Abrimos com o novo título da coleção O Diário de um Banana porque é sempre o mais esperado (e divertido!) nesta altura do ano. Seguimos com um thriller juvenil de leitura compulsiva; avançamos para uma novela gráfica espacial e descemos à Terra para continuar a investigar quem somos com a ajuda de Yuval Noah Harari.

Da História à fantasia, viajamos pelo universo das criaturas mágicas de todo o mundo no livro mais bonito que podes ler neste ano. Depois, conhecemos a Julieta e o Artur, que vêm de mundos muito diferentes, mas com histórias igualmente contadas em banda desenhada. E concluímos a viagem com três belas narrativas, duas contemporâneas e um dos maiores clássicos de Natal de sempre.


O Diário de um Banana 19: Vai Dar Molho, de Jeff Kinney

Sim, estamos naquela altura do ano! Chegou a hora de teres nas mãos o novo livro da coleção juvenil mais lida em todo o mundo e uma das favoritas de sempre dos leitores. Prepara-te, porque desta vez as aventuras do Greg Heffley vão dar molho… e dores de barriga de tantas gargalhadas!

As férias ainda agora começaram e o Greg já está à beira da loucura! É que este verão os Heffleys “inventaram” a receita para o desastre total: juntaram a família in-tei-ri-nha numa casa de praia minúscula, e tudo debaixo de um calor abrasador!

Além disso, e por falar em receitas, há anos que os ingredientes secretos das famosas almôndegas da avó têm estado muito bem guardados. Só que, com tantos nervos a ferver, o caldo está prestes a entornar. Conseguirá o Greg desvendar todos os mistérios familiares antes do final das férias? Ou será que isto ainda VAI DAR MOLHO?


Amanda Black 1: Uma Herança Perigosa | Amanda Black 2: O Amuleto Perdido, de Juan Gómez-Jurado e Bárbara Montes

Já ouviste falar de thriller juvenil? O autor espanhol Juan Gómez-Jurado é um dos reis do thriller para adultos, muito conhecido pela trilogia Reina Roja. O que ele faz nesta nova série, Amanda Black, é replicar o sucesso deste género literário, adaptando-o a leitores mais jovens, mantendo os ingredientes fundamentais: intriga, ação, aventura e um ritmo trepidante. Junta a isto ambientes góticos, humor e uma destemida heroína de 13 anos e eis a receita infalível para te prender a esta saga.

Na primeira história, Uma herança perigosa, a Amanda Black recebe uma carta misteriosa no dia em que faz treze anos, que irá mudar a sua vida. No segundo livro da saga, O amuleto perdido, a jovem segue o rasto de uma pulseira, roubada há muito tempo à sua família, até uma mansão assombrada.


Um Dia na Vida de Um Astronauta, Marte e Outras Histórias Espaciais, de Mike Barfield (texto) e Jess Bradley (ilustrações)

O que têm uma estrela-cadente, um cocó espacial e uma nuvem mortal em comum? Vais encontrar as respostas neste livro muito original, que é já o terceiro de uma incrível coleção de novelas gráficas sobre Ciências e História, repletas de informação e factos curiosos.

O livro está dividido em três seções: Sistema Solar, Espaço Sideral e Viagens Espaciais. A sua estrutura inclui banda desenhada, páginas de Grande Plano com informação adicional, e Diários Secretos, onde os heróis do cosmos revelam os seus segredos. Há ainda Grandes Grandes Planos, dada a vastidão do universo, e um Glossário no final, para esclarecer todas as dúvidas!


Indomáveis 3: Como Inimigos Se Tornam Amigos, de Yuval Noah Harari (texto) e Ricard Zaplana Ruiz (ilustrações)

Neste terceiro volume da série Indomáveis, Yuval Noah Harari continua a explicar-te como aqui chegámos. A história da Humanidade é contada de forma acessível e empolgante, com as expressivas ilustrações de Ricard Zaplana Ruiz.

