A morte do piloto foi confirmada pelo representante dos serviços secretos militares ucranianos (GUR), Andri Yusov, que indicou não se poder “confirmar o motivo” da morte, e sem mencionar o local onde Maxim Kuzminov foi encontrado.

Fonte do GRU declarou ao Ukrainska Pravda, outro ‘media’ ucraniano, que o piloto foi morto a tiro.

Segundo a mesma fonte, perto da sua residência foi encontrado um automóvel calcinado que poderá ter sido utilizado pelos perpetradores.

Segundo a fonte do GUR, Kuzminov optou por viver em Espanha em vez de se fixar na Ucrânia.

A deserção do russo foi divulgada em setembro passado quando o GUR ucraniano publicou imagens onde o piloto, então com 28 anos, indicava como foi contactado pelos serviços secretos militares inimigos, que lhe ofereceram a deserção para o lado ucraniano a troco de dinheiro e proteção.

O vídeo demonstra Kuzminov a aterrar ao comando do seu helicóptero Mi-8 numa base militar da região de Kharkiv, leste da Ucrânia e junto à fronteira com a Rússia.

Na ocasião, e segundo referiu Kirilo Budanov, então chefe do GUR ucraniano, Kuzminov cruzou a fronteira voando a baixa altitude, para escapar à deteção de radares, juntamente com outros membros da tripulação que não sabiam dos planos do piloto, e que foram mortos quando tentaram fugir após a aterragem.

Nas suas declarações, Budanov também assegurou que a inteligência militar ucraniana conseguiu retirar da Rússia a família do piloto desertor.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, desencadeada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

PCR // JH

Palavras-chave:

“A súbita morte de Alexei Navalny tornou-me cada vez mais consciente do que está a acontecer no nosso país. É uma progressão lenta e constante, com políticos, procuradores e juízes de esquerda corruptos e radicais a conduzir-nos pelo caminho da destruição”, disse Trump, que deseja regressar à Casa Branca e procura a nomeação republicana para concorrer às eleições presidenciais norte-americanas, marcadas para novembro deste ano.

Para Trump, “fronteiras abertas, eleições fraudulentas e decisões judiciais manifestamente injustas estão a destruir” os Estados Unidos.

E acrescentou: “Somos uma nação em declínio, uma nação falhada!”.

Nestas declarações, Trump nunca mencionou o nome de Putin, que na semana passada afirmou preferir Joe Biden na Casa Branca por ser “um político da velha guarda” e “mais experiente e previsível”, apesar de assumir posições mais próximas do candidato Republicano.

No entanto, o chefe de Estado russo garantiu nas mesmas declarações que irá trabalhar “com qualquer líder em quem o povo americano confie”.

A reação de Trump à morte de Navalny acontece depois de a candidata à nomeação republicana para as presidenciais norte-americanas Nikki Haley ter criticado o seu silêncio, na rede social X (antigo Twitter), e depois de o antigo governante ter dito que retiraria apoio aos países que falhassem compromissos na NATO.

Na mesma rede social, Haley apontou o dedo a Vladimir Putin, acusando-o como responsável pela morte do seu opositor e aludiu ainda ao apoio de Trump ao líder russo.

“Putin assassinou o seu adversário político e Trump não disse uma palavra depois de dizer que encorajaria Putin a invadir os nossos aliados. No entanto, publicou mais de 20 vezes nas redes sociais sobre o seu drama jurídico e as suas falsas sondagens”, escreveu.

?O opositor russo Alexei Navalny, um dos principais opositores de Vladimir Putin, morreu a 16 de fevereiro, aos 47 anos, numa prisão do Ártico, onde cumpria uma pena de 19 anos.

Os serviços penitenciários da Rússia indicaram que Navalny se sentiu mal depois de uma caminhada e perdeu a consciência.

Destacados dirigentes ocidentais, a família e apoiantes do opositor responsabilizam o Presidente russo, Vladimir Putin, pela sua morte.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou hoje que a investigação sobre a morte de Navalny está “em curso”, numa altura em que a família ainda não teve acesso ao corpo do opositor.

