Há 10 anos ainda o Reino Unido estava na União Europeia, Barack Obama na Casa Branca, o mundo não conhecia os delírios de Donald Trump e maravilhava-se com o lançamento do iphone 6. Os Jogos Olímpicos de Inverno realizavam-se na Rússia e a Ucrânia já estava a ferro e fogo, com violentas manifestações de protesto (Euromaidan) contra o governo pró-russo. Mas de tudo o que aconteceu na última década, nada se compara ao medo que nos dominou durante a pandemia – e as ruas desertas e os hospitais a abarrotar nunca serão esquecidos.
Para José Sócrates, nosso antigo primeiro-ministro, esta foi a década dos recursos. A 21 de novembro de 2014 tinha sido detido na manga de um avião no aeroporto de Lisboa. Vinha de Paris. O procurador Rosário Teixeira acusava-o dos crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção.
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Aqui há atrasado, o Sebastião Bugalho, na SIC Notícias, teve uma intervenção tirada da cartilha da extrema-direita. Dizia ele que as elites vivem numas bolhas e não percebem nada dos problemas do povo, ainda acrescentando aquela coisa populista e demagógica da Maria e do João que andam com muito medo porque lá onde moram há imensos assaltos.
Apesar de este discurso ter sido feito pelo cabeça de lista do PSD às europeias e de ele ser a grande esperança do espaço ideológico que já foi conhecido por centro-direita, pensei que não passaria de uma afirmação inconsequente. Pronto, aquela coisa do “nós, os que estamos pelo povo e combatemos as elites” vindo de alguém que tem sido ungido pelas ditas teria sido só para os convivas se rirem muito em qualquer jantar num dos bairros da bolha.
Não é que já não seja público e notório que dirigentes do PSD e do PS (vide Ricardo Leão e os seus camaradas das câmaras socialistas da zona de Lisboa) estão a mimetizar o discurso da extrema-direita, mas nunca pensei que o ex-comentador também tivesse resolvido propagandear ideias que apenas vão beneficiar os seus autores originais.
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Enganei-me. Afinal, a conversa do deputado europeu do PSD não era inconsequente, era uma espécie de pré-aviso para o anúncio que a última edição do Expresso noticiou na primeira página: o Governo ordenou seis semanas de operações policiais com o objetivo de aumentar a “perceção de segurança”.
Em primeiro lugar, o Governo ordenar operações policiais é perturbador. As forças policiais conhecem a realidade no terreno, sabem quando e que tipo de ações melhor se adequam a determinadas circunstâncias, guiam-se por critérios objetivos ligados à prevenção e ao combate à criminalidade.
O que isto indica é que a partir de agora o Governo vai definir os crimes que as polícias devem prioritariamente combater e quais as operações que devem ser levadas a cabo para esse efeito. Ou seja, acabou a autonomia das forças de segurança. A polícia atuará não seguindo o princípio da necessidade duma dada atuação, mas o da conveniência política; as forças policiais intervirão não segundo o princípio da proporcionalidade (certos meios para certas circunstâncias), mas segundo o que o Governo ache ser apropriado para uma dada operação.
No limite, tudo isto seria uma ingerência com uma legitimidade remotamente possível se fosse feito em termos muito genéricos, é o Governo que tutela as forças de segurança. Mas não é o caso: as ordens são diretas e com objetivos definidos. Ora, isto é flagrantemente atentatório a um princípio que devia ser claro para qualquer democrata: a não instrumentalização política das polícias.
E aqui entra o segundo ponto. Não é admissível que se interfira na autonomia das polícias para as instrumentalizar politicamente. Mas está-se a fazer ainda pior, o Governo está a utilizar as forças que devem ter como única função garantir a nossa segurança para fazer propaganda e duma forma descarada.
Foram dadas ordens para que se combata uma perceção. E ninguém melhor do que o Governo sabe que é uma perceção errada.
Portugal continua a ser, claramente, dos países mais seguros do mundo. Não há qualquer surto de criminalidade que justifique alarme social e os novos imigrantes são particularmente pacíficos. Ou seja, Montenegro deita às malvas uma boa prática democrática, lançando uma ação espetacular para combater algo que, pura e simplesmente, não existe.
É todo um novo paradigma, as polícias além de preservarem a nossa segurança têm de combater as perceções, certas ou erradas, que o governo decidir valer a pena serem combatidas.
Isto abre um mar de oportunidades: imaginemos a GNR atrás de pessoas que andariam a contaminar a água para nos tornarmos transexuais ou a PSP a fazer rusgas contra imigrantes de quem se suspeitaria andarem a comer os nossos cães e gatos.