Porque é que há guerras? E o que acontece quando estranhos se conhecem pela primeira vez? Através de histórias extraordinárias de tempos antigos, desde o nascimento e a expansão do dinheiro à escrita da Bíblia, das conquistas de Impérios às guerras religiosas, Yuval Noah Harari continua a revelar-te porque é que somos uma espécie “indomável”.

Como é que pessoas diferentes umas das outras são capazes de cooperar e até tornar-se boas amigas? Esta é uma das histórias mais curiosas que alguma vez irás conhecer. E é verdadeira.


Enciclopédia das Criaturas Mágicas, de Emily Hawkins e Jessica Roux (ilustrações)

Uma fabulosa introdução ao mundo dos seres mágicos, das criaturas mitológicas que habitam florestas isoladas e oceanos profundos, e cuja existência está envolta em lendas e mistério.

Estruturado por continentes e regiões, e enigmaticamente apresentado como o caderno secreto de um misterioso zoólogo do início do séc. XX, este livro celebra a fantasia e a magia. Aprendemos sobre a anatomia de um unicórnio, o ciclo de vida de uma fênix, incríveis danças de cortejo de dragões e muito mais, neste guia definitivo de criaturas mágicas. Perfeito para leitores de todas as idades, para fãs de mitologia e mundos encantados.

Uma obra riquíssima em conteúdo textual e visual, numa edição preciosa com acabamentos de luxo.


Julieta Pirueta, de Brian Freschi (texto) e Elena Triolo (ilustrações)

Nova casa, nova escola e novos amigos. As mudanças nem sempre são fáceis, sobretudo quando se é um pouco desastrado, como a Julieta. E, como se não bastasse tanta mudança, todos à sua volta adoram desporto, mas ela… nem por isso. A mãe bem tenta que ela experimente tudo e mais alguma coisa: voleibol, ténis, tiro com arco…

A Julieta vai colecionando embaraços uns atrás dos outros. Até que, um dia, assiste a um espetáculo de ballet e tudo muda…Esta é a primeira de uma série de novelas gráficas com uma mensagem positiva de confiança, autoestima e autenticidade.


Coleção Lendária da Família Muralha 1: Artur e a Corda Dourada, de Joe Todd-Stanton

Bem-vindo à sala secreta da família Muralha. Dentro desta sala estão artefactos valiosos e raros, de todos os cantos do globo, recolhidos ao longo de milhares de anos. Por entre os tesouros mais valiosos da sala secreta do Professor Muralha, encontra-se uma rara coleção de livros. Neles vamos descobrir histórias lendárias dos seus antepassados e relatos de lutadores destemidos e de heróis improváveis.

Nesta emocionante primeira aventura da Coleção Lendária da Família Muralha, junta-te ao Artur e viaja até à terra dos vikings. Num local repleto de objetos mágicos e deuses poderosos, conseguirá o Artur vencer a temível besta mítica e evitar que a sua cidade congele para sempre?


Os Swifts 2: Uma Galeria de Patifes, de Beth Lincoln (texto) e Claire Powell (ilustrações)

Depois do sucesso do primeiro livro, Um Dicionário de Malandros, Tropelia Swift está de volta para mais aventuras e um novo mistério inteligente, recheado de pistas, perigos e jogos de palavras. E desta vez, tudo acontece no ambiente elegante e artístico de Paris.

Agora que a reunião de família acabou e o assassino foi apanhado, Tropelia Swift pode regressar aos seus importantes projetos, como encontrar o tesouro de família há muito tempo desaparecido.

Mas Tropelia parece atrair problemas… quando um valioso quadro é roubado da casa dos Swifts por um excêntrico grupo de ladrões de arte, ela decide reavê-lo custe o que custar — mesmo que isso signifique perseguir os assaltantes até Paris. E assim começa uma nova aventura que, mais do que nunca, porá à prova os dotes de detetive da jovem.


