“O Governo foi informado esta semana pela AIMA que está a emitir 4.574 notificações para abandono de território nacional de cidadãos estrangeiros em situação ilegal”, confirmou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, em declarações aos jornalistas, na sede do Governo, em Lisboa.

Trata-se do primeiro grupo de imigrantes notificado de um total de 18 mil indeferimentos.

As declarações de Leitão Amaro surgiram depois de o Jornal de Notícias ter noticiado hoje que mais de 4 mil imigrantes terão de sair do País.

As dores de cabeça são uma das queixas médicas mais comuns em todo o mundo, sendo responsáveis por uma parte significativa de urgências e consultas médicas de Medicina Geral e Familiar e de Neurologia. Frequentemente, as dores de cabeça são sintomas transitórios de stresse, fadiga, desidratação, alteração do sono, tendo resolução com o descanso ou analgésicos comuns. Contudo, em alguns casos, podem ser indicadoras de problemas mais sérios, necessitando de uma avaliação médica especializada.

As dores de cabeça, também designadas de cefaleias, podem constituir uma doença por si – dores de cabeça primárias. Exemplos são a cefaleia tipo-tensão, a enxaqueca e a cefaleia em salvas.

A enxaqueca, por exemplo, acomete cerca de 15% da população mundial e pode associar-se a grande incapacidade nas diversas esferas da vida do doente. Por seu turno, as cefaleias em salva são dores extremamente violentas e impactantes, que ocorrem por períodos. As dores de cabeça secundárias ocorrem no contexto de outras doenças, sendo uma das expressões dessas doenças. Nas causas secundárias, existem doenças relativamente comuns e ligeiras, como a sinusite ou a disfunção da articulação temporomandibular, mas também doenças menos comuns e graves, como as meningites e os tumores cerebrais.

Regra geral, devemos procurar avaliação médica por um neurologista especializado em cefaleias quando as dores de cabeça são frequentes e desconhecemos a sua origem. Nessa altura, o médico, através de um questionário dos sintomas do doente e da sua avaliação física, com ou sem recurso a exames complementares de diagnóstico, definirá a dor de cabeça como primária ou secundária e os passos subsequentes na investigação e no tratamento.

Por outro lado, se alguém com uma dor de cabeça primária, conhecida como uma enxaqueca, nota, sem aparente motivo, um aumento da frequência da dor, uma alteração nas suas características ou uma não resposta à terapêutica analgésica habitual, deve procurar ajuda médica.

As dores de cabeça que surgem de novo em pessoas com doenças oncológicas, sob tratamentos imunossupressores ou que se acompanham de febre, perda de apetite ou sintomas neurológicos – como ver em duplicado, dificuldade em falar ou falta de força – devem motivar observação médica imediata. Além disso, se a dor de cabeça for muito intensa e súbita, “a pior dor sentida na vida”, deve procurar ajuda médica urgente. Acrescenta-se ainda que as dores de cabeça que surgem apenas quando deitados ou quando em pé, ou que surgem de novo após os 50 anos, carecem de uma avaliação médica para diagnóstico diferencial.

O tratamento varia de acordo com o tipo e a causa. Nas dores de cabeça primárias, inclui medicação aguda para alívio da dor e pode incluir também medicação preventiva para diminuir a frequência da dor. As secundárias sinalizam outras doenças e podem ser o primeiro sinal para o seu diagnóstico. Além de medicação para alívio da dor, o tratamento da doença de base é importante para a resolução ou a estabilização das queixas de dor de cabeça.

Nos últimos anos têm surgido inúmeros avanços no tratamento preventivo da enxaqueca, como é o caso dos anticorpos monoclonais e da aplicação de botox, entre muitos outros tratamentos eficazes. O mais indicado é consultar um neurologista diferenciado em cefaleias para avaliação e indicação de tratamento em cada caso.

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O Divino Espírito Santo também fará das suas, mas o mais certo é o episódio JD Vance ter sido uma ironia do destino. Visivelmente fragilizado, o Papa Francisco pouco ou nada disse no encontro que teve com o vice-presidente norte-americano, no Vaticano, no Domingo de Páscoa, horas antes da sua morte. Em que medida é que o debilitado pontífice interveio, de facto, no agendamento da visita é coisa que, por enquanto, permanece no segredo dos deuses – e só mais tarde poderemos esclarecer.

Até agora, o que de facto sabemos é que as relações entre a Santa Sé e a nova Administração norte-americana não são as melhores. Francisco nunca escondeu o que pensava das políticas migratórias e, em fevereiro, três dias antes de ser internado no Hospital Gemelli, escreveu uma carta muito violenta dirigida aos bispos católicos norte-americanos. Criticou, nomeadamente, o programa de deportações em massa de Donald Trump, pedindo que fossem rejeitadas as “narrativas que discriminam e causam sofrimentos desnecessários aos nossos irmãos e irmãs migrantes e refugiados”.