Assim agindo, o Governo não combate a perceção, mas sim alimenta-a. “Nós sabemos que somos um país seguro, mas vamos fingir que não somos para as pessoas acreditarem que estamos a combater a insegurança”, pensam com certeza os nossos governantes.
Chega a ser estúpido. É que o resultado será o aumento do sentimento de insegurança: se até o Governo lança ações contra a insegurança, é porque ela existe mesmo. Ou alguém acha que por se dar espetáculos e fazer umas detenções as pessoas que se sentem inseguras vão subitamente sentir-se protegidas?
Em vez de mostrar que somos de facto um país seguro e que as nossas polícias fazem um bom trabalho, o Governo resolveu não só replicar a propaganda de extrema-direita, como amplificá-la utilizando um braço armado do Estado.
É a cedência total à agenda dos tabloides, dos manipuladores de redes sociais e dos que convertem opiniões em factos. Sobretudo, e isso é o mais grave, o Governo preferiu promover a mentira em vez de defender a verdade. Digamos que está em linha com o que de pior estamos a ver acontecer no mundo, os nossos governantes estão mesmo ao lado dos que estão a vencer.
O título deste texto foi descaradamente roubado de um artigo publicado, há uns dias, na revista The Atlantic. Ou melhor, mais ou menos roubado. O título original diz algo como: “Os jovens dos colégios de elite que não conseguem ler um livro.” Assinado por Rose Horowitch, é um susto de reportagem apesar de, na verdade, tornar somente mais claro aquilo de que temos vindo a desconfiar: a leitura de livros (entre outras atividades) foi ultrapassada pela necessidade constante de notificações que encham os cérebros de dopamina. Horowitch falou com mais de 30 professores de universidades em redor dos EUA, e todos eles dizem o mesmo: os alunos que lhes chegam, venham de colégios particulares ou de escolas públicas, não conseguem ler livros de uma ponta à outra, e têm zero complexos em admiti-lo. Um dos professores de Literatura citado pela jornalista refere mesmo que desistiu de dar a Ilíada na versão completa. Pede apenas aos alunos que leiam determinados cantos do clássico de Homero, “esperando que alguns deles leiam a obra completa”. Estudos científicos revelados em 2023 davam conta de que o nosso período de atenção – aquilo a que se chama “attention span” – está a encolher a cada ano que passa: a média atual ronda os 47 segundos. Que é como quem diz: não conseguimos concentrar-nos mais do que esse tempo numa tarefa (e até pode ser o ecrã de um telefone) sem que a nossa atenção seja desviada para outra coisa qualquer. Esta procura constante de estímulos reflete-se em jovens que, conta ainda a The Atlantic, não conseguem terminar de ler, sequer, um soneto – são poemas com 14 versos!
Este texto da revista norte-americana chamou-me a atenção, em particular, porque há cerca de uma semana entrei numa livraria e ouvi uma jovem dizer a dois colegas, com quem estava a olhar para as estantes coloridas: “Eu odeio ler. Nunca li um livro inteiro. Tenho lá tempo para isso!” Lembro-me de que parei, surpreendida com a afirmação, e estive quase para lhe perguntar com que tarefas tão intensivas ocupava os dias. Mantive-me em silêncio e fui buscar os livros que queria levar para casa, enquanto me vinha à memória uma frase que, recorrentemente, as amigas da minha filha de 8 anos dizem quando estão lá em casa: “Para que é que tens estes livros todos?”
Poderia ser apenas da profissão, mas a verdade é que cresci numa casa onde a leitura sempre foi incentivada: não só porque era um método útil para viajar sem sair do sofá – e não havia dinheiro para mais viagens, portanto era incrível –, como era o caminho necessário para aumentar vocabulário, ajudar no pensamento crítico, incentivar a reflexão e o conhecimento. Aliás, muitas das queixas que hoje se ouvem dos professores, aqui em Portugal, prendem-se, precisamente, com a falta de capacidade dos mais novos para ter um raciocínio coerente quando estão a defender uma ideia – muitas vezes, abandonam a discussão porque não querem pensar mais –, com a dificuldade na compreensão de textos simples, a falta de vocabulário, enfim. Os nossos cérebros estão a ficar, temo, mais preguiçosos do que seria recomendável numa altura em que a sociedade – e a Democracia – precisam de sentido crítico e de criatividade. Com o Natal a um mês de distância, trago-vos este pedido em jeito de desafio: vamos encher os nossos jovens de livros, e vamos tentar ensinar-lhes a importância da leitura e da reflexão. Porque, sobretudo, esta última, nunca foi tão importante para a sobrevivência das nossas comunidades.