Robot em Missão, de Peter Brown

Este é o livro que conclui a trilogia Robot Selvagem, de Peter Brown, cujo primeiro livro acaba de ser adaptado ao cinema com grande sucesso. Robot em Missão continua a seguir a cruzada de Roz em busca de um mundo melhor.

A vida para Roz e os animais da sua ilha é perfeita: selvagem, natural, harmoniosa. O seu filho Brightbill até encontrou uma companheira! Mas, um dia, uma foca ferida chega à costa e avisa sobre águas perigosas e turvas que estão a aproximar-se da ilha – e logo os animais são forçados a entrar no interior para lutar por recursos escassos.


Um Cântico de Natal, de Charles Dickens

Quem não conhece o avarento Scrooge, uma das personagens mais famosas da literatura, do imaginário coletivo e protagonista de um dos mais emblemáticos contos de Natal?

Ebenezer Scrooge é um homem de negócios avarento, que só pensa em ganhar dinheiro e não acredita no espírito natalício. Numa véspera de Natal recebe a visita de três fantasmas: do Natal Passado, do Presente e do Futuro. Com eles é obrigado a refletir sobre os seus atos e como estes influenciam a sua felicidade e a dos que o rodeiam.

Uma nova edição do clássico de Charles Dickens, com tradução de Paulo Tavares e prefácio da escritora Maria do Rosário Pedreira. Escolhido para integrar a coleção Tesouros da Literatura, é um dos maiores clássicos de todos os tempos, e uma das histórias de Natal mais lidas, apreciadas e continuamente adaptadas aos palcos e aos ecrãs, que continua a cativar leitores de todas as idades.

Encontra mais sugestões em penguinlivros.pt. E segue a página Penguin Kids para conheceres todas as novidades, passatempos e surpresas!

Boas leituras e boas festas!


CONTEÚDO PATROCINADO* POR PENGUIN

*Um conteúdo patrocinado é um texto escrito por uma empresa ou marca, e não por jornalistas.

Se é um leitor assíduo e atento da Exame Informática, provavelmente está a questionar-se: “Já não li sobre este portátil?”. O HP OMEN 14 é, de facto, muito semelhante ao OMEN 17, que testámos na edição 349 da EI. No entanto existem diferenças, especialmente nas dimensões e no peso. E, na verdade, ficámos satisfeitos com esta versão mais compacta e, sobretudo, mais leve.

Com cerca de 1,6 kg, a boa portabilidade é um dos aspetos que mais apreciámos, pois a maioria dos portáteis de gaming tendem a ser pesados. A construção em metal é robusta e compacta, o que transmite uma sensação de maior durabilidade. Ao levantarmos o tampo, sentimos uma leveza surpreendente – um ponto que complementa a boa qualidade de contrução deste computador.

HP Omen 14

Ecrã OLED? Aprovado

Ao contrário do ‘gigante’ OMEN 17, que conta com um ecrã LCD, neste modelo mais compacto, a HP optou por um painel OLED. O resultado é uma qualidade de imagem excecional, tanto no que toca ao brilho como à rapidez de resposta em vídeos e jogos. Mesmo em títulos mais exigentes a nível gráfico, a experiência é de topo, com cores vibrantes e uma nitidez que impressiona. Esta melhoria não só enriquece a experiência visual, como torna a utilização geral do portátil mais agradável, mesmo com os habituais reflexos do ecrãs OLED.

Adaptadores? Não obrigado

Ficámos agradavelmente surpreendidos com o que a HP disponibiliza a nível de conectividade, especialmente pela inclusão de opções que eliminam, à partida, a necessidade de adaptadores. O portátil dispõe de duas portas USB-A de 10 Gbps e duas USB-C – uma delas Thunderbolt 4 e a outra de 10 Gbps. Este modelo conta ainda com uma porta HDMI na traseira e uma entrada de áudio de 3,5 mm, um recurso que várias marcas têm vindo a ‘sacrificar’ nos modelos mais recentes. Assim, e considerando as opções integradas neste portátil, sentimos que, em termos de conectividade, estamos bem servidos.

