O SU7 recebeu quase 90.000 encomendas em apenas 24 horas. O preço do modelo standard é de 215.900 yuan (27.667 euros), enquanto as versões Pro e Max custarão 245.900 yuan (31.670 euros) e 299.900 yuan (38.432 euros), respetivamente.

“É 30.000 yuan (3.851 euros) mais barato do que o Model 3”, disse o fundador da empresa, Lei Jun, na apresentação, na quinta-feira, referindo-se ao veículo da Tesla, com sede nos Estados Unidos, cujo preço de venda a retalho na China começa em 245.900 yuan (31.670 euros).

A forte procura fez aumentar o tempo de espera para a entrega do veículo para entre quatro e sete meses.

O diretor executivo da empresa, que investiu 10 mil milhões de dólares (9,3 mil milhões de euros) no negócio automóvel, chamou ao projeto “a última grande aventura empresarial” da sua vida.

Chris Bangle, consultor do veículo e ‘designer’ dos futuros automóveis da marca, afirmou na apresentação que o SU7 é um “exemplo da indústria elétrica chinesa”.

A empresa espera vender entre 55.000 e 100.000 unidades do SU7 este ano.

O eventual sucesso no mercado dos veículos elétricos da Xiaomi, até agora conhecida sobretudo pelos seus telemóveis, poderá ter um impacto nos rivais nacionais, como a XPeng e a BYD, que poderão ser forçados a ajustar os seus preços para se manterem competitivos.

O SU7 vai ser colocado à venda em 211 lojas de 39 cidades chinesas no prazo de um mês, desde a compra até a entrega do veículo, disse Lei.

A Xiaomi, que ainda não anunciou planos para vender o veículo no exterior, planeia lançar mais modelos de veículos elétricos no futuro, com o objetivo de se tornar um dos cinco maiores fabricantes de carros elétricos do mundo dentro de 15 a 20 anos.

 

JPI // VQ

Palavras-chave:

Um alegado ataque israelita contra o consulado do Irão na capital da Síria, na segunda-feira, causou pelo menos 11 mortos, de acordo com um novo balanço feito hoje por uma organização não-governamental (ONG).

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), uma ONG sediada no Reino Unido, mas que conta com uma vasta rede de informadores no país, afirmou que o ataque vitimou oito iranianos, dois sírios e um libanês.

Num balanço inicial, o OSDH tinha referido oito mortos.

O ataque aéreo matou dois generais da Guarda Revolucionária iraniana e cinco outros militares iranianos, disseram autoridades de Teerão e Damasco.

“O inimigo israelita lançou ataques aéreos a partir do Golã sírio ocupado, visando o consulado iraniano em Damasco”, disse o Ministério da Defesa da Síria.

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Hossein Amir-Abdollahian, disse que convocou o encarregado de negócios da Suíça em Teerão, que representa os interesses dos Estados Unidos no país.

“Uma mensagem importante foi enviada ao governo norte-americano, uma vez que apoia a entidade sionista [expressão usada para Israel]. A América deve assumir as suas responsabilidades”, sublinhou o ministro, citado pela agência de notícias iraniana Irna, apelando ainda “à comunidade internacional” para que dê “uma resposta séria” aos ataques israelitas.

O Conselho de Segurança da ONU vai reunir-se durante o dia para discutir o ataque, disse o embaixador da Rússia junto da ONU, Dmitry Polyansky, pedido já aceite, escreveu o diplomata na rede social X (antigo Twitter).

Questionado na noite de segunda-feira sobre o ataque durante uma conferência de imprensa, o porta-voz do exército de Israel, contra-almirante Daniel Hagari, respondeu que “não comenta informações da imprensa estrangeira”.

A ação indica uma escalada das ofensivas de Israel contra oficiais militares iranianos e aliados na Síria, que já se tinham intensificado depois do ataque de 07 de outubro em solo israelita do movimento islamita palestiniano Hamas.

Os confrontos também aumentaram desde então entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah, também apoiado por Teerão, ao longo da fronteira norte de Israel com o Líbano.

A ofensiva de Israel começou depois de 07 de outubro, quando comandos do Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas e fizeram perto de 250 reféns numa série de ataques em território israelita.

