Vamos começar com uma advertência – esta câmara é o modelo topo de gama da Sony para profissionais da fotografia. Ou seja, o ‘crème de la crème’. Mas como é habitual nas nossas análises a equipamentos deste calibre, não vamos entrar nas minudências que um equipamento destes tem (e que poderiam interessar sobretudo aos ‘pros’), havendo preferência por destacar aquela que é a experiência global com o equipamento. A verdade é que mesmo sob este prisma não há como fugir à qualidade impressionante da Sony Alpha Mark II (A1 MKII). Como diria um certo humorista, tem tudo e mais não sei o quê…

A série Alpha 1 junta aquilo que a Sony tem de melhor no mundo fotográfico numa só câmara. E neste novo modelo, isso fica logo claro no detalhe e na nitidez conseguidos nas fotografias captadas. Isto deve-se em parte ao sensor usado (um full frame) e ao elevado número de píxeis existentes (50,1 MP), que conseguem registar todos os detalhes, seja de uma fotografia de pormenor, um retrato ou uma paisagem.

A este elemento acrescenta-se um outro, extremamente importante, que é uma reprodução muito fidedigna das cores. E conseguimos percebê-lo bem, pois experimentámos a câmara em dias de chuva e de sol (e a iluminação disponível influencia muito a ‘força’ das cores dos elementos), com os resultados a representarem muito bem aquilo que o nosso olho viu nesses exatos momentos. Além disso, a gradação de cor conseguida é excelente, o que contribui de forma decisiva para uma melhor representação dos elementos tal como os vemos.

Também o trabalho de processamento de imagem da Sony permite uma elevada ‘finesse’ em elementos como os contrastes (por muito subtis que sejam) ou a profundidade de campo, o que confere uma sensação de relação entre objetos muito apurada e que dão um ar natural às fotografias. É desta conjugação feliz de elementos bem executados que nasce o nosso título, pois as fotografias da Sony A1 MKII representam muito bem a vida como ela é – e não é exatamente isso que uma máquina fotográfica deve fazer?

Apetrechada até aos dentes

Numa máquina deste calibre não basta apenas captar fotografias excelentes – é preciso dar o suporte aos utilizadores para que os disparos sejam o mais perfeitos possível no maior número de vezes possível. E aqui a Sony A1 MKII também brilha. A começar pelo sistema de focagem automática, capaz de detetar mais de 700 zonas diferentes no plano de visão, o que permite ou manter tudo com um foco primoroso (no caso das imagens de paisagem) ou ir buscar aquele pequeno elemento que se destaca do restante plano.

Outro elemento que a tecnológica tem vindo a aprimorar são as tecnologias de reconhecimento automático (de pessoas, animais, carros…) e que funcionam de forma praticamente instantânea (assim que identifica uma pessoa, a focagem de olho aparece no ecrã e não larga mais…), como muito consistente (mesmo em movimentos bruscos, o sistema consegue identificar quando e como manter a pessoa em foco). E é a própria máquina quem muda o sistema de focagem mediante aquilo que tem à sua frente.

Outra característica importante é a capacidade de disparo em rajada (30 fotogramas por segundo, qual ‘metralhadora’ fotográfica), o que permite ao utilizador garantir que regista sempre o momento certo. Ou, mediante as configurações certas, torna esta câmara ideal para fotografia de natureza ou desporto, congelando as ações rápidas de animais, atletas ou máquinas de competição.

A este respeito, destacar o modo de “pré-captura”, que faz com que a máquina registe fotogramas enquanto pressionamos o obturador, mas ainda não o carregamos a fundo para iniciar o disparo – algo que é mostrado através de um indicador visual que surge no ecrã. Resumindo, é uma câmara que consegue combinar detalhe e velocidade de registo como poucas no mercado.