Capela Sistina Os últimos conclaves, em 2005 e 2013, demoraram dois dias, mas o próximo é provável que demore mais tempo. A maioria dos cardeais não se conhece

Do ponto de vista diplomático, trata-se, no mínimo, de uma relação difícil – que, nos últimos tempos, teve dois momentos de tensão muito concretos. No princípio do ano, antes da tomada de posse de Trump, Francisco nomeou para arcebispo de Washington o cardeal Walter McElroy, conhecido pelas suas posições progressistas. Em conferência de imprensa, McElroy chegou a afirmar que as políticas migratórias do Presidente norte-americano eram “incompatíveis com a doutrina católica”. Trump não se ficou e escolheu o conservador Brian Burch, presidente do CatholicVote, para assumir o cargo de embaixador no Vaticano. Além de ter sido determinante no apoio dos católicos à candidatura de Trump, Burch defendeu muitos dos cortes de ajuda externa que têm vindo a dificultar a atuação no terreno das organizações religiosas de cariz social e humanitário.A dias do conclave que elegerá o novo pontífice, com início marcado para o próximo dia 7 de maio, há especialistas da área das relações internacionais que interpretam a curta visita de 20 de abril de JD Vance, convertido ao catolicismo já adulto, como uma tentativa por parte de Roma no sentido de amenizar as tensões com os EUA. Recorde-se que, quando a saúde do Papa Francisco começou a piorar, fontes bem informadas do Vaticano alertaram para os perigos da desinformação e, em declarações ao Politico, disseram que a Administração norte-americana já estaria com os olhos postos na eleição do próximo líder da Igreja Católica: “Já influenciaram a política europeia, não teriam problema em influenciar o conclave. Podem andar à procura de alguém menos confrontacional.”

Simples desconhecidos

Realizados em 2005 e 2013, os dois últimos conclaves duraram apenas dois dias. Quanto ao próximo, o mais provável é vir a demorar mais tempo. “Nós não nos conhecemos”, justificou esta semana o cardeal sueco Anders Arborelius à agência Reuters. Entretanto, o Vaticano também já confirmou que, no conclave que elegerá o sucessor de Francisco, vão participar cerca de 190 cardeais, mas apenas uma centena tem direito de voto (os cardeais com mais de 80 anos já não podem votar).

Durante o seu pontificado, o Papa argentino modificou a natureza do Colégio Cardinalício. A maioria dos cardeais que, neste momento, têm direito de voto foi escolhida por Francisco. Jorge Bergoglio selecionou figuras provenientes de países que nunca tinham estado representados naquele órgão, como é o caso de Myanmar, Haiti, Ruanda e Suécia. Fê-lo com o objetivo louvável de “internacionalizar” e, sobretudo, com a intenção de tornar o conclave menos eurocêntrico, numa altura particularmente sensível para o futuro da Igreja Católica na Europa.

Quando Francisco foi escolhido, em 2013, os cardeais europeus representavam 56%, correspondendo a um total de 60 cardeais. Entretanto, essa percentagem baixou para 39%, com 53 eleitores europeus, 18 africanos (eram 11) e 23 asiáticos (eram 10). Da América do Norte, fazem-se representar 16 (eram 14), da América Latina e da América do Sul são 21 (eram 19) e quatro são originários da Oceânia (era apenas um).

Os portugueses que vão escolher o próximo Papa

Só quatro cardeais lusos têm direito a votar no conclave que vai eleger o sucessor de Francisco

António Marto
77 anos
Bispo emérito de Leiria-Fátima

Bispo de Viseu e, depois disso, de Leiria-Fátima, é uma das vozes mais reputadas da Igreja portuguesa. Em 2017, recebeu o Papa argentino em Fátima, por ocasião do centenário das aparições e da canonização de Jacinta e Francisco. Foi elevado a cardeal no ano seguinte, em 2018. Já defendeu que o próximo pontífice deve seguir o caminho de abertura de Francisco. “Há sempre os nostálgicos do passado, mas penso que a maioria [dos cardeais] será a favor de alguém que leve para a frente os processos iniciados por Francisco”, afirmou ao jornal Público.

Américo Aguiar
51 anos
Bispo de Setúbal

É o mais novo dos cardeais portugueses e também irá estrear-se neste conclave. Assume, desde 2023, a diocese de Setúbal, sucedendo a José Ornelas. Comunicador hábil, tornou-se conhecido do grande público por ter presidido a Fundação Jornada Mundial da Juventude, que se realizou em Lisboa, em agosto de 2023. Foi elevado a cardeal ainda nesse ano, em setembro. Já declarou que “a diversidade das proveniências e a multiplicação das nacionalidades” poderão influenciar “as lógicas humanas e as matemáticas” do próximo conclave.