A campanha militar israelita na Faixa de Gaza já causou a morte de mais de 32.800 palestinianos e mais de 75 mil ficaram feridos, de acordo com o Hamas.

VQ // EJ

Palavras-chave:

O antigo dirigente taiwanês Ma Ying-jeou rejeitou hoje, no início de uma visita à China continental, a independência de Taiwan, e apelou a mais cooperação entre os dois lados do Estreito da Formosa.

Ma iniciou a visita na cidade de Shenzhen, no sudeste do continente chinês, onde se reuniu com o chefe do Gabinete para os Assuntos de Taiwan do Comité Central do Partido Comunista da China, Song Tao.

Song transmitiu a Ma as “calorosas saudações” do Presidente chinês, Xi Jinping, com quem o antigo líder de Taiwan deve reunir-se durante a sua visita à República Popular da China, a segunda desde que terminou o mandato em 2016.

Citado pela agência de notícias oficial chinesa Xinhua, Song reafirmou a “fraternidade entre os compatriotas de ambos os lados do Estreito”, apelando simultaneamente à “promoção do desenvolvimento pacífico e integrado das relações” entre os dois territórios e à “oposição à independência de Taiwan e à interferência externa”.

Ma concordou com Song sobre a necessidade de recusar a independência de Taiwan, agradeceu as saudações de Xi e sublinhou a “ligação intrínseca” entre os habitantes dos dois lados, baseada no “sangue e na afinidade”.

Ele apontou a necessidade de “reforçar os intercâmbios e a cooperação em todos os domínios”, especialmente “entre os jovens”, sobre a base política da defesa do Consenso de 1992 e da oposição à “independência de Taiwan”.

A expressão “Consenso de 1992” reflete um suposto acordo tácito entre Taipé e Pequim no sentido de reconhecer que “só existe uma China no mundo”, embora cada uma das partes o tenha interpretado à sua maneira.

Responsável pela maior aproximação entre China e Taiwan desde o fim da guerra civil chinesa, em 1949, o antigo dirigente do partido Kuomintang (KMT, atualmente na oposição) viajou para a República Popular da China na companhia de um grupo de estudantes com os quais visitará as províncias de Guangdong (sudeste) e Shaanxi (centro) e a capital, Pequim, para participar em atividades culturais, educativas e históricas.

A Fundação Ma Ying-jeou informou que o antigo presidente e os estudantes passarão três dias em Cantão para visitar a universidade e o Memorial de Sun Yat-sen, a sede da antiga Academia Militar de Whampoa e empresas como a Tencent e a BYD, antes de seguirem para Shaanxi, na quarta-feira.

Embora a reunião com Xi ainda não esteja confirmada, vários órgãos de comunicação de Taiwan consideram-na certa para 08 de abril, o que marcaria o primeiro encontro entre Ma e Xi após a cimeira de Singapura, em 2015.

O diálogo oficial entre Taipé e Pequim está suspenso, no entanto, há oito anos, e as tensões militares no Estreito da Formosa aumentaram, com as autoridades chinesas a endurecerem o seu discurso a favor da “reunificação nacional”.

Taiwan é governada de forma autónoma sob a designação oficial de República da China desde 1949 e Pequim continua a considerá-la uma província rebelde e não exclui o recurso à força.

 

JPI // VQ

Palavras-chave:

Este será o terceiro executivo que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, empossará – mas o primeiro liderado pelo PSD, partido a que já presidiu – e nenhum dos dois anteriores cumpriu o mandato até ao fim.

Na Sala dos Embaixadores, o chefe de Estado dará posse ao primeiro-ministro e depois aos 17 ministros, que serão chamados um a um, por ordem hierárquica, para prestar juramento e assinar o auto de posse.

Os secretários de Estado do XXIV Governo Constitucional, que ainda não são conhecidos, só tomarão posse na sexta-feira.

Na cerimónia de posse, seguem-se intervenções do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do primeiro-ministro, Luís Montenegro. Ambos têm mantido um silêncio público quase total nos últimos dias.

O XXIV Governo Constitucional terá dois ministros de Estado – o dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, que será o “número dois” do Governo, e o das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento — e Montenegro contará ainda com um ministro Adjunto, Manuel Castro Almeida, com a pasta da Coesão Territorial e a gestão dos fundos comunitários.