Sony Alpha 1 MKII: Tudo-em-um

Mudam-se os tempos, mudam-se as prioridades, no sentido em que quem investe tanto numa câmara dificilmente quer ficar confinado à parte fotográfica. A pensar nas exigências do mundo moderno, a A1 Mark II entrega todas as suas qualidades também à área do vídeo – no detalhe, nas cores e no sistema de focagem. Aqui de referir, acima de tudo, que o grande ponto de destaque é talvez a liberdade de escolha que dá aos utilizadores. Os que preferem maior detalhe podem gravar vídeos em 8K, enquanto que os que preferem maior fluidez de imagem podem gravar no modo 4K até 120 fotogramas por segundo. Existem também modos de gravação em câmara lenta para uma maior versatilidade nas gravações conseguidas.

O ecrã tátil, rotativo e articulado apresenta-se como uma opção ideal para os que gostam de explorar ângulos de captação de imagem menos convencionais, garantindo sempre uma boa visualização dos conteúdos.

Sony Alpha 1 Mark II

A verdade é que para uma câmara que tem tanto a ‘acontecer’ é fácil o utilizador ficar um pouco perdido nas muitas configurações possíveis. A Sony tenta corresponder às expectativas colocando à disposição muitos discos e botões de opções, para que cada um possa definir o fluxo de trabalho exatamente à sua medida. Por exemplo, existem três discos de controlo fotográfico só na parte superior direita da câmara, assim como quatro botões de acesso a configurações pré-definidas. Não deixa também de impressionar o tamanho compacto que a câmara acaba por apresentar, considerando tudo aquilo que faz.

Uma nota ainda para a autonomia, que acabou por surpreender pela positiva. A captação de cerca de 250 fotografias (algumas das quais em modo de rajada) apenas teve um impacto de 35% na autonomia, o que significa que com uma única carga pode levar para casa umas quantas centenas de imagens para rever (mas prepare os discos de armazenamento, pois há fotos que chegam a ocupar cerca de 50 MB mesmo em formato JPEG – aliás, tivemos de redimensionar algumas das imagens da galeria em cima, pois o backoffice do site não suporta ficheiros tão grandes). 

Por fim, é importante endereçar a questão do preço. Se pensarmos que se precisasse de comprar uma boa câmara para fotografia e outra para vídeo, provavelmente acabaria por gastar o valor desta, sendo que a Sony Alpha 1 MKII faz ambos os trabalhos bem feitos. A grande questão que colocamos é se tira partido de tudo, mesmo tudo, o que esta câmara disponibiliza, no seu dia a dia. É que por metade do valor encontra câmaras igualmente muito boas na área da fotografia ou do vídeo. Portanto, percebemos por que razão custa tanto, mas consideramos que apesar do desempenho e das características, acaba por ir perdendo na relação qualidade-preço à medida que o preço se afasta de outras câmaras muito competentes, mas não tão caras. A Sony diz que é para profissionais e concordamos – para um entusiasta, torna-se difícil justificar tamanho investimento sem que haja uma possibilidade de retorno associada.

Tome Nota
Sony Alpha 1 Mark II €7500 (só corpo)
sony.pt

Qualidade de imagem Excelente
Vídeo Muito bom
Construção Excelente
Autonomia Muito bom

Características ​Sensor full frame CMOS empilhado de 50,1 megapíxeis • Processador Dual Bionz XR • Disparo contínuo até 30 fps • 759 pontos de focagem • ISO: 100 – 32.000 (expansível para 50 – 102.400) • Vídeo: 8K a 30 fps; 4K até 120 fps; 10-bit • EVF com 9,44 milhões de pontos • LCD de 3,2” articulado • Slots para cartões: 2x CFexpress Tipo A/SD UHS-II • HDMI standard, USB-C 3.2 Gen 2, entrada para microfone, Bluetooth 5.0 • 136x97x83 mm • 743 g (com bateria)

Desempenho: 5
Características: 5
Qualidade/preço: 2

Global: 4

Bem sei que não devemos maldizer a democracia e muito menos os instrumentos que a servem, sendo que as eleições aparecem no cimo dessas possibilidades que nos dão alguma sensação de controlo e permitem que vivamos em Liberdade. 

Mas… há sempre um mas. 

