das comissões de serviço foi terminada no final de março de 2022, respeitando os prazos legais de notificação” e “em dois casos, em atenção a situações pessoais particulares, o Bloco propôs que a cessação de vínculo se efetuasse no final de dezembro de 2022, garantindo às duas funcionárias mais tempo de preparação da fase seguinte das suas vidas”.

O partido sublinha ainda que “nenhuma trabalhadora com um bebé de dois meses foi despedida do quadro do Bloco. Nenhuma trabalhadora afetada pelo término de comissões de serviço foi substituída por outro trabalhador contratado para o efeito”.

O caso dos alegados despedimentos das trabalhadoras recém-mães, algumas ainda a amamentar, foi noticiado na semana passada pela revista Sábado. De acordo com o Bloco de Esquerda, nos cinco despedimentos citados pela na notícia consta “o de uma pessoa que – a própria notícia o reconhece – trabalha no Bloco de Esquerda até hoje”. Já outros dois casos são “relativos a contratos cessados automaticamente pelo Parlamento Europeu no final dos mandatos de José Gusmão e Marisa Matias, como acontece com todos os contratos de todos os assistentes parlamentares europeus no final dos mandatos”.

O Bloco de Esquerda já apresentou queixa à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) sobre a notícia, referindo-se à mesma como um “ataque político”.

John Donnelly, chefe do Corpo de Bombeiros e Serviços Médicos de Washington, admitiu numa conferência de imprensa, ao início da tarde de Lisboa, que as autoridades norte-americanas “não [acreditam] que haja sobreviventes” da colisão entre um avião da companhia American Airlines – que transportava 64 passageiros e quatro tripulantes a bordo – com um helicóptero do exército, perto de Washington. “Estamos agora num ponto em que estamos a mudar de uma operação de resgate para uma operação de recuperação”, disse Donnelly. Os dois aparelhos despenharam-se no Rio Potomac.

Até ao momento, já foram recuperados os corpos de 28 pessoas pelas equipas de resgate, dos quais 27 de passageiros do avião da American Eagle e um do helicóptero militar. Segundo as autoridades, as condições de busca são bastante adversas devido às baixas temperaturas e ao facto de o acidente ter ocorrido durante a noite. “Os socorristas depararam-se com condições extremamente frias, ventos fortes, gelo na água [do rio Potomac] e estiveram a trabalhar toda a noite nessas condições”, referiu o chefe dos bombeiros.

O acidente ocorreu por volta das 21:00 de quarta-feira, no horário local (02:00 de hoje em Lisboa) e ainda não são ainda conhecidas ainda as causas da colisão.

As autoridades partilharam ainda mais informações sobre os destroços da aeronave. “A fuselagem do avião da American Airlines está invertida. Foi localizada em três secções diferentes. Está com água pela altura da cintura, então a recuperação vai continuar hoje”.

A OpenAI afirma ter encontrado evidências de que a startup DeepSeek usou os modelos proprietários da norte-americana para treinar o rival chinês de baixo custo. Fonte da OpenAI revelou ao Finantial Times terem sido encontradas evidências de ‘destilação’, uma técnica usada pelos programadores para obter melhor desempenho nos modelos mais pequenos ao utilizar resultados provenientes de modelos maiores e mais capazes. A técnica permite aos modelos mais pequenos atingir resultados equivalentes em tarefas específicas, a uma fração do custo.

Apesar de a prática de ‘destilação’ ser comum na indústria, o seu uso para treinar e construir modelos rivais constitui uma quebra nos termos de serviço da OpenAI: “O problema é quando [tiras da plataforma e] estás a construir o teu próprio modelo para os teus próprios fins”, afirmou uma pessoa próxima da OpenAI que quis manter o anonimato.

De recordar que a DeepSeek entrou na ribalta nos últimos dias, recolhendo as preferências dos utilizadores e arrasando as ações de grandes tecnológicas como a Nvidia, a Microsoft ou a Amazon.

No ano passado, a OpenAI e a Microsoft estavam a investigar contas que se acreditava pertencerem à DeepSeek e que estavam a usar a interface de programação (API) da OpenAI, acabando por bloquear-lhes o acesso.

Nesta fase, nem a OpenAI ou a Microsoft, nem a DeepSeek teceram quaisquer comentários adicionais sobre a situação.

Também David Sacks, o czar da IA e da cripto para Donald Trump, afirmou à Fox News que “há uma técnica na IA chamada destilação… quando um novo modelo aprende com outro modelo e ‘suga’ o conhecimento do modelo parente (…) Há evidências substanciais de que o que a DeepSeek fez aqui foi destilar o conhecimento dos modelos da OpenAI e não creio que a OpenAI esteja muito contente com isso”.

A DeepSeek descreveu que usou apenas 2048 gráficas H800 da Nvidia e gastou 5,6 milhões de dólares para treinar o modelo V3 com 671 mil milhões de parâmetros, uma fração do hardware e custos que OpenAI e Google usaram para treinar modelos equiparados.