Mais de 60% do elenco ministerial pertence à Comissão Permanente do PSD — núcleo duro da direção — e há quatro nomes apresentados como independentes, todas ministras.

No total, o XXIV Governo terá sete ministras, menos duas do que o último executivo do PS liderado por António Costa.

Além de Luís Montenegro, que nunca desempenhou funções executivas, entre os 17 ministros só há um repetente – Maria da Graça Carvalho foi ministra da Ciência e Ensino Superior dos Governos PSD/CDS-PP de Durão Barroso e Santana Lopes — e outros seis já ocuparam secretarias de Estado no passado (Paulo Rangel, António Leitão Amaro, Manuel Castro Almeida, Pedro Duarte, Fernando Alexandre e Miguel Pinto Luz).

O primeiro executivo a que Marcelo Rebelo de Sousa deu posse, em 26 de outubro de 2019, foi o segundo Governo liderado por António Costa, um executivo minoritário do PS que, ao contrário do primeiro (ainda empossado por Cavaco Silva), não teve suporte de acordos escritos com os partidos à esquerda dos socialistas — condição que o próprio chefe de Estado considerou desnecessária e que o PCP rejeitava.

Na sequência do “chumbo” do Orçamento do Estado para 2022, o chefe de Estado dissolveu o parlamento e convocou eleições antecipadas para 30 de janeiro, de que resultou uma maioria absoluta do PS.

A 30 de março de 2022, a tomada de posse do XXIII Governo Constitucional — o terceiro de Costa – ficou marcada pelo aviso de Marcelo Rebelo de Sousa ao primeiro-ministro de que seria difícil a sua substituição a meio da legislatura, defendendo que os portugueses “deram a maioria absoluta a um partido, mas também a um homem”.

No entanto, apesar de ter iniciado funções com um horizonte de quatro anos e meio – até setembro/outubro de 2026 -, António Costa demitiu-se de primeiro-ministro em 07 de novembro do ano passado, após ter sido tornado público que era alvo de um inquérito judicial instaurado pelo Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça a partir da Operação Influencer.

O Presidente da República aceitou de imediato a demissão do primeiro-ministro e decidiu dissolver o parlamento, marcando eleições legislativas antecipadas para 10 de março.

Essas legislativas resultaram na vitória da AD (coligação pré-eleitoral formada por PSD, CDS-PP e PPM) por cerca de 54 mil votos e mais 0,85% que o PS, a margem mais curta da história da democracia.

As duas coligações lideradas pelo PSD — AD, no Continente e Açores, e Madeira Primeiro (PSD/CDS) — conseguiram 28,83% dos votos e 80 deputados (78 do PSD e dois do CDS-PP), de acordo com os resultados oficiais.

O PS foi o segundo partido mais votado com 27,98% e 78 deputados.

SMA (IEL/NS) // JPS

Luís Montenegro comprometeu-se, por exemplo, a nos primeiros 60 dias do novo Governo, apresentar um plano de emergência para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), a aplicar até final de 2025.

Diminuir os prazos na marcação de consultas de saúde familiar, com a teleconsulta como uma alternativa, e garantir enfermeiro e médico de família, recorrendo também aos setores privado e social, são algumas das metas deste plano, que prevê também atendimento célere nos cuidados primários (quando se trate de doença aguda) ou alargar o sistema de ‘vouchers’ para o privado que já existe nas cirurgias às consultas de especialidade, quando se ultrapassam os tempos de espera.

Montenegro, que liderou a coligação Aliança Democrática (composta por PSD, CDS-PP e PPM) que venceu as legislativas de 10 de março, prometeu também iniciar, “ato imediato” à entrada em funções, um processo de diálogo com sindicatos de professores e forças de segurança, embora com diferentes graus de compromisso.

O PSD tem inscrita no programa eleitoral a recuperação integral do tempo de serviço congelado dos professores, de forma faseada nos próximos cinco anos (à razão de 20% ao ano), e quer fechar esse processo negocial nos primeiros dois meses de um executivo que lidere.

Quanto às forças de segurança, Montenegro não se vinculou a valores, apesar de ter considerado, na campanha, como justa a reivindicação da PSP e GNR de que haja uma equiparação ao suplemento de missão já atribuído à Polícia Judiciária, prometendo iniciar negociações imediatas se fosse primeiro-ministro.