José Tolentino de Mendonça
59 anos
Prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação

Responsável pelo Dicastério para a Cultura e a Educação, vive desde 2018 no Vaticano, sendo, neste momento, o cardeal português mais bem posicionado na Cúria. Poeta e biblista de formação, começou por orientar um retiro quaresmal do Papa Francisco. Depois, foi escolhido para ocupar o cargo de arquivista do Arquivo Secreto do Vaticano e bibliotecário da Biblioteca Vaticana na Santa Sé. Em 2019, Francisco elevou-o a cardeal. Entre nós, há quem anseie pela sua eleição, mas é pouco provável: é muito novo, o que em princípio significaria um longo papado.  

Manuel Clemente
76 anos
Patriarca emérito de Lisboa

Patriarca de Lisboa entre 2013 e 2023, foi elevado a cardeal em 2015. Reconhecido por ser um homem de grande craveira intelectual, ganhou o Prémio Pessoa em 2009. Agastado com as questões dos abusos sexuais, terá colocado o seu lugar à disposição, num encontro com o Papa Francisco, em agosto de 2022, mas permaneceu no cargo até ao verão seguinte, ao fim da Jornada Mundial da Juventude. Já se pronunciou sobre o próximo conclave: “A maioria de nós somos criaturas de Francisco e este acaba por ser também um dos seus grandes legados, na medida em que procurou assegurar a continuidade.”

No complexo xadrez da geopolítica mundial, uma das preocupações que Roma tem tido é a de conter a expansão dos evangélicos. Terá sido por esse motivo que Francisco manteve uma convergência estratégica com a Igreja Ortodoxa e com a Rússia até à invasão da Ucrânia. O polémico acordo com a China – que permite que a nomeação dos bispos seja feita pelo próprio Partido Comunista Chinês – também terá sido realizado segundo a mesma lógica: a da expansão da Igreja Católica no continente asiático.

A inexperiência de um número significativo de cardeais pode vir a constituir um problema. Há vaticanistas que consideram que o facto de os cardeais não conhecerem os meandros da Cúria Romana pode vir a torná-los mais vulneráveis a eventuais grupos de pressão. Se o conclave sempre foi lugar de inúmeras conspirações e influências (olhe-se, aliás, para o filme Conclave, de Edward Berger, cujas visualizações aumentaram significativamente após a morte do Papa Francisco), o conclave no atual quadro geopolítico terá, por certo, matéria quanto baste para especulação. De resto, terá sido a pensar nisso que, antes de ser internado, Francisco prolongou o mandato de Giovanni Battista Re à frente do Colégio Cardinalício.

Apesar de já não ter idade para votar, Giovanni Battista Re pode vir a ser uma figura importante nas reuniões que antecedem o conclave, nas quais muitas vezes ficam definidas as grandes tendências. Além disso, Re – que, no último sábado, 26, presidiu a missa das exéquias do Papa Francisco, na Praça de São Pedro – também poderá vir a ser uma peça-chave para garantir o legado de Jorge Bergoglio. Francisco estabeleceu, proferiu Re na homilia, “um contacto direto com cada pessoa e com as populações, desejoso de ser próximo de todos, com uma atenção especial às pessoas em dificuldade, gastando-se sem medida, em particular pelos últimos da Terra, os marginalizados”. E continuou: “Foi também um Papa atento àquilo que de novo estava a surgir na sociedade e àquilo que o Espírito Santo estava a suscitar na Igreja,”

União ou divisão?

De acordo com um porta-voz do Vaticano, a escolha do 7 de maio para dar início ao conclave – durante o qual os cardeais estarão totalmente impedidos de comunicar com o exterior – deve-se ao facto de a data dar tempo suficiente, por um lado, para realizar as missas de Francisco e, por outro lado, para tratar dos preparativos logísticos na Capela Sistina. No entanto, na última segunda-feira, 29, os cardeais já começaram a discutir que perfil deverá ter o pontífice para fazer face aos maiores desafios da Igreja Católica: da evangelização ao diálogo interreligioso, sem esquecer a questão dos abusos sexuais.

Mais importante do que o país de origem do novo Papa (ver caixa No segredo dos deuses), será o seu perfil. Mesmo que tenha feito poucas alterações doutrinais (nomeadamente no que diz respeito aos temas fraturantes das mulheres, dos recasados e dos homossexuais), Francisco não facilitou a vida ao seu sucessor. Carismático, a sua voz fez-se ouvir, na defesa dos valores humanos, do respeito pelo outro, da inclusão e da sustentabilidade do planeta. Foi capaz de chegar não só aos crentes, mas sobretudo aos não crentes, que não se reviam nos dois Papas que o antecederam, João Paulo II e Bento XVI, mais rígidos e tradicionalistas.   