HP Omen 14

Com a aplicação OMEN Gaming Hub conseguimos personalizar o modo de dissipação (“Eco”, “Normal” ou “Desempenho”) conforme as nossas necessidades. Podemos, ainda, escolher entre utilizar apenas a placa gráfica integrada, recomendada para tarefas menos exigentes, ou o modo híbrido, que ativa tanto a placa integrada quanto a discreta, proporcionando melhor desempenho em jogos e aplicações gráficas.

Desempenho convicente

Para pôr este portátil à prova, instalámos o jogo Hellblade II. Durante esta experiência alcançámos uma média de 30 fps nas resoluções mais elevadas, o que, apesar de não ser excelente, é aceitável, tendo em conta que se trata de um dos jogos mais graficamente exigentes a correr num computador de gaming compacto. Também experimentámos com o jogo Warframe e, ao ativar as definições mais exigentes, conseguimos uma média de 50 fps, o que consideramos ser um desempenho sólido. Contudo, o ruído do sistema de arrefecimento é bastante audível, especialmente quando ativamos o modo de desempenho com a ventilação na máxima velocidade, tornando-se incomodativo. Felizmente, não sentimos qualquer tipo de aquecimento excessivo durante a nossa utilização.

A autonomia garante entre quatro a cinco horas de utilização normal: um valor que é satisfatório para quem não quer estar sempre ‘agarrado’ ao carregador. Mas, se executar jogos ou aplicações que ‘puxam’ mais por ele, a autonomia desce para cerca de 1h30m, o que não corresponde, de todo, à promessa da marca de 8 horas de utilização. Contudo, graças à tecnologia HP Fast Charge, conseguimos recuperar cerca de 50% da autonomia com apenas 30 minutos de carga.

Tome Nota
HP OMEN 14 (2024) – €1999,99
hp.com/pt-pt

Benchmarks PCMark 10 Extended: 8701, Essenciais 9974 • Produtividade: 9603 • Criação Conteúdo Digital 10538 •Jogos 15348 • Time Spy Extreme: 3714 • Wild Life 42081 • Wild Life Extreme 14351 • Fire Strike Ultra 4834 • Fire Extreme 9451 • Night Raid 38644 • Solar Bay 32179 • Port Royal 4434 • Cinebench 2024: CPU 103 (Single)/ 825 (Multi) • GPU: 8303 • Geekbench 6: 2434 (Single)/ 14142 (Multi) • GPU 81362 • Final Fantasy XV (FHD, Standard) 9353 • Autonomia (PCMark 10 Modern Office, Modo equilibrado) 5h5m

Ecrã Muito Bom
Construção Muito Bom
Jogos Muito Bom
Autonomia Satisfatório

Características Ecrã OLED 14” (2880 x 1800 p); 120 Hz; 500 nits (máx) ○ Gráficos: Nvidia GeForce RTX 4060, Proc. Intel Core Ultra 9 185H ○ Memória: 32 GB RAM , 1 TB SSD ○ Conetividade: Wi-Fi 6e, BT 5.3 ○ Entradas: 1x porta Thunderbolt 4, 1x porta USB-C 10 Gbps ; 2x porta USB-A de 10 Gbps; 1x porta HDMI 2.1; 1x aúdio 3,5 mm ○ Videoconferência: webcam 5 MP, 4x altifalantes ○ Dimensões: 31,3×23,35×1,79 ○ 1,63 kg 

Desempenho: 4
Características: 4
Qualidade/preço: 4

Global: 4

A PSP deteve esta manhã três pessoas numa operação que decorreu em bairros de Oeiras e da Amadora, ainda relacionada com os tumultos que se seguiram à morte de Odair Moniz no bairro da Cova da Moura.

Segundo o comissário Thó Monteiro da Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis) à agência Lusa, no bairro da Portela, a operação visa o cumprimento de sete mandados de busca domiciliária e quatro mandados de detenção.