A localização do futuro aeroporto na região de Lisboa será outra das primeiras decisões em cima da mesa do novo Governo.

“O meu compromisso é, no início do Governo, pegarmos no resultado final da Comissão Técnica Independente e decidir. Nós vamos decidir, vamos tentar consensualizar com o PS, que será na altura o maior partido da oposição. Se não conseguirmos, nós avançaremos”, assegurou Luís Montenegro, num almoço organizado pela Confederação do Turismo de Portugal, no final de fevereiro.

Outros compromissos centrais do programa eleitoral da AD prendem-se com medidas de médio prazo ou plurianuais, como a redução do IRS (sobretudo para os jovens, mas com descidas globais até ao oitavo escalão) e IRC (de 21 para 15% em três anos) ou o aumento do valor de referência do Complemento Solidário para Idosos para 820 euros numa legislatura.

Na habitação, além de medidas a nível fiscal e de desburocratização, a AD promete “eliminar de imediato” a contribuição extraordinária para o alojamento local ou a caducidade das licenças e rever as limitações legais impostas pelo Governo PS a este setor, deixando às autarquias a resolução de conflitos que possam existir.

O primeiro-ministro e os 17 ministros do XXIV Governo Constitucional tomarão posse hoje e os secretários de Estado — que ainda não são conhecidos — na sexta-feira, e o executivo deverá entrar em funções plenas em 12 de abril.

A Constituição determina que um Governo só entra em plenitude de funções após a apreciação do seu programa pelo parlamento, se não for rejeitado.

A Assembleia da República vai debater o programa do XXIV Governo Constitucional a 11 e 12 de abril, documento que será entregue no dia 10, decidiu na semana passada a conferência de líderes.

O PCP anunciou a intenção de apresentar uma moção de rejeição ao programa do Governo, mas dificilmente será aprovada, uma vez que o PS indicou que não viabilizará esta ou outra iniciativa para impedir o executivo de entrar em funções.

No novo parlamento, o PSD terá 78 deputados (mais um que na anterior legislatura), o PS também 78 (menos 42), o Chega sobe para 50 parlamentares, a IL mantém os oito e o BE os cinco deputados, enquanto o PCP desce de seis para quatro. O Livre cresce de um para quatro e o PAN mantém a sua deputada. O CDS-PP regressa ao parlamento com dois deputados.

SMA (ARL) // JPS

O secretário-geral da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) reafirmou hoje o compromisso de trabalhar com Timor-Leste, para que o país se possa tornar membro pleno da organização num futuro próximo.

“É muito claro que o Presidente [timorense] tem uma visão clara de Timor-Leste fazer parte da ASEAN o mais rapidamente possível e a ASEAN tem agora também o compromisso de trabalhar em estreita colaboração com os timorenses para os tornar um estado-membro pleno”, afirmou Kao Kim Hourn.

O secretário-geral da organização, que iniciou segunda-feira uma visita a Timor-Leste, falava aos jornalistas após um encontro com o Presidente timorense, José Ramos-Horta, no Palácio da Presidência, em Díli.

“Queremos trabalhar com Timor-Leste em diferentes níveis para finalizar a adesão o mais rapidamente possível”, salientou.

Questionado pela Lusa sobre a avaliação do trabalho feito por Timor-Leste para concluir a adesão à organização, tendo em conta as diretrizes e os roteiros adotados o ano passado, o secretário-geral da ASEAN disse que muitas atividades “têm sido implementadas pelos dois lados”.

“Timor-Leste tem participado em muitas atividades e reuniões. Só o ano passado enviou delegações para participar em cerca de 500 reuniões”, disse Kao Kim Hourn, salientando que o país também participou em muitos programas de capacitação e na preparação de acordos e tratados.

“Tive a oportunidade de reunir-me com a presidente [Fernanda Lay] e deputados do parlamento nacional e fiquei entusiasmado, porque o parlamento criou uma comissão ‘ad hoc’ que vai ajudar na agilização e aplicação dos tratados e acordos da ASEAN. Isto é um progresso enorme e espero que continuemos a intensificar os esforços”, afirmou.