PL // SCA

Das 16 cotadas que integram o índice de referência da bolsa, nove subiram e sete desceram.

A Mota-Engil destacou-se nas subidas avançando 6,29% para 5,58 euros. Desde o início do ano, as ações da construtora já registaram uma valorização de cerca de 40%.

As principais bolsas europeias terminaram com tendências diferentes, num dia em que a bolsa de Nova Iorque esteve encerrada por ser feriado nos Estados Unidos.

Madrid subiu 0,59%, Londres 0,15%, Paris ficou estável, Milão caiu 0,18% e Frankfurt 0,15%.

EO // EA

Palavras-chave:

“Vamos parar no dia 14 de março para exigir contratos de trabalho estáveis. Paramos para exigir aumento geral dos salários, não é aceitavável que uma profissão com esta relevância e exigência seja paga com salários que mal chegam para sobreviver”, anunciou o presidente do SJ, Luís Simões, em conferência de imprensa, em Lisboa.

Em janeiro, os jornalistas aprovaram, por unanimidade, a realização de uma greve geral contra os baixos salários e a degradação das condições de trabalho.

A votação decorreu no 5.º Congresso dos Jornalistas, em Lisboa, que mandatou o SJ para definir a data da paralisação.

PE // EA

“A Rússia deve permitir uma investigação internacional independente e transparente sobre as circunstâncias desta morte súbita. A UE, em estreita coordenação com os parceiros, não poupará esforços para responsabilizar a liderança política e as autoridades russas, e para impor consequências pelos seus atos, nomeadamente através de sanções”, disse o alto representante para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, citado em comunicado.

O chefe da diplomacia europeia disse que a UE “está indignada com a morte do político da oposição russa Alexei Navalny, cuja responsabilidade recai, em última instância, sobre o Presidente [da Rússia] Vladimir Putin e as autoridades russas”.

“Alexei Navalny teve a coragem de regressar à Rússia após uma tentativa de assassinato com recurso ao agente neurotóxico ‘Novichok’, que está proibido pela Convenção sobre as Armas Químicas e da qual a Federação da Rússia é um Estado-parte”, acrescentou Borrell.

O opositor ao regime de Putin estava “a cumprir várias penas com motivações políticas numa colónia penal na Sibéria com condições rigorosas” e a UE considerou que foi transferido para este estabelecimento prisional para ficar isolado do resto do mundo.

“O acesso a Alexei Navalny por parte da família estava restringido. Os seus advogados têm sido assediados e três deles encontram-se em prisão preventiva desde outubro de 2023”, referiu.

Para os 27, a “morte inesperada e chocante de Alexei Navalny é mais um sinal da intensificação da repressão sistemática na Rússia”.

Borrell apelou à libertação “imediata e incondicional” de todos os “presos políticos, incluindo Yuri Dmitriev, Vladimir Kara-Murza, Ilya Yashin, Alexei Gorinov, Lilia Chanysheva, Ksenia Fadeeva, Alexandra Skochilenko e Ivan Safronov”.

Alexei Navalny, um dos principais opositores de Vladimir Putin, morreu a 16 de fevereiro, aos 47 anos, numa prisão do Ártico, onde cumpria uma pena de 19 anos.

Os serviços penitenciários da Rússia indicaram que Navalny se sentiu mal depois de uma caminhada e perdeu a consciência.

Destacados dirigentes ocidentais, a família e apoiantes do opositor responsabilizam o presidente russo, Vladimir Putin, pela sua morte.

AFE // JH

“Já temos sanções. Mas estamos a considerar outras sanções adicionais”, admitiu Biden, em declarações aos jornalistas, que já tinha culpado o Presidente russo, Vladimir Putin, pela morte de Navalny numa prisão no Ártico, anunciada na sexta-feira.

O chefe de Estado norte-americano acrescentou que espera que este caso da morte de Navalny sirva para realçar a importância de manter a ajuda militar à Ucrânia, depois de os Republicanos no Congresso dos EUA ameaçarem bloquear um novo pacote de financiamento.