Fazem parte da ementa das feiras e festas de rua, mas, findo o verão, as rulotes de farturas e churros parecem eclipsar-se. Pensamos nisto diante do prato com 6 churros que chega à mesa acompanhado por uma chávena de chocolate quente.
Numa esquina do Largo de São Paulo, perto do Cais do Sodré, a espanhola San Ginés quer conquistar os portugueses pela boca com os seus rolinhos fritos em espiral e depois cortados em pedaços. Estaladiços, são salgados ao paladar, seguindo a mesma receita simples de farinha, água e sal que deu fama à chocolatería no Pasadizo de San Ginés, em Madrid, perto das Portas do Sol. O chocolate, uma mistura própria da casa fundada em 1894, também não é doce e pode comer-se à colher (vende-se, igualmente, em pacotes para fazer em casa).
A abertura em Lisboa da San Ginés faz parte de um plano de expansão da marca, hoje com lojas no México, Argentina e EUA. Pedro Trapote, empresário da noite madrilena, adquiriu o negócio há mais de 30 anos e desafiou vários membros da família para assumirem a gestão fora de Espanha. “Uma garantia de qualidade”, aponta Hilario Caballero, 31 anos, sobrinho de Trapote, que há dois anos trocou a cinzenta cidade de Luxemburgo pela luminosa Lisboa. Todos os dias, divide-se entre o Cais do Sodré e o Centro Comercial Vasco da Gama, onde a San Ginés também acaba de abrir uma loja. “Provo sempre os churros, mais do que uma vez ao dia”, afirma.
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Na ementa, igual em ambos os espaços, constam ainda farturas. Duas “porras”, como lhes chamam em Espanha, custam €3,40, o mesmo que a dose de 6 churros – com chocolate quente o preço é de €7,90. No capítulo “Especial Portugal”, há churros de nata, recheados com doce de leite ou Nutella (€4,90), mas na San Ginés também se pode encontrar gaspacho, as típicas tapas (tortilha, patatas bravas…) e paellas, entre outras opções salgadas.
Um camião Bedford de 1979, com almofadas para os clientes se sentarem, é um chamariz para a loja do Cais do Sodré, que se estende a um terraço na vizinha Igreja de São Paulo. Decorado em tons de verde, com chapéus e plantas, não se dá logo por ele. Um segredo a descobrir.
San Ginés > Tv. São Paulo, 9, Lisboa > seg-dom 8h30-23h > Centro Comercial Vasco da Gama, Pq. das Nações, Lisboa > seg-dom 8h30-24h
Sobremesa São sobretudo os restaurantes mexicanos que servem churros. Três moradas
Paco Bigotes Remate a refeição com uma dose de 4 churros com doce de leite. Lisboa e São Pedro do Estoril
Las Dos Manos Kiko Martins idealizou uns churros com doce de leite, milho, granizado de lima e tequila. Lisboa
Frida Num dos melhores restaurantes mexicanos do Porto, chegam à mesa com chocolate. Porto
Depois de Democracia em Queda, o documentário que Petra Costa realizou para a Netflix, expondo o processo de impeachment de Dilma Rousseff, que lhe valeu uma nomeação para os Oscars, a realizadora volta à política brasileira. Apocalipse nos Trópicos, filme de abertura do Porto/Post/Doc, estreado em Veneza, documenta a crescente influência das igrejas evangélicas na política brasileira, tendo como protagonistas Jair Bolsonaro, mas também o atual Presidente, Inácio Lula da Silva. Batalha Centro de Cinema > 22 nov, sex 21h15
2. Salomé Jashi
O cinema georgiano tem vindo a ganhar crescente interesse a nível mundial, prova disso é o trabalho de Salomé Jashi, realizadora que o Porto/Post/Doc celebra nesta edição. Entre curtas e longas-metragens, serão exibidos oito filmes que, de alguma forma, tiram uma radiografia ao país, segundo diferentes prismas. A realizadora acompanha o festival e dará uma masterclass. Filmes > Batalha Centro de Cinema > 24 nov, dom 19h, 25 nov, seg 16h30, 27 nov, qua 22h e 28 nov, qui 21h30 > Masterclass > Auditório Ilídio Pinho – UCP > 27 nov, qua 18h30
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3. A Europa não existe, eu estive lá
O Porto/Post/Doc propõe uma reflexão sobre a construção e a desconstrução da Europa, entre a realidade e o mito, com um programa completo, que abrange clássicos do cinema, como A Paixão de Joana D’Arc (1928), de Carl Dreyer, Padre Padrone (1977), dos irmãos Taviani, ou Landscape in the Mist (1988), de Theo Angelopoulos, mas também filmes mais recentes como The Song of Others, de Vadim Jendreyko. Isto além de dois debates integrados no Fórum do Real. Batalha Centro de Cinema e Passos Manuel > 23-29 nov