Nas buscas domiciliárias estão incluídos outros objetivos não relacionados com os tumultos e roubos praticados nos dias seguintes à morte de Odair Moniz.

As três detenções já feitas decorreram no bairro da Portela, em Carnaxide (concelho de Oeiras), e em outros bairros de Oeiras de Amadora.

O cabo-verdiano Odair Moniz, de 43 anos e morador no Bairro do Zambujal, na Amadora, foi baleado por um agente da PSP na madrugada de 21 de outubro, no Bairro da Cova da Moura, no mesmo concelho, e morreu pouco depois.

Durante várias noites registaram-se tumultos em vários bairros da Grande Lisboa após a morte de Odair Moniz.

De acordo com o novo relatório Cyber Trends Península Ibérica 2024, que a Exame Informática teve acesso, a Península Ibérica segue a tendência registada a nível global: maior número de ataques, mais extensos, intensos e sofisticados. No que toca aos setores mais afetados, o panorama apresenta algumas semelhanças àquele que se verifica a nível internacional. 

Durante o período em análise, os setores da Educação/Investigação, Saúde e Administração, e Administração Pública/Defesa foram os mais afetados na Península Ibérica. Os especialistas da empresa de cibersegurança apontam para um aumento significativo nos ciberataques que visam o setor da Saúde em Portugal. Já em Espanha, o setor da Administração Pública/ Defesa foi o que registou um maior número de ataques nos últimos meses. 

Com a transformação digital a ampliar os vetores de ataque, 85% dos ficheiros maliciosos que se infiltraram nas redes foram disseminados através do correio eletrónico. As vulnerabilidades relacionadas com a divulgação de informação (ou information disclosure, em inglês) foram as mais comuns, tendo afetado 65% das organizações na Península Ibérica. 

No que respeita a malware, os trojans de acesso remoto (ou Remote Access Trojans – RATs – em inglês) afetaram 61% das organizações. Este tipo de software malicioso permite que atacantes consigam tomar controlo total dos dispositivos infectados de forma remota. O malware AgentTesla, que se enquadra nesta categoria, lidera a lista de ameaças na região, indicam os especialistas. 

A par dos trojans de acesso remoto, os softwares maliciosos usados para criar redes de computadores infetados (botnets) também tiveram um impacto significativo, tendo afetado 10% das organizações – uma percentagem superior à média global de 9,2%. 

Seguem-se os Infostealers, isto é, software malicioso concebido para roubar dados pessoais, que impactaram 3,6% das organizações em Portugal e Espanha. Por comparação, a média global de organizações afetadas por esta ameaça ronda os 3,1%. 

Embora a incidência do ransomware tenha diminuído no início do ano, o relatório realça que se registou um ressurgimento da ameaça, explorando desta vez vulnerabilidades zero-day e com recurso a táticas avançadas. Na Península Ibérica, 3,5% das organizações são afetadas semanalmente por ransomware, um valor que fica ligeiramente abaixo da média global de 3,7%. 

Processos ‘simples’, tecnologia avançada

Nas palavras de Rui Duro, Country Manager da Check Point Software em Portugal, “os ciberataques são processos simples feitos com tecnologia avançada”. Como detalhado pelo responsável num encontro com jornalistas em Lisboa, em que a Exame Informática esteve presente, os grupos de cibercriminosos, que em muitos casos operam como “autênticas empresas”, analisam o mercado e as oportunidades em busca de valor seja informação, acesso a sistemas e controlo dos mesmos, ou dinheiro. 

Por exemplo, o setor da Saúde é frequentemente um alvo para ataques de ransomware dado à elevada probabilidade no pagamento de resgates. Tendo em conta a “criticidade de ter um hospital ‘refém’”, a “probabilidade de alguém ter a tentação de ceder é muito grande”. 

Embora os ataques diretos, ou seja, que têm alvos específicos, sejam considerados mais perigosos, os ataques indiretos acabam por ser os mais comuns, sendo realizados através de campanhas: muitas das quais dão origem a casos de ransomware, explicou Rui Duro. 