Questionado sobre se Timor-Leste se vai tornar um membro pleno da organização em 2025, o secretário-geral disse que é isso que Timor-Leste defende nas reuniões, mas que a decisão será tomada pelos Estados-membros da ASEAN.

“Mas é bom saber que Timor-Leste estabeleceu um cronograma, indica que está pronto e capaz para cumprir as obrigações como membro pleno. Timor-Leste intensificou os esforços de capacitação e eu acho que tudo está a caminhar na direção certa”, acrescentou.

Antes do encontro com o Presidente timorense, o secretário-geral da ASEAN esteve reunido com o primeiro-ministro, Xanana Gusmão.

Durante a sua estadia em Díli, que termina quinta-feira, o secretário-geral da ASEAN vai também discursar numa sessão com os membros do Governo timorense sobre a adesão à organização e lançar o programa “Timor-Leste Futuros Líderes para a ASEAN”.

A ASEAN foi fundada em 1967 para promover a cooperação económica, política, social e cultural e garantir a estabilidade e o desenvolvimento da região.

Os estados-membros são o Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Malásia, Myanmar, Filipinas, Singapura, Tailândia e Vietname, o último país a juntar-se à ASEAN em 1995.

Timor-Leste foi admitido por unanimidade pelos 10 estados-membros em novembro de 2022, mas ainda com estatuto de observador e sem poder de veto.

Em maio de 2023, a ASEAN aprovou um roteiro, com conjunto com Timor-Leste, para a adesão total, prevista para o próximo ano, que inclui a preparação de recursos humanos, construção de infraestruturas e a adoção de acordos da organização.

MSE // VQ

Palavras-chave:

A equipa ‘leonina’ necessita apenas de um empate no terreno do rival, graças aos golos marcados por Pedro Gonçalves, aos nove minutos, e pelo sueco Gyökeres, aos 54, aos quais os ‘encarnados’ apenas conseguiram responder pelo norueguês Aursnes, aos 68, na partida da primeira mão, disputada em 29 de fevereiro.

O confronto de hoje será o primeiro de dois dérbis lisboetas no espaço de cinco dias, uma vez que as duas equipas voltam a defrontar-se no sábado, no Estádio José Alvalade, para a I Liga, numa altura em que o Sporting lidera a competição com um ponto de vantagem sobre o Benfica, tendo ainda menos um jogo realizado.

As ‘águias’, recordistas de títulos na Taça de Portugal, com 26 troféus, tentam atingir a sua 39.ª final, enquanto os ‘leões’, que têm 17 cetros, procuram chegar ao jogo decisivo pela 30.ª vez, num recinto onde já perderam esta época, por 2-1, na primeira volta do campeonato.

O encontro entre o Benfica, treinado pelo alemão Roger Schmidt, e o Sporting, orientado por Rúben Amorim, tem início às 20:45, no Estádio da Luz, em Lisboa, e será arbitrado por João Pinheiro, da Associação de Futebol de Braga.

Na quarta-feira, o Vitória de Guimarães, que soma sete presenças em finais e venceu em 2012/13, recebe o FC Porto, que ganhou em 2022/23 o 19.º troféu, em 33 finais, em jogo da primeira mão das ‘meias’, a partir das 20:15. A segunda mão disputa-se no Estádio do Dragão, em 17 de abril.

RPC // MO

Sousa, atualmente no 272.º lugar do ranking mundial, recebeu um convite da organização para o seu derradeiro Estoril Open, no qual vai defrontar o jovem francês Arthur Fils, 37.º da hierarquia, naquele que poderá ser o seu último encontro de singulares.

Afetado por vários problemas físicos, o vimaranense, de 35 anos, vai retirar-se como o único luso que venceu torneios do circuito ATP, um dos quais o Estoril Open em 2018.

Outro dos premiados com um ‘wild card’, o português Henrique Rocha, que entrou esta semana no top 200 (197.º), vai estar pela segunda vez no quadro principal do Estoril Open, defrontando o experiente francês Gaël Monfils, 45.º, no último encontro da jornada no ‘court’ central.

Vindo da qualificação, Jaime Faria, 262.º do ranking, vai abrir o court principal na sua estreia num quadro de um circuito ATP, frente ao espanhol David Jorda Sanchís, 329.º, que foi repescado à última hora para substituir o francês Constant Lestienne, 90.º, lesionado no joelho esquerdo.