Alguns peritos, no entanto, já tinham alertado que o modelo chinês gerava respostas que indicavam ter sido treinado com resultados do GPT-4 da OpenAI. Outros especialistas indicam que é uma prática comum para laboratórios de IA na China e nos EUA usarem resultados de empresas como a OpenAI, que tiveram o investimento para contratar pessoas para treinar os seus modelos, de forma a produzir respostas semelhantes às que um humano produziria.

A Xpeng Aeroht, divisão de carros e veículos voadores da Xpeng Motors, revelou o Land Aircraft Carrier, um carro voador modular que já está em desenvolvimento e conta com mais de três mil encomendas. A empresa chinesa apresentou o veículo inovador na CES 2025, a feira internacional de tecnologia que decorreu em Las Vegas.

O Land Aircraft Carrier foi concebido para viagens terrestres e aéreas, garantindo uma maior versatilidade para os utilizadores. O conceito modular permite que o veículo terrestre transporte o módulo voador no seu interior, funcionando como uma base de mobilidade. No momento da descolagem, o módulo aéreo separa-se do carro e levanta voo de forma autónoma.

O módulo voador realizará as aterragens e descolagens na vertical

“Desde a nossa aparição no CES 2024, transformámos o sonho dos carros voadores numa realidade tangível. A estreia internacional do Land Aircraft Carrier demonstra a nossa capacidade de transformar visão em ação. Com mais de três mil encomendas, estamos na vanguarda da revolução da mobilidade avançada”, afirmou Tan Wang, cofundador da Xpeng, em comunicado de imprensa.

Três fases para a mobilidade aérea integrada

A Xpeng estruturou a sua estratégia de desenvolvimento em três fases:

  • Fase 1: Tornar o voo pessoal acessível, simplificando os processos operacionais e melhorando a experiência do utilizador.
  • Fase 2: Desenvolver cenários reais de transporte aéreo, colaborando com autoridades reguladoras e outras entidades para criar uma rede integrada de mobilidade aérea urbana.
  • Fase 3: Implementar um sistema de transporte urbano integrado terra-ar, garantindo deslocações porta a porta sem descontinuidades.

Veja mais imagens do Land Aircraft Carrier:

Tecnologia e produção em larga escala

O Land Aircraft Carrier integra uma plataforma de energia de extensão de alcance de carboneto de silício de 800 volts. No ciclo chinês CLTC, garante uma autonomia combinada de mil quilómetros, assegurando viagens de longa distância.

Para viabilizar a produção em larga escala, a Xpeng Aeroht garantiu um financiamento de 150 milhões de dólares em 2024. Com este investimento, iniciou a construção de uma unidade de fabrico em Guangzhou, na China, com 180 mil metros quadrados e capacidade para produzir até 10 mil módulos aéreos por ano.

O módulo terrestre mede cerca de 5,5 metros de comprimento, 2 metros de largura e 2 metros de altura. Equipado com seis rodas, pode ser conduzido com uma carta de condução normal para veículos ligeiros. Já o módulo aéreo dispõe de um cockpit panorâmico de dois lugares e adota um design com seis rotores de duplo duto, hélices e braços dobráveis. A descolagem e aterragem são verticais, garantindo maior segurança e facilidade de operação.

A Xpeng já realizou testes com mais de 200 unidades, demonstrando uma “fiabilidade excecional em condições adversas”, segundo a marca.

A Xpeng entrou no mercado português em 2024 através da Salvador Caetano Auto. Atualmente, comercializa modelos como os SUVs G6 e G9 e a berlina desportiva P7, reforçando a aposta na mobilidade elétrica e agora na mobilidade aérea.

A NASA lidera uma equipa de investigadores que está a analisar amostras recolhidas do asteroide Bennu e que foram enviadas para a Terra. Num comunicado, a divulgar o estudo publicado nas revistas Nature e Nature Astronomy, a agência revela que “as condições necessárias para o surgimento de vida estavam dispersas nos primórdios do sistema solar”.

Além dos blocos fundamentais para a vida, com moléculas como aminoácidos, a amostra tinha também “evidências de um ambiente antigo bem preparado para arrancar a química da vida”, cita o The Verge. Esta descoberta suporta as teorias de que os aminoácidos necessários para a vida surgir na Terra possam ter tido origem noutros locais, “aumentando as probabilidades de que a vida se formou noutros planetas e luas”.

Na amostra, a equipa encontrou 14 dos 20 aminoácidos usados para produzir proteínas pelos seres vivos na Terra, incluindo bases essenciais para a criação de ADN e RNA. A equipa, que tem investigadores do Museu Nacional de História Natural Smithsonian e do Museu de História Natural de Londres, encontrou vestígios de minerais que indiciam a presença de água salgada no asteroide de 4,5 mil milhões de anos de idade de que fazia parte o Bennu.

As amostras foram recolhidas pela sonda OSIRIS-REx que se aproximou do Bennu em 2018 e passou dois anos a estudá-lo de perto, tendo mesmo tocado na superfície em 2020. O material foi selado numa cápsula e enviado depois para o nosso planeta, tendo chegado em setembro de 2023.