Estas campanhas exploram vulnerabilidades humanas, recorrendo a táticas de engenharia social para apelar à urgência, aproveitar-se dos receios das vítimas, ou, então, enganá-las com a promessa de obter algo gratuitamente. 

Um dos grandes objetivos passa por “disseminar pelo mercado o máximo de agentes possíveis”, algo particularmente apelativo para os cibercriminosos que querem criar redes de computadores infetados que, por sua vez, podem ser exploradas por outros atacantes com vista à realização de ataques mais sofisticados. 

A crescente sofisticação dos ataques também se manifesta no uso de Inteligência Artificial. Segundo o relatório, desde 2022 que se registou um aumento de 38% no uso desta tecnologia para criar malware e refinar táticas de engenharia social, incluindo na criação de deepfakes. Utilizar IA para gerar código malicioso, correlacionar emails ou credenciais com informação disponível na Internet, ou até criar estratégias para contornar defesas são das principais áreas exploradas pelos cibercriminosos.

Mas esta tecnologia também tem servido como aliada no que toca a reforçar defesas, ajudando a detetar e prevenir ataques. Por exemplo, dentro do campo da IA, o uso de Machine Learning está na base de uma das ferramentas usadas pelas equipas da Check Point Software para ‘caçar’ campanhas de malware, detectando porções de código malicioso reutilizadas por atacantes, explicou Rui Duro. À medida que a tecnologia evolui, as capacidades de defesa continuam a ser refinadas. No entanto, como realça o responsável, esta é uma “guerra permanente” entre quem defende e quem ataca. 

Para combater as crescentes ameaças é necessário que as empresas adotem estratégias robustas de cibersegurança. Fomentar a cooperação entre Estados-Membros da União Europeia e fortalecer os programas de defesa através de um marco normativo é também crucial e, nesse sentido, espera-se que a diretiva europeia NIS2 tenha um impacto positivo, indica o relatório. 

Na visão de Rui Duro, “há aspectos na NIS2 que são extremamente relevantes”, começando pela ampliação do número de empresas envolvidas, o que mostra o reconhecimento da importância da cibersegurança por parte das autoridades europeias. 

O mesmo se aplica à maior responsabilidade que recairá sobre os CEOs das organizações, que poderão enfrentar multas avultadas caso não cumpram os requisitos. Além disso, a implementação da NIS2 vai exigir às organizações que examinem toda a sua cadeia de fornecimento, fazendo com que a diretiva “abranja um conjunto muito grande de empresas”, o que, como defende, será significativo para melhorar a cibersegurança. 

Num piscar de olhos, a família Assad deixou de governar a Síria, ao cabo de 54 anos que pareciam não ter fim à vista.

De repente, vários grupos rebeldes que se opunham ao regime opressor de Bashar al-Assad, aparentemente adormecidos nos anos mais recentes, uniram esforços para derrubarem o tirano que havia sucedido ao pai no poder, após a morte dele, em 2000.

Bastaram 11 dias de uma ofensiva relâmpago, com avanços rápidos a norte e a sul do país, para fechar o cerco a Damasco e surpreender o presidente agora deposto e os soldados que o protegiam, além de toda a comunidade internacional. Umas escassas horas da madrugada de domingo foram mais do que suficientes para os rebeldes capturarem a capital e darem a machadada final em mais de meio século de História, sem vestígios de combates sangrentos mas com bastantes evidências de fardas militares à beira da estrada para Beirute.