Para Biden, o bloqueio deste novo pacote de ajuda pode ser um “erro colossal”, tendo-se disponibilizado para discutir o tema com o líder da maioria Republicana na Câmara de Representantes, Mike Johnson.

Paralelamente à ajuda financeira e militar à Ucrânia, Biden reconheceu agora que, como resposta à morte de Navalny, os Estados Unidos devem endurecer a política de sanções contra o regime russo de Putin.

O opositor russo Alexei Navalny, um dos principais opositores de Vladimir Putin, morreu a 16 de fevereiro, aos 47 anos, numa prisão do Ártico, onde cumpria uma pena de 19 anos.

Os serviços penitenciários da Rússia indicaram que Navalny se sentiu mal depois de uma caminhada e perdeu a consciência.

Destacados dirigentes ocidentais, a família e apoiantes do opositor responsabilizam o Presidente russo, Vladimir Putin, pela sua morte.

RJP // JH

“Grande notícia para a Europa, o PSD e o PPE: Von der Leyen será a nossa candidata ao cargo de presidente da Comissão Europeia. Ela é a garante do projeto que o PSD, membro do PPE, tem para o futuro da UE. Obrigado Ursula! Conta connosco!”, escreveu Luís Montenegro na rede social X (antigo Twitter).

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou hoje a sua candidatura a ‘Spitzenkandidat’ (cabeça de lista) do PPE para as eleições europeias de junho, visando uma recandidatura à frente da instituição.

Fontes partidárias ouvidas pela agência Lusa precisaram que o anúncio foi feito pela líder do executivo comunitário numa reunião em Berlim do partido alemão União Democrata-Cristã (CDU), ao qual a responsável pertence, para ser então a candidata principal do PPE às eleições para o Parlamento Europeu, marcadas para 06 a 09 de junho de 2024.

Na quarta-feira, o PPE fará uma reunião do grupo na sede do Parlamento Europeu em Bruxelas para oficializar a nomeação e, no final, o presidente deste partido europeu, Manfred Weber, e Ursula von der Leyen falarão à imprensa.

Depois de ser oficialmente nomeada como ‘Spitzenkandidat’ do PPE, Ursula von der Leyen deverá ser confirmada como cabeça de lista na cimeira do grupo político, marcada para 06 e 07 de março, na capital romena, em Bucareste.

A figura dos candidatos principais — no termo alemão ‘Spitzenkandidat’ — surgiu nas eleições europeias de 2014, com os maiores partidos europeus a apresentarem as suas escolhas para futuro presidente da Comissão Europeia.

De seguida, em 2019, tentou-se aplicar novamente este modelo, mas por desacordo entre os grupos políticos estes candidatos principais acabaram por não ocupar os principais cargos europeus.

Enquanto primeira mulher na presidência da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen foi aprovada pelo Parlamento Europeu, em novembro de 2019, com 461 votos a favor, 157 contra e 89 abstenções, numa decisão que é tomada por maioria absoluta (metade dos eurodeputados em funções mais um).

Em meados de janeiro, o Partido dos Socialistas Europeus (PES) anunciou que o atual comissário europeu luxemburguês do Emprego e Direitos Sociais, Nicolas Schmit, era candidato único a ‘Spitzenkandidat’ da família política nas eleições europeias de junho.

SMA (ANE) // SF

“Os investigadores disseram aos advogados e à mãe de Alexei que não devolverão o seu corpo, sobre o qual será realizada uma chamada ‘perícia química’ durante 14 dias”, escreveu a porta-voz do opositor russo no X, Kira Iarmich.

O opositor russo Alexei Navalny, um dos principais opositores do Presidente russo, Vladimir Putin, morreu aos 47 anos, numa prisão do Ártico, onde cumpria uma pena de 19 anos.

Os serviços penitenciários da Rússia indicaram que Navalny se sentiu mal depois de uma caminhada e perdeu a consciência.

Destacados dirigentes ocidentais, a família e apoiantes do opositor responsabilizaram Putin pela sua morte, uma alegação rejeitada pelo Kremlin.

HB // JH

O ministro dos Negócios Estrangeiros português disse hoje estar preocupado com o agravamento do conflito em Cabo Delgado, no norte de Moçambique, e quer uma “nova abordagem” da União Europeia (UE) a ações de instabilidade no continente africano.