Penso que não exagero se disser que ninguém estava preparado para ir às urnas tão depressa, um poucochinho mais de um ano depois das eleições que deram a vitória à AD, provocando um volte face no domínio das decisões do País e a entrada de meia centena de deputados cheganos no Parlamento nacional com as consequências que hoje se conhecem, mas que na altura apenas se adivinhavam.

Agora que a assembleia está dissolvida, não há mais nada a lamentar, nem o facto de também estarem previstas autárquicas lá mais para o outono, e o processo tem mesmo de seguir os trâmites que a tal democracia que queremos inabalável prevê. 

O primeiro dos passos são os debates que se iniciaram ontem à noite, nas televisões. Na TVI, Luís Montenegro esteve frente a frente com Paulo Raimundo, da CDU, quase ao mesmo tempo que o Chega enfrentou o PAN, na RTP3. 

Daqui em diante, e durante três semanas, haverá 27 frente-a-frente de trinta minutos, entre as forças políticas com representação parlamentar. 

No último dia, a 28 de abril, o líder da nova coligação que descartou o PPM e o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, estarão a esmiuçar assuntos durante 75 minutos e isso poderá ser seguido em qualquer dos canais generalistas. 

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Luís Montenegro chegou ao primeiro debate das legislativas sem o fato completo que costuma usar como primeiro-ministro. Acabou por ser surpreendido por um Paulo Raimundo mais combativo, que não fugiu às questões dos casos de Spinumviva, um tema que ocupou quase nove minutos do frente a frente. “O grande contributo que podia ter dado à democracia era demitir-se”, disse o secretário-geral do PCP, que considera que houve “uma situação de incompatibilidade” e que essa “situação vai manter-se”.

“É uma ponta de um problema mais amplo”, frisou Raimundo, perante um Luís Montenegro que tentou vários vezes interrompê-lo e que vincou que “nunca nenhuma contaminação” entre a sua vida profissional e a sua vida política.

“Eu não escondi nada”, diz Montenegro

“Eu não escondi nada”, frisou o primeiro-ministro, garantindo que não usufruiu “de qualquer benefício” da Spinumviva. “Não posso ser responsabilizado por aquilo que não fiz”.

“Não houve nunca nenhuma contaminação”, foi repetindo, perante um Paulo Raimundo que não hesitou em continuar no caso Spinumviva. “Luís Montenegro considera que é tudo normal (… ) o que se passou é profundamente incompatível com as funções de governação”.

“Nós não temos dúvidas, temos certezas” disparou Raimundo antes de lançar uma das tiradas que marcaram o debate. “Vitimização comigo não”.

Acusando o Governo de manter “uma profunda confusão entre interesses públicos e privados” e uma “profunda promiscuidade entre interesses económicos e políticos” e de ser um “Governo de propaganda, muita” e de “corresponder aos interesses dos grupos económicos”.

Paulo Raimundo levou mesmo um dossiê com o balanço do Governo, com uma fotografia do Conselho de Ministros na capa, para ilustrar essa ideia.

Quase nove minutos depois, a jornalista da TVI tentou levar o debate para a Saúde, mas Paulo Raimundo aproveitou um aparte para o confrontar com a surpresa desagradável que muitos contribuintes terão no momento de liquidar o IRS.  “Vai falar na manobra do IRS?”, perguntou, a um Luís Montenegro que voltou a vincar a baixa de impostos, não só no IRS, mas no IRC e que defendeu a gestão privada na Saúde, afirmando que ainda assim para a AD o mais importante é o SNS.

“Não vale a pena estar a levantar fantasmas”, insistiu Montenegro.

“A descida do IRC em quatro anos pagava uma rede publica de creches de 100 mil vagas”, ripostou Paulo Raimundo, defendendo que essa descida para as empresas “não teve consequência nenhuma nos salários”.

“É uma questão de opções. Esta obsessão ideológica de transferir a saúde direitinha pata os que fazem da saúde um negócio é uma obsessão”, atacou, sem que Montenegro apresentasse dados para comprovar a ideia de que os privados são mais eficazes na gestão da saúde.