4. Lee Ranaldo
O músico experimental, conhecido com um dos rostos da lendária banda Sonic Youth, vai marcar presença no festival para apresentar dois documentários em que é protagonista: a longa-metragem Hello Hello Hello: Lee Ranaldo, Electric Trim e a curta Lee Ranaldo and the Dust: Blackt Out, ambas realizadas por Fred Riedel. Uma oportunidade para conhecer melhor esta figura central do rock independente norte-americano. Hello Hello Hello: Lee Ranaldo, Electric Trim + Lee Ranaldo and the Dust: Blackt Out(curta)> Passos Manuel > 28 nov, qui 21h30
5. Stop
Em julho de 2023, o meio cultural português ficou em choque perante o encerramento do Stop, antigo centro comercial da cidade do Porto, que albergava quase 500 artistas, em grande parte músicos. Jorge Quintela filmou o local e a sua atividade, para memória futura, num pequeno e incisivo documentário, Stop. Salas de Ensaio para um Materialismo Histórico, que tem a sua estreia mundial numa sessão especial do festival. Batalha Centro de Cinema > 27 nov, qua 21h
6. Sessões Planetário
O Porto/Post/Doc propõe-nos uma forma alternativa de ver cinema, fora do formato retangular standardizado. Servindo-se das instalações do Planetário da cidade, são propostas três curtas-metragens especialmente idealizadas para aquele espaço, onde habitualmente vemos estrelas e planetas: Dobrando Harmonias, de Ping Sheng Wu; Distopias Locais na Utopia Global, de Sergey Prokofyev; e Fumo e Espelhos, de Carlos Hurtado Múnera. Novas formas de fazer e de ver cinema. Planetário do Porto > 23 nov, sáb 17h30
7. Uma Alegoria Urbana
Alice Rohrwacher, realizadora italiana que o grande público poderá conhecer da série A Amiga Genial, faz uma impressionante curta de ficção, em parecia com o artista francês JR, em que revisita a Alegoria da Caverna de Platão, através de um olhar sobre o espetáculo multidisciplinar Chiroptera, de JR, Damien Jalet e Thomas Bangalter. Uma Alegoria Urbana passa na sessão de encerramento, juntamente com um dos filmes premiados do festival. Batalha Centro de Cinema > 30 nov, sáb 21h15
Porto/Post/Doc > Batalha Centro de Cinema, Passos Manuel e outros locais do Porto > 22-30 nov > €5, €2,50 (estudantes, maiores de 65 anos, desempregados e Cartão Porto) > programação completa aqui
A Oppo acaba de anunciar o lançamento global da linha Find X8. Depois da estreia na China, em outubro, a nova gama de smartphones está a caminho de mais mercados, incluindo na Europa, onde chega exclusivamente o modelo premium Find X8 Pro.
Como destacado por Arne Herkelmann, responsável pela gestão de produto da Oppo na Europa, numa apresentação de antecipação à imprensa, que a Exame Informática acompanhou, este marca o regresso dos modelos Find X ao ‘velho continente’, dois anos após a chegada do Find X5.
Por fora, o Find X8 Pro destaca-se pelo design Cosmos Ring da marca, contando com uma construção que combina vidro e alumínio. Com uma espessura de 8,24 milímetros e um peso de 215 gramas, o novo modelo promete uma experiência de utilização mais confortável.
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O smartphone está equipado com um ecrã Quad-Curved Infinite View de 6,78 polegadas, rodeado por uma moldura de apenas 1,9 milímetros para uma visualização mais imersiva. De acordo com a marca, o ecrã dispõe de uma taxa de atualização de 120 Hz, além de brilho até 1600 nits, que permite manter a legibilidade sob luz solar intensa. Já ao reproduzir conteúdo HDR, o brilho sobe até 4500 nits, com o ecrã a suportar o padrão Ultra HDR.
Através da tecnologia Splash Touch é possível usar o ecrã do Find X8 Pro mesmo com as mãos molhadas, ou se for apanhado desprevenido por chuva. A pensar em quem se preocupa com o conforto ocular, o ecrã usa tecnologia de escurecimento PWM de alta frequência, assim como escurecimento por corrente contínua, contando ainda com a certificação TÜV Rheinland Eye Comfort 4.0.