Questionado sobre a deterioração da situação na região moçambicana de Cabo Delgado, que há vários anos está a ser alvo de incursões de milícias extremistas afiliadas ao grupo Estado Islâmico, João Gomes Cravinho disse que “está dentro das preocupações” o agravamento das condições de vida daquela parte da população.

O conflito e os atos considerados terroristas pelo Governo de Maputo desencadearam uma grande crise de deslocados, com a população a fugir de vilas como Palma e Mocímboa da Praia.

O governante com a pasta da diplomacia portuguesa, que falava após uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) recordou que há duas semanas distribuiu pelos homólogos europeus um documento que pede uma “nova abordagem da UE para a paz e estabilidade no continente africano”, que tenha em conta a intervenção de grupos considerados terroristas e também de intervenientes estrangeiros, como a Rússia e os mercenários do Grupo Wagner.

O documento está a ser analisado para que depois haja uma posição concertada entre os 27 Estados-membros, adiantou o ministro.

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou na quarta-feira a autoria de um ataque terrorista em Macomia, em Cabo Delgado, e a morte de pelo menos 20 pessoas. Tratou-se de um dos mais violentos ataques em vários meses.

Através de canais de propaganda, o grupo terrorista documentou o ataque a uma posição das forças armadas moçambicanas, levando material bélico, e reivindicou ainda outro ataque em Chiúre, na semana passada, no posto administrativo de Mucojo, a 45 quilómetros da sede distrital de Macomia, com a destruição de várias infraestruturas e igrejas.

A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos alguns ataques reivindicados pelo EI, o que levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos do gás.

AFE/ANE (PVJ) // VM

Os acionistas da Global Media nomearam hoje Diogo Queiroz de Andrade, Rui Rodrigues e Vítor Coutinho como novos administradores e a Comissão Executiva vai ser designada “nos próximos dias”, disse à Lusa fonte ligada ao processo.

No comunicado, os acionistas da GMG confirmam que, na assembleia-geral extraordinária de hoje, “foi aprovada por unanimidade a nomeação para o atual mandato do Conselho de Administração” e foram nomeados José Pedro Soeiro, Victor Menezes, Vítor Coutinho, Diogo Queiroz de Andrade e Rui Rodrigues, mantendo-se em funções os acionistas Marco Galinha, Kevin Ho e António Mendes Ferreira, tal como a Lusa tinha noticiado anteriormente.

E cessaram funções os membros do Conselho de Administração que se encontravam demissionários.

“A Comissão Executiva será nomeada atempadamente”, adiantam os acionistas no comunicado, sendo que de acordo com fontes ligadas ao processo, contactadas pela Lusa, Vítor Coutinho deverá ser o nome indicado para presidir àquele órgão.

“Os acionistas do GMG depositam no Conselho de Administração, agora recomposto, plena confiança na missão de proteger e elevar o grupo, as suas marcas e os seus profissionais”, rematam, na comunicação interna.

Vítor Coutinho foi sacerdote da diocese de Leiria-Fátima e, desde 2006, tem dividido a sua atividade profissional entre a docência universitária e a participação na gestão de empresas e organizações. É professor auxiliar da Universidade Lusíada desde 2023 e tem um doutoramento com especialidade em bioética, feito na Alemanha.

Já Diogo Queiroz de Andrade é jornalista de origem, autor de documentários e livros, bem como investigador e educador e era desde o ano passado diretor de inovação da GMG.

Rui Rodrigues é licenciado em marketing e publicidade e desde 2016 é sócio-gerente da Vip House, empresa de construção de luxo e promoção imobiliária. Foi diretor de publicidade na TSF Porto, entre 1990-1992, diretor comercial da Rádio Comercial, Rádio Cidade, Rádio Nostalgia e Rádio Nacional (1997-1999), passou ainda pela TVI e Media Capital Rádios enquanto diretor comercial, coordenador e administrador comercial (1999-2001), e pela RTC e RTP (2001-2003).

ALU // EA