Montenegro admitiu promessa por cumprir na saúde

Usando mais que uma vez a sua experiência como pai, Paulo Raimundo lembrou que “tivemos este fim de semana sete urgências fechadas e não são umas urgências quaisquer, são as urgências pediátricas. É possível isto continuar assim?”, questionou, antes de dar a fórmula do PCP para resolver essa situação.

“O grande problema é a falta de profissionais”, disse Paulo Raimundo, para quem a resposta está em “dignificar as carreiras, aumentar os salários”.

Luís Montenegro não levou dados sobre saúde para o debate e acabaria por reconhecer que não cumpriu a promessa de dar médicos de família a todos os portugueses. Na verdade, são agora mais os que não têm médico de família.

“Está por cumprir, é verdade”, admitiria, sem explicar como pretende cumprir desta vez a promessa e sem falar, por exemplo, na ideia do Governo de também aí recorrer aos privados.

“É para amanhã, é sempre para amanhã”, diz Raimundo sobre subida de salários

 A conversa acabaria por derrapar outra vez para o IRC, com Luís Montenegro a lembrar que a receita prevista do Orçamento do PS para 2024 foi excedida e com Raimundo a aproveitar para lembrar que “o PSD geriu com todo o conforto” o Orçamento socialista.

“Qual foi a consequência na vida de quem trabalha, dos que trabalham por turnos?”, questionou Paulo Raimundo, insistindo por várias vezes na pergunta sem obter uma resposta direta nas primeiras tentativas, com Montenegro a falar no acordo de rendimentos só depois de alguma insistência.

Montenegro defendeu que a descida de IRC serve para “libertar tesouraria [das empresas] para poderem pagar melhores salários” e que “os trabalhadores são beneficiários da produtividade das empresas”.

“Os trabalhadores são beneficiários dos salários ganham”, ripostou o comunista, que foi repetindo um “é para amanhã, é sempre para amanhã” sobre a promessa de ver refletida nos rendimentos a descida de IRC.

As diferenças também ficaram claras quando o tema foi a Defesa, com Paulo Raimundo a defender que o país deve fabricar medicamentos, alimentos e comboios e não armas. E Luís Montenegro a defender a importância de preparar o país e a Europa para defender os seus valores. “A sua contradição esbarra no problema da Palestina”, reagiu Montenegro, que acha que “a fatura vem sempre para os mesmos”.

“Não trocamos armas pela saúde, pelas pensões, pela Segurança Social. Cá estaremos para essa batalha”, afirmou o líder do PCP, com Luís Montenegro a desmentir que essa escolha vá estar em cima da mesa.

Dois montanhistas portugueses morreram esta segunda-feira, no norte de Espanha, nos Picos da Europa, segundo o serviço de emergências do governo regional da Cantábria. Os alpinistas morreram numa região conhecida como “Espolón de Los Franceses”, uma zona alta do maciço montanhoso Picos da Europa. “Encontravam-se numa zona alta quando tiveram o acidente” e os “efetivos enviados ao local puderam apenas certificar a sua morte”, explicaram as autoridades de Cantábria.

A nacionalidade dos montanhistas foi revelada por fontes do governo regional da Cantábria, citadas por vários meios de comunicação social locais e nacionais.

Para o local foram mobilizados um helicóptero com uma equipa de resgate e uma unidade dos Grupos de Resgate Especial de Intervenção em Montanha (GREIM) da Guarda Civil espanhola. 

Gil tinha apenas 5 anos quando o sentaram à frente de um órgão. Não foi bem por magia, mas rapidamente a música que saía das teclas o cativou, e daí a ter aulas de piano foi um pulinho. Hoje, Gil tem 10 anos, estuda no Conservatório de Música do Porto e no dia 30 de março, quando venceu a final do Got Talent Portugal, mostrou que o talento não se mede aos palmos.