Durante os 12 anos do pontificado do Papa Francisco, a ala mais conservadora da Igreja Católica – a classificação é redutora das tensões e dos conflitos do conclave, mas para estes efeitos é útil – também se fez escutar, de forma mais ou menos sonora. Em detrimento da exclusão e da divisão, Bergoglio privilegiou a união do “todos, todos, todos” proferido em Lisboa, durante a Jornada Mundial da Juventude 2023, como se fosse um slogan publicitário. Promoveu mulheres para cargos importantes dentro da estrutura do Vaticano (como a irmã Simona Brambilla, prefeita do Dicastério para a Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica). Nomeou leigos e leigas para o Sínodo dos Bispos (que, apesar de continuar a chamar-se “dos bispos” deixou de ser apenas “dos bispos”) e afrontou a hierarquia ao devolver aos católicos de todo o mundo a reflexão sobre o futuro da Igreja. 

Colégio Cardinalício Vão participar no conclave 190 cardeais, mas apenas uma centena tem direito de voto. Francisco (aqui sepultado na Basílica de Santa Maior) escolheu a maioria

Por isso, há quem diga ser este o principal legado de Francisco – e que dificilmente terá retrocesso, pela forma como foi transmitido. Enquanto uma boa parte do mundo se fechava ao outro e à diferença, enquanto os nacionalismos proliferavam e uma série de líderes políticos apostava na exploração do medo e do ressentimento, o Papa que veio do “fim do mundo” demonstrou ao mundo que “ninguém se salva sozinho” e que “só é possível salvarmo-nos juntos” (encíclica Fratelli Tutti). 

Prosseguir nesse caminho de “união” ou recuar – eis a grande questão deste próximo conclave. Há cardeais, como o alemão Gerhard Ludwig Müller, que Francisco destituiu do Dicastério para a Doutrina da Fé, que já começam a espalhar que é preciso “falar sobre a divisão da Igreja hoje”. “Todos os ditadores são divisivos”, disse Müller acerca do Papa argentino. Outros, como o canadiano Michael Czerny, muito próximo de Francisco e responsável pelo Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral, acham que “diversidade” é, pelo contrário, a palavra a que se deve dar prioridade. Como se vê, o problema também é, como aliás sempre foi, uma questão de palavra.

No segredo dos deuses

Diz um velho ditado italiano que quem entra Papa, no conclave, sai cardeal. A escolha do novo pontífice é não só a eleição menos transparente de todas como é tambéma menos previsível.Mas nada disto impede a proliferação de listas de papabili

Mario Grech
68 anos
Malta
Secretário-geral do Sínodo dos Bispos

Francisco nomeou-o secretário-geral do Sínodo dos Bispos, um dos maiores legados do pontífice argentino, e no fundo isso acaba por ser uma vantagem, num conclave em que a maioria dos cardeais não se conhece. Fez algumas declarações a favor da inclusão dos homossexuais, o que lhe valeu a confiança de Francisco, mas também algumas inimizades que, agora, poderão custar-lhe caro.

Peter Erdo
72 anos
Hungria
Arcebispo de Esztergom–Budapest

Elevado a cardeal por João Paulo II, é o nome principal de que se fala do lado conservador, se quisermos adotar a classificação (redutora, mas ainda assim útil) progressistas versus conservadores. Há quem diga que conseguiu estabelecer pontes com Francisco, sendo por isso um candidato de compromisso. Também é visto como um dos pioneiros do Nova Evangelização, movimento que pretende aprofundar a fé católica nos países avançados e mais secularizados.

Matteo Maria Zuppi
69 anos
Itália
Arcebispo de Bolonha

Nascido e criado em Roma, numa família com muitas relações com a Igreja Católica. Preside a Conferência Episcopal Italiana, tendo sido um dos cardeais mais próximos de Francisco. Também está ligado à Comunidade de Santo Egídio, com sede no bairro romano de Trastevere, e ao trabalho com os pobres e os migrantes. Foi o enviado de Francisco à guerra da Ucrânia. 

Pietro Parolin
70 anos
Itália
Secretário de Estado do Vaticano

Visto como um candidato de compromisso entre progressistas e conservadores, foi diplomata do Vaticano durante longos anos e, por isso, não tem grande experiência pastoral. No pontificado de Francisco, assumiu as funções de secretário de Estado, sendo o principal arquiteto do acordo sobre a nomeação de bispos na China. Se fosse escolhido, seria o regresso à “velha” tradição de o Papa ser um italiano, depois de João Paulo II, Bento XVI e Francisco.  

Joseph Tobin
72 anos
EUA
Arcebispo de Newark

Originário de Detroit, liderou a Congregação dos Redentoristas e, por isso, passou por vários países. Francisco elevou-o a cardeal em 2016 e, posteriormente, a arcebispo de Newark, onde teve de lidar com o caso McCarrick, expulso do sacerdócio após vários escândalos sexuais. Se o Colégio Cardinalício se dispusesse a escolher um Papa norte-americano, Tobin seria uma das hipóteses mais fortes. 