Câmaras com ‘assinatura’ Hasselblad
O Find X8 Pro está equipado com uma nova configuração de câmaras desenvolvida em parceria com a Hasselblad. Além de uma câmara frontal de 32 MP, o sistema de quatro câmaras de 50 MP destaca-se pela inclusão de dois sensores periscópicos, com capacidade de zoom avançada e um desempenho superior em condições de iluminação reduzida, avança a marca.
Ainda no capítulo da fotografia, o smartphone conta com um modo de retrato da Hasselblad, assim como com um modo Livephoto e com a funcionalidade Fotografia Instantânea, acessível através do Botão Rápido na lateral, que tira partido do motor de imagem HyperTone da Oppo e que capta uma série de fotografias até sete fotogramas por segundo.
A pensar nos criadores de conteúdo, o smartphone também permite gravar vídeos Dolby Vision HDR com uma resolução até 4K, a 60fps, a partir de todas as câmaras, incluindo com a câmara frontal.
Mais potência e inteligência
No interior, o Find X8 Pro conta com o mais recente processador da MediaTek, o Dimensity 9400, que, segundo a marca, promete um desempenho 35% mais rápido no que respeita à CPU e 41% mais rápido no que toca à GPU. A Oppo afirma que o chip permite também uma eficiência de 40% da CPU e de 44% da GPU, com as tarefas de IA a utilizarem menos 35% de energia.
Há ainda espaço para o novo Motor Trinity, um sistema de arrefecimento avançado para uma melhor dissipação de calor e uma bateria de silício-carbono com capacidade de 5910 mAh. O smartphone é compatível com carregamento rápido SUPERVOOC a 80 W e com carregamento sem fios AirVOOC a 50 W. O LinkBoost AI é outra das novidades que chega ao smartphone, concebida para melhorar a conectividade em condições de rede menos ideais.
Com o lançamento do Find X8 Pro, a Oppo anuncia também o sistema operativo ColorOS 15, baseado no Android 15. Com um aspecto renovado e focado numa experiência de utilização fluida, esta versão do sistema operativo contará com seis anos de suporte a atualizações de segurança, avança a marca.
A nova versão do ColorOS conta também com várias funcionalidades ‘alimentadas’ por Inteligência Artificial. Para as edições fotográficas contam-se opções como a AI Eraser, que elimina elementos indesejados, além de três novas ferramentas criativas com IA: melhoria de imagem, refocagem e remoção de reflexos.
Já na produtividade, a AI Toolbox da Oppo foi atualizada, com ferramentas que usam IA para gerar resumos, transcrever gravações de áudio ou gerar conteúdo escrito. A funcionalidade Circle to Search da Google chega também ao ColorOS 15, sem esquecer o assistente digital Gemini da gigante de Mountain View.
Durante o evento de lançamento global da linha Find X8, que decorreu em Bali, na Indonésia, a Oppo anunciou que o modelo Pro conta com um preço de 19.999.000 IDR (rúpias indonésias), o equivalente a cerca de 1.188 euros, para a versão com uma configuração de RAM/armazenamento interno de 16 GB/512 GB. No entanto, a marca ainda não avançou com mais preços e datas de chegada para outros mercados.
O encerramento da embaixada americana em Kiev, seguido por outros países europeus, incluindo Portugal, não é um bom sinal para a Ucrânia. O senhor Putin conseguiu o que queria: intimidar os aliados. Retirar pessoal, como aconteceu no início da guerra, é compreensível, mas abandonar um pedaço de território nacional é, no mínimo, uma decisão infeliz.
É agora que os ucranianos precisam de ver e confirmar que todos estão com eles e continuam a apoiá-los: os Estados Unidos, a NATO, a União Europeia e cada país aliado. Portugal não deveria ter seguido este gesto de abandono. Aliás, este seria o momento ideal para o nosso primeiro-ministro, Luís Montenegro, ir a Kiev, encontrar-se com Zelensky e reforçar o apoio aos ucranianos. Não é necessário levar nada, apenas força e determinação. É certo que Montenegro irá, um dia, mas este era o momento ideal.
Nos últimos 15 dias, Zelensky apanhou com Trump eleito presidente, viu o chanceler alemão a telefonar ao presidente russo, passou a marca tenebrosa dos mil e um dias de guerra, e levou com a fanfarronice de Putin, que alterou a doutrina sobre o uso e abuso de armas nucleares.
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Kiev não pode ser abandonada. Em nenhuma circunstância.