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Estes kebabs de frango, feitos na air fryer, ficam perfeitos sobre uma cama de arroz e com uma salada a acompanhar. Recomendo que mergulhe os espetos de madeira em água fria durante cerca de 30 minutos antes de os usar. Valentina Harris

Ingredientes (4 pessoas)

6 cogumelos brancos grandes, cortados ao meio

2 pimentos pequenos, de qualquer cor, cortados em pedaços aproximadamente do mesmo tamanho dos cogumelos

2 peitos de frango, cortados em pedaços aproximadamente do mesmo tamanho dos cogumelos

Pulverizador com azeite

2 c. de sopa de molho de soja

2 c. de sopa de mel

2 c. de sopa de sementes de sésamo

Arroz cozido a vapor, para acompanhar

Preparação

Coloque alternadamente pedaços de cogumelo, pimento e frango nos espetos de madeira para kebab. Borrife ligeiramente com o pulverizador.

Numa taça pequena, junte o molho de soja, o mel e as sementes de sésamo, e mexa bem.

Forre o cesto da air fryer com uma folha de papel vegetal, disponha os kebabs sobre o papel e regue‑os com a mistura de molho de soja.

Regule a temperatura da air fryer para 170 °C e marque 15 minutos no temporizador. Rode as espetadas a meio do tempo. Assim que a carne estiver bem cozinhada, transfira os kebabs para um prato e sirva com arroz.

Sugestão: Use tamari em vez de molho de soja

A fritadeira de ar quente – que permite fritar, mas também assar e até cozer alimentos – parece ter ganhado um lugar cativo nos balcões de cozinha. Em Tudo na Air Fryer (ArtePlural Edições, 144 págs., €16,60), a britânica Valentina Harris apresenta 60 receitas para confecionar refeições económicas e práticas. Desde grelhados e assados, até snacks, petiscos, acompanhamentos, sugestões para o pequeno-almoço, doces e sobremesas.

A carreira de Luís Nani enquanto futebolista profissional chegou hoje ao fim. Aos 38 anos, o internacional português formado no Sporting, que atingiu o auge ao serviço do Manchester United, anunciou neste domingo, 8, o adeus antecipado aos relvados.

A morte recente do pai, que aumentou a vontade “de passar mais tempo com a família”, assim como o desejo de abraçar novos projetos, são razões apontadas pelo jogador para interromper antes do termo o contrato que mantinha com o Estrela da Amadora, num vídeo gravado propositadamente para comunicar aquela que considera, “se calhar, a decisão mais importante” do seu percurso profissional.

Depois dos primeiros anos passados nas camadas jovens do Real Massamá, Nani completou a sua formação no Sporting e foi lá que se estreou no futebol sénior e profissional, antes de chamar a atenção do Manchester United de Alex Ferguson, onde partilhou o balneário com Cristiano Ronaldo. Logo na época de estreia, 2007/08, conquistaria a Liga dos Campeões, tal como seria ao lado do compatriota que viria a sagrar-se campeão europeu de seleções, em 2016, com as cores nacionais, os dois títulos mais marcantes dos 17 que acumulou no futebol profissional. Também foi campeão mundial de clubes e vencedor de quatro ligas inglesas pelo United, tendo permanecido em Manchester até 2014, ano em que regressaria, por empréstimo, a Alvalade.

Seguiram-se os turcos do Fenerbahçe, os espanhóis do Valência, os italianos da Lazio, de novo o Sporting, os norte-americanos do Orlando City, os italianos do Veneza, os australianos do Melbourne Victory, os turcos do Adana Demirspor e, finalmente, o Estrela da sua terra natal, a Amadora. No total, mais de 700 jogos e 154 golos, 24 dos quais pela Seleção das quinas (nono melhor de sempre), que representou em 122 ocasiões (quinto).

Nos próximos tempos, além de dedicar-se mais à família, quer acompanhar mais de perto o projeto da Academia de Futebol NANI, recentemente inaugurada em Fernão Ferro, sem esquecer o investimento que fez na SAD do Sintrense. “O futebol deu-me muito, proporcionou-me muito e eu acho que o meu sentimento neste momento é devolver tudo aquilo que o futebol me deu e tenho uma grande oportunidade de o fazer”, diz, no vídeo que encerra este capítulo da sua vida, Luís Carlos Almeida da Cunha, que todos conhecem por Nani.

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