Luis Antonio Gokim Tagle
67 anos
Filipinas
Prefeito do Dicastério para a Evangelização

Elevado a cardeal por Bento XVI, Francisco transferiu-o para o Vaticano e atribuiu-lhe o braço missionário da Igreja, o Dicastério para a Evangelização. Tem muitos anos de trabalho pastoral e chegou a liderar a Caritas Internationalis. Por estes dias, já todos sabem que é conhecido como o “Francisco asiático” por causa da maneira como olha para as questões da justiça social. 

Peter Turkson
76 anos
Gana

Prefeito emérito do Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral
Tem origens humildes e muitos anos de experiência pastoral. Elevado a cardeal por João Paulo II, já participou nos conclaves que elegeram Bento XVI e Francisco. O primeiro nomeou-o presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz, em 2009. Em 2023, disse à BBC que “rezava” para não ser Papa e os seus opositores viram na declaração uma ação de campanha. Se fosse eleito, seria o primeiro Papa da África subsariana. 

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Trump e a tentação papal

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Se ainda não conheces o IndieJúnior, está na hora de conhecer porque nesta edição serão exibidos mais de 40 filmes, de vários géneros, em muitos locais diferentes e para todas as idades. E, além de filmes, há outras atividades como oficinas, conversas com realizadores e uma festa que promete ser divertida.

As sessões para ti começam amanhã, sábado, dia 2, e acontecem este fim de semana e no próximo , dias 10 e 11. Mas também há sessões para escolas, por isso, se depois de leres este artigo achares uma boa ideia, podes desafiar o(s) teu(s) professor(es) para irem ao cinema em grupo. As sessões para as escolas realizam-se durante a semana.

Os filmes grandes ou longas-metragens

“Maya, dá-me um título”, de Michel Gondry

Em cinema, falamos em curtas e longas metragens, que são, respetivamente, os filmes de menor duração (alguns podem ter apenas 2 ou 3 minutos, por exemplo) e os mais longos (quando vais ao cinema são esqtes que habitualmente vês).

Na secção das longas metragens destacamos o filme “Maya, dá-me um título”, que tem a duração de 61 minutos. junta a animação de recortes e stop-motion, misturando um pouco de sequências no mundo não animado e real.

O realizador Gondry criou este filme inspirado num aspeto da sua vida: para manter a comunicação com a filha, Maya, que vive noutro continente, ele constrói filmes a partir de ideias que ela sugere, e em conjunto inventam filmes e histórias.
3 maio, sábado, 15h, Cinema São Jorge, Sala 3; 11 maio, domingo, 11h30, Cinema São Jorge, Sala Manoel de Oliveira

Um dia da mãe especial

Para celebrares este dia de uma maneira original, propomos-te as sessões “Cinema na Piscina”, que vão acontecer já este fim de semana, na Piscina da penha de França. Sim, e vai ser como estás a imaginar: em vez de cadeiras, o público vai sentar-se em bóias, dentro de água!

Nestas sessões, que se dirigem a pessoas com mais de 6 anos e têm uma duração de cerca 40 minutos, serão apresentadas várias curtas-metragens, como “A Mamã Tem Sempre Razão”, “Sonhar” e “Até ao Céu Leva Mais ao Menos 15 Minutos”.
3 maio, sábado, 16h30, 4 maio, domingo, 11h30 e 16h30, Piscina da Penha de França

Curtas-metragens

“A Gatinha Guardiã de Pantufas”

As sessões em que são exibidos as curtas-metragens estão divididas por faixas etárias. Ou seja, há sessões para pessoas com mais de 3 anos, mais de 8 e mais de 10 anos. Assim, sabes exatamente quais serão os filmes mais adequados para ti.

Acontecem aos fins de semana, dias 3 e 4 e 10 e 11, de forma a que possas assistir com a tua família sem teres de faltar à escola. Contudo, também há sessões destinadas a turmas, e essas estão divididas por ciclos de ensino. Podes conhecer todos os filmes aqui.

“Móbile”

No IndieJúnior nem sequer os teus irmãos bebés são esquecidos. Na secção “Cinema de Colo”, há filmes para bebés a partir dos 6 meses e até aos 3 anos. São filmes curtinhos, todos com menos de 6 minutos, que vão com certeza chamar a atenção dos mais pequeninos.
Dias 3, 4, 10 e 11 maio, vários horários, Cinema São Jorge

Para lá dos filmes…

Como dissemos acima, há várias atividades além dos filmes apresentados. Na oficina “Mutoscópios e Folioscópios Bordalianos”, podes animar desenhos bordalianos e transformá-los em flipbooks usando imagens de animais do universo de Bordalo Pinheiro. No final, cada participante leva para casa o seu trabalho.
3 maio, 10h00, Biblioteca do Palácio Galveias. Inscrição: servicoeducativo@museubordalopinheiro.pt