Mas não é só talento, também é preciso trabalho, por isso, além de estudar na escola, todos os dias tem uma hora de aulas e ao fim de semana tem duas. Isso, no entanto, não o cansa e ele diz-nos que quer agradecer à professora Dina Resende “o trabalho que têm feito nestes quatro anos”.

A vitória no ‘Got Talent Portugal’ deixou-o feliz, mas jogar à bola no jardim também! 

Mas Gil não pensa só em música. A sua disciplina preferida é Educação Física e gosta mesmo muito de futebol. “Nos meus tempos livres, se tiver um campo perto, vou logo jogar”, diz a brincar. Adepto do Benfica, é fã de Di María e um dos seus sonhos é, um dia, além de pianista, ser árbitro de futebol.

Na verdade, Gil tem vários sonhos que gostaria de concretizar, entre eles ser astrónomo. E conseguirá ter tantas profissões? “Acho que sim, sou ambicioso”, responde. 

Até lá, dedica-se à música e participa em vários concursos, tendo já conquistado muitos prémios. Habituado aos palcos, confessa que fica um bocadinho nervoso antes de entrar, e as mãos até arrefecem: “Não gosto nada, porque é difícil tocar com as mãos frias…”

Além do apoio da família, Gil tem uma importante legião de fãs: os amigos e colegas da escola, que sentem orgulho nele e o apoiam. “Por exemplo, quando fui à Praça da Alegria (na RTP), gravaram e mostraram-me o vídeo. Eles gostam de ter um colega que vai à televisão e que faz muitas coisas.” Que bom que é ter amigos assim.

Mais sobre Gil…

  • 10 anos
  • Anda no 4º ano do Conservatório de Música do Porto
  • Vive no Porto, mas é do Benfica
  • Tem uma irmã mais nova, chamada Mel
  • Gosta das músicas da Bárbara Tinoco

Nós sabemos que os jogos são uma das secções preferidas dos leitores da VISÃO Júnior. Foi a pensa neles que lançamos agora este fantástico livro com 80 páginas recheadas de jogos, labririntos, cruzadas, charadas e tudo o que mais possas imaginar.

São mais de 100 jogos, num livro colorido e muito ilustrado que te garante horas de distração. É só meteres debaixo do braço e levá-lo contigo para onde quiseres.

O livro está nas bancas junto com a edição de abril da VISÃO Júnior, e tem um preço de €4,95 (continente). Diverte-te!

Além de um filme, Minecraft agora também existe agora em blocos LEGO. E nós temos 3 sets LEGO® Minecraft® Ringue de Luta da Mansão da Floresta (21272) para oferecer aos verdadeiros fãs.

Para seres um dos vencedores, terás de fazer, numa folha A4, um desenho baseado no universo Minecraft, em que não faltem cores nem objetos fantásticos. Os 3 trabalhos mais criativos vencem. Este passatempo dirige-se a leitores entre os 10 e os 14 anos.

Não te esqueças de que só serão considerados os trabalhos acompanhados do selo que encontras na VISÃO Júnior de abril, edição n.º 249.

Envia os teus trabalhos até 30 de maio para:
VISÃO Júnior, Avenida Jacques Delors, Edifício Inovação 3.1 Espaço nº 511/512, 2740-122 Porto Salvo

A 1 de fevereiro, Zara Lachlan entrou para a história ao tornar-se a primeira mulher e a pessoa mais jovem de sempre a atravessar o oceano Atlântico a remar, sem apoio de outras pessoas e sem paragens.

Aos 21 anos, a estudante britânica percorreu 6.598 quilómetros numa travessia que demorou 97 dias, ou seja, mais de três meses no mar!

A viagem começou na cidade algarvia de Lagos, a 27 de outubro de 2024, e terminou na Guiana Francesa, na América do Sul, a 1 de fevereiro. Quando conta a sua aventura, Zara recorda que um dos maiores desafios era limpar o casco do barco, porque implicava mergulhar, o que lhe metia algum medo já que não é uma nadadora muito experiente.