“Autocarro”

“Animar com uma Realizadora à séria!” é a oficina ideal para descobrires a magia de pôr desenhos, recortes, objectos, em pleno movimento. A realizadora de cinema de animação  Sylwia Szkiladz, orienta esta oficina e partilha algumas das suas técnicas e ideias para criar os seus filmes. Podes ver filme “Autocarro”, de Sylwia Szkiladz, na sessão Curtas +10 (dias 4 e 10 maio, Cinema São Jorge).
11 maio, 10h00, Biblioteca Palácio Galveias, 8/12 anos. Bilhetes à venda, €8,5

Para terminar em beleza, não te esqueças da Festa ao Ar Livre, em que todos são bem vindos. Entre todas as diversões da tarde destacamos um concerto de uma banda que toca pop rock português e um coro de miúdos como tu.

Na festa também vais encontrar a Biblioteca Itinerante da Câmara Municipal de Lisboa e poderás participar nas oficinas da editora Orfeu Negro, da Gleba Moagem e Padaria e do Museu Bordalo Pinheiro,
entre outras atividades.

Descobre todos os filmes, atividades e horários aqui.


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As listas provisórias de ordenação de candidatos foram publicadas esta semana, iniciando-se esta sexta-feira o período destinado a reclamações, que se prolonga até ao dia 8. A Fenprof saúda como positiva a data em que os dados são conhecidos este ano, face aos anteriores (23 de maio, em 2024, e 20 de junho, em 2023), mas considera que fica demonstrado que a falta de professores se arrastará pelo ano letivo 2025-2026.

Em comunicado, a federação lembra que “sem valorização da profissão e da carreira docente, os milhares que abandonaram não regressarão”.

O concurso, sublinhou a estrutura, conta com 33.050 candidaturas em concurso interno (docentes que já são dos quadros e pretendem mudança para outro quadro ou outro grupo de recrutamento) e 36. 328 candidaturas em concurso externo, “vinculação obrigatória de docentes contratados e outros candidatos com habilitação profissional”, estas últimas apresentadas por cerca de 25.500 candidatos.

No concurso interno, a Fenprof destacou como preocupante o número de docentes que pretende sair do 1º Ciclo, “mais de 1800”, assim como da Educação Especial (242), dois grupos em que a falta de professores é “muito significativa”.

“Sendo verdade que o 1.º Ciclo tem um elevado número de candidatos (acima de 7.000), também se sabe que estes candidatos são os que, em maior número, concorrem, simultaneamente, para grupos de outros níveis de ensino”, alertou a Fenprof.

Já na Educação Pré-Escolar, no concurso externo, regista-se “o maior número de candidatos de todos os grupos de recrutamento”, quase 7.900.

Para a Fenprof, o Governo está a promover “um erro tremendo”, ao não alargar a rede pública de jardins de infância, “apostando em contratos de associação com privados que têm cada vez maiores dificuldades em conseguir profissionais qualificados”.

No concurso externo, 7.646 docentes estão integrados na primeira prioridade, ou seja, são docentes abrangidos pela designada “norma travão” ou pela “vinculação dinâmica”, mecanismos previstos no regime de concursos aprovado em 2023.

Ainda segundo a análise da Fenprof, os novos candidatos, ou seja, docentes que não têm 365 dias de serviço nos últimos seis anos, são 20.996, para os quais “dificilmente haverá vaga para ingresso em quadro”.

Ao próximo Governo, a prioridade reivindicativa a apresentar pela Fenprof será a revisão do Estatuto da Carreira Docente, processo que, na opinião da federação sindical, “não poderá ser adiado para 2027 ou mais tarde ainda”.

A Joby Aviation deu mais um passo importante para o objetivo de lançar comercialmente táxis aéreos. A empresa norte-americana anunciou ter concluído com sucesso uma das manobras mais complexas no processo de certificação: a transição de voo vertical para voo horizontal, e de regresso, com um piloto a bordo.

O teste decorreu a 22 de abril, nas instalações da Joby em Marina, Califórnia, e foi conduzido por James “Buddy” Denham, piloto de testes-chefe da empresa e antigo engenheiro do programa do caça F-35B. Desta vez, no entanto, a missão não envolveu caças supersónicos, mas sim o N544JX — uma aeronave elétrica de descolagem e aterragem vertical (eVTOL), concebida para transportar até quatro passageiros a velocidades de cerca de 322 km/h, com um nível de ruído significativamente inferior ao de um helicóptero tradicional.

O feito marca um progresso importante na certificação da aeronave junto da Administração Federal de Aviação (FAA), a autoridade que regula a aviação civil nos Estados Unidos. A certificação da FAA é um processo exigente que assegura que qualquer aeronave cumpre todos os requisitos legais e técnicos para voar em segurança. Inclui diversas fases, como a certificação de tipo (que valida o projeto da aeronave) e a autorização para inspeção de tipo (TIA), na qual os próprios inspetores da FAA realizam voos a bordo para avaliar diretamente o desempenho e a fiabilidade do aparelho antes de este poder ser usado para transporte comercial de passageiros.

A Joby prevê concluir a fase de testes ainda em meados de 2025. A primeira operação comercial poderá arrancar no Médio Oriente, antes de chegar ao mercado dos EUA, de acordo com o site Gizmodo.

“Conceber e pilotar uma aeronave capaz de transitar perfeitamente entre voo vertical e voo de cruzeiro tem sido, há décadas, um dos maiores desafios da engenharia aeroespacial”, afirmou James Denham em comunicado. “A aeronave comportou-se exatamente como esperado, com excelente capacidade de manobra e baixa exigência para o piloto.”

Com mais de 64 mil quilómetros de testes de voo acumulados e centenas de transições bem-sucedidas entre modos de voo, a Joby continua a realizar voos com piloto a bordo para validar o desempenho do seu modelo. A empresa recebeu uma certificação inicial da FAA em 2022, mas só após completar os testes TIA é que poderá operar comercialmente.

Apesar de ainda restarem alguns obstáculos, incluindo testes adicionais no Médio Oriente, a Joby acredita estar perto de colocar os táxis aéreos elétricos a operar nos céus norte-americanos.

A partir da próxima segunda-feira, 5 de maio de 2025, o WhatsApp deixará de funcionar em iPhones que não tenham atualizado sistema operativo para a versão iOS 15.1 ou uma versão mais recente. A decisão afeta utilizadores de modelos mais antigos da Apple, como o iPhone 5s, iPhone 6 e iPhone 6 Plus que ficaram limitados a versões anteriores do sistema operativo, como o iOS 13 e 14.

A informação foi confirmada pela própria empresa na sua Central de Ajuda, onde se pode ler: “A partir de 5 de maio de 2025, só a versão 15.1 do sistema operativo iOS ou posteriores vão ser compatíveis”.

Quem utiliza um iPhone mais antigo e não tem possibilidade de atualizar para uma versão compatível deixará de conseguir aceder à aplicação. Para continuar a usar o WhatsApp, os utilizadores terão de atualizar o sistema operativo, caso o modelo do iPhone o permita, ou transferir a conta para um dispositivo mais recente.

Esta alteração insere-se na política habitual da empresa de encerrar gradualmente o suporte a versões mais antigas de sistemas operativos, com o objetivo de garantir maior segurança, desempenho e compatibilidade com novas funcionalidades.

O VOLT Live é um programa/podcast semanal sobre mobilidade elétrica feito em parceria com a Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos (UVE).

No Centro de Produção Stellantis de Mangualde fabricam-se veículos comerciais ligeiros e de passageiros. Mais concretamente os modelos Peugeot Partner/Rifter, Citroën Berlingo/Berlingo Van, Opel Combo/Combo Cargo e o Fiat Doblò. Carros de grande sucesso comercial, já que é o grupo Stellantis que lidera o mercado neste segmento.

Além das versões com motor de combustão, que ainda representam a maioria da produção, esta unidade industrial produz as versões 100% elétricas dos modelos referidos: Citroën ë-Berlingo e ë-Berlingo Van, Fiat e-Doblò, Opel Combo-e e Peugeot E-Partner e E-Rifter. A produção das variantes 100% elétricas iniciou-se em outubro de 2024, depois de um investimento de 119 milhões de euros. O que tornou esta a primeira, e até agora única, fábrica em Portugal com produção em série de carros 100% elétricos.

Motivos mais que para comemorarmos o episódio 101 do podcast e videocast VOLT Live no Centro de Produção Stellantis de Mangualde, onde conversámos com Múcio Brasileiro, diretor geral da fábrica, e Rui Oliveira, diretor de montagem, que nos explicaram todos os pormenores e objetivos desta unidade, que planeia chegar ao carro número 2 milhões já em 2026.

Recorde-se que esta unidade de produção tem mais de 60 anos de história, começando por ser uma fábrica da Citroën. Aqui se produziram vários ícones da marca francesa, como o ‘boca-de-sapo’ (Citroën DS), o Citroën AMI original ou o Citroën Méhari. Outra curiosidade: foi da fábrica de Mangualde que saiu o último Citroën 2CV produzido pela marca francesa.

Por tudo isto, apesar de o VOLT Live ser, habitualmente, produzido como podcast, desta vez vale a pena ver e ouvir, ou seja, assistir a este episódio especial no formato Videocast.