Os maiores sustos, no entanto, surgiram quando cortou um dedo que sangrou bastante e, ao tentar lavar a ferida no mar, um tubarão apareceu e rondou a embarcação durante quase uma hora. Noutra ocasião, durante a noite, percebeu que um navio se dirigia na sua direção.

Zara, feliz, quando chegou, finalmente, à Guiana Francesa

“Conseguia ver no AIS (sistema de identificação automática) que estavam a vir diretamente na minha direção, por isso, usei o rádio e um sinalizador luminoso, mas mesmo assim não responderam. Passaram a apenas 0,01 milhas (160 metros) de mim, o que é praticamente nada”, recorda.

E, claro, que ao longo dos 97 dias de viagem, também enfrentou mau tempo e imprevistos. Certa vez, foi um dos remos que se partiu e, durante uma tempestade, o barco quase virou e o ecrã do seu telemóvel principal partiu-se, impedindo-a de ouvir música enquanto remava.

A passagem pelas Ilhas Canárias, conta, foi especialmente difícil, pois ventos e correntes das águas não a deixavam avançar: “Estava a remar com força durante 21 horas por dia e avançava apenas 11 milhas (17,7 quilómetros). Foi desmoralizante”, conta.

Apesar de tudo, Lachlan não desistiu e espera que a sua história motive outras mulheres a desafiarem os seus próprios limites: “Se eu consegui fazer algo que me assustava, então outras mulheres também podem enfrentar os seus próprios desafios.”

Fontes: Womeninsport.org, BBC.com

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Para que servem as eleições?

As eleições fazem parte do nosso sistema político, que se chama democracia. E é através das eleições que os cidadãos de um país votam em quem querem que os governe. As eleições de 18 de maio são eleições legislativas, o que quer dizer que as pessoa vão escolher os 230 deputados da Assembleia da República (ou Parlamento). Cada partido apresenta uma lista de deputados por cada distrito, e o partido que conseguir eleger mais deputados vai para o governo.

O que é uma campanha eleitoral?

Quando há eleições, os partidos apresentam as suas ideias num documento chamado programa eleitoral. Assim, quem vai votar pode ficar a conhecer as ideias daquele partido e o que pretende fazer se governar. A campanha começa a 4 de maio. Durante a campanha, os partidos políticos têm direito a um tempo na televisão e na rádio para tentarem convencer as pessoas a votar neles. Todos os partidos têm o mesmo tempo.

Pensar para decidir

A campanha eleitoral termina a 16 de maio. No dia 17, não pode haver campanha eleitoral nem notícias sobre os partidos. O objetivo é que as pessoas tenham tempo para pensar e decidir em que partido vão votar. Chama-se dia de reflexão.

O governo influencia a tua vida?

Sim, muito. É o governo que decide sobre coisas tão importantes como as disciplinas que vais ter na escola, a idade a que podes tirar a carta de condução, os impostos que os teus pais têm de pagar ou as pontes ou linhas de comboio que são construídas.

O que acontece na Assembleia?

A Assembleia da República propõe novas leis e vota as leis propostas pelo governo.
As leis aprovadas são enviadas para o Presidente da República, que as pode o não aceitar (promulgar).

O que faz o primeiro-ministro?

É ele quem decide que ministérios, como o da Educação ou da Saúde, e quem escolhe os ministros. É também ele quem preside ao Conselho de Ministros, que é uma reunião semanal na qual são tomadas as decisões mais importantes relacionadas com os problemas do País.


E quem será o próximo primeiro-ministro?

Depois das eleições, o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa chama os partidos todos, ouve-os, e depois indica quem vai formar governo. Mas o governo pode ser formado por mais do que um partido. Por exemplo, os partidos podem fazer alianças entre si, para se tornarem o grupo com mais deputados na Assembleia e proporem ao Presidente da República a formação de governo. Foi o que aconteceu com o anterior governo, quando o PSD de Luís Montenegro fez uma aliança com o CDS-PP e o PPM. O primeiro-ministro é normalmente o líder do partido mais votado nas eleições.

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