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Em 2021, a juíza Rogers determinou que a Apple não podia manter um monopólio na App Store e que a empresa devia autorizar os programadores a direcionar os utilizadores para outros sistemas de pagamentos e dessa forma contornar as comissões de 30% que a Apple cobrava pelas compras feitas na loja de aplicações. No ano passado, a Epic abriu um caso nos tribunais acusando a Apple de não estar a cumprir a determinação da juíza e mostrou evidências de que a marca da ‘maçã’ ainda estava a cobrar 27% pelas compras feitas fora da App Store.

Para agravar o cenário para a Apple, a Epic revelou ainda ecrãs desenvolvidos para assustar os utilizadores com alertas de que realizar pagamentos fora da loja poderia não ser seguro. Os membros do programa iOS Small Business teriam comissões reduzidas, de 12%.

A juíza confirma agora novamente que a Apple não tem de cobrar qualquer taxa ou comissão e acusa a empresa de ter “mantido um fluxo de receitas de milhares de milhões num desafio direto à decisão deste tribunal”. Além da proibição da cobrança das taxas, a juíza determinou ainda que a Apple deve eliminar os ecrãs ‘assustadores’ e proíbe a criação de regras que impeçam os programadores de apresentar botões ou ligações para pagamentos externos.

A Apple já reagiu e um porta-voz revela que, apesar de a empresa começar a respeitar a determinação do tribunal, irá ser apresentado um recurso.

Nos documentos analisados agora, a juíza refere que o líder da App Store Phil Schiller defendeu o fim da cobrança das taxas num evento interno de 2023, mas que o responsável financeiro Luca Maestri convenceu Tim Cook a manter a cobrança. Sabe-se que o diretor executivo também pediu que fossem revistos os ecrãs ‘assustadores’. “A Apple sabia exatamente o que estava a fazer e escolheu a opção mais anti-competitiva”, escreve a juíza.

Como resposta a esta decisão, o CEO da Epic, Tim Sweeney, publicou na X que irá trazer o jogo Fortnite de volta para os utilizadores de iOS a partir da próxima semana e que, se a Apple se comprometer a manter um ecossistema livre de taxas em todo o mundo, está pronto para disponibilizar o Fortnite globalmente também.

Todos sabem o que aconteceu. Ninguém sabe o que aconteceu. Durante cerca de doze horas, Portugal (e não só) ficou sem energia elétrica e a maior parte dos portugueses não conseguiu aceder a comunicações. Muitos ficaram, como há muito não acontecia, incontactáveis. Em momentos como estes, qual é o papel da comunicação?

A causa concreta do apagão ainda ficou por saber e, apesar de todos querermos seguir em frente, com a nossa vida de comodidades elétricas e online, será necessário ter uma resposta. Para aqueles que não estavam ocupados com tarefas vitais, como os profissionais dos hospitais (obrigado!), foi um dia de ansiedade, mas de regresso a um velho, embora sempre fiável média: o rádio – o mesmo canal de comunicação a quem tantas vezes já foi apontada a possível morte, mas que sempre sobreviveu e se adaptou. Em dia de apagão, foi a principal forma de comunicação para muitos portugueses.

Se do ponto de vista técnico pouco (ou nada) posso acrescentar a não ser que me parece que, para a complexidade da situação conhecida, a solução foi rápida, do ponto de vista de comunicação, o que se deve fazer nos dias que se seguem a esta crise?

Os responsáveis, a começar pelo Governo, devem transmitir a tranquilidade que não foi possível quando as comunicações falharam e, sobretudo, transmitir um plano para que, numa próxima vez, tudo possa correr melhor. A oposição deve dar soluções concretas do que teria feito melhor, sem cair na tentação de aproveitar-se da situação e fazer críticas sem conteúdo.

E as empresas? Devem comunicar, claro. A agenda mediática continuará a ser marcada pelo tema e eventuais ângulos de comunicação devem ser explorados, desde que acrescentem valor à discussão pública. Cada empresa deve refletir sobre as mensagens que deve passar nesta fase. Se as suas atividades nada têm a ver com energia, então poderão comunicar na mesma, afinal nem só do apagão se fala, mas saberão que têm menos espaço do que o habitual. As que têm algo a ver com o tema, devem comunicar, mas num sentido construtivo, ou seja, acrescentar valor à discussão. As suas comunicações, em termos de publicidade, marketing ou comunicação devem ser cuidadas e, sobretudo, não devem ser forçadas nem fugir à voz habitual da marca.

Especialistas em transição energética desdobram-se em artigos de opinião ou em entrevistas e é natural que assim seja. Nestas alturas, queremos ouvir quem mais sabe e o aumento da notoriedade dos especialistas é positiva e natural. É normal que algumas marcas façam campanhas bem-humoradas com referência ao tema e é normal que outras tentem vender os seus produtos, desde que eles façam sentido, como lanternas, rádios ou até sistemas de abastecimento de energia.

O apagão foi-se. A comunicação ficou. Que seja bem feita, honesta e eficaz.

Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.