Após ter-se qualificado para a segunda ronda de singulares na véspera, Nuno Borges junta-se a Francisco Cabral para disputar o torneio de pares, que venceram em 2022, defrontando no ‘court’ Cascais os franceses Sadio Doumbia e Fabien Reboul.

Num dia com oito encontros de singulares e com previsão de chuva, o brasileiro João Fonseca, de 17 anos e 288.º do ranking, que recebeu um convite da organização, vai defrontar, também no court principal, o ‘qualifier’ britânico Jan Choinski, 188.º.

NFO/AMG/SRYS // AMG

O exército de Israel anunciou hoje uma investigação à morte de quatro trabalhadores internacionais da organização de ajuda humanitária World Central Kitchen num presumível ataque israelita na Faixa de Gaza.

“Após relatos do incidente a envolver funcionários da organização World Central Kitchen na Faixa de Gaza, as Forças de Defesa de Israel iniciaram uma investigação aprofundada (…) para compreender todas as circunstâncias”, disse, numa mensagem na rede social X (antigo Twitter).

O exército de Israel garantiu que tem feito “grandes esforços” para permitir o acesso e a passagem segura da ajuda humanitária à Faixa de Gaza, trabalhando “em plena cooperação e coordenação” com a World Central Kitchen “para apoiar os esforços para fornecer alimentos e ajuda humanitária aos residentes da Faixa de Gaza”.

Os Estados Unidos disseram estar “profundamente preocupados” com o ataque e pediram a Israel que investigue rapidamente o sucedido.

A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Adrienne Watson, disse na rede social X que “os trabalhadores humanitários devem ser protegidos enquanto entregam a ajuda desesperadamente necessária”.

Após o ataque, o fundador da organização e ‘chef’ espanhol José Andrés pediu a Israel que “acabe com os assassínios indiscriminados” e “pare de usar a comida como arma”, referindo-se às restrições à entrega de ajuda humanitária ao enclave palestiniano.

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo movimento islamita palestiniano Hamas, disse que o ataque de segunda-feira matou quatro funcionários da organização e um motorista palestiniano depois de terem ajudado a entregar alimentos.

O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, confirmou esta manhã que um dos mortos, Zomi Frankcom, era um cidadão australiano e garantiu que o país irá “procurar averiguar as responsabilidades” pelo ataque.

Albanese disse a jornalistas que Camberra já contactou diretamente o Governo de Telavive e o embaixador israelita na Austrália, Amir Maimon, para esclarecer um acontecimento “completamente inaceitável”.

De acordo com as agências de notícias Associated Press e EFE, as vítimas mortais incluem ainda um britânico, um irlandês e um polaco.

O ataque terá acontecido depois de as vítimas terem distribuído bens no norte de Gaza, chegados horas antes por via marítima, provenientes do Chipre.

Os navios de ajuda transportaram cerca de 400 toneladas de alimentos e mantimentos num carregamento organizado pelos Emirados Árabes Unidos e pela World Central Kitchen.

A guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas, em curso há quase seis meses, deslocou a maior parte da população de Gaza e colocou um terço dos habitantes do enclave à beira da fome.

VQ // EJ

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A decisão do tribunal de recurso, anunciada na segunda-feira, representa uma vitória jurídica para Khan, destituído do poder por uma moção de censura em abril de 2022, mas o casal não irá sair da prisão, por estar a cumprir penas noutros processos.

O Supremo Tribunal de Islamabade suspendeu a sentença de Khan, antigo primeiro-ministro do Paquistão (2018-2022) e da mulher, Bushra Bibi, depois de ouvir um recurso do advogado, disse o porta-voz do partido Pakistan Tehreek-e-Insaf (PTI), Zulfiqar Bukhari.

O tribunal ordenou a libertação do casal sob fiança, mas, de acordo com a legislação do país, Khan e Bibi não podem ser libertados. Bibi está a cumprir uma pena de prisão num outro caso e Khan foi condenado e sentenciado em vários casos, tendo atualmente mais de 170 processos judiciais em curso.

Há cerca dois meses, Khan e a mulher foram considerados culpados de reter e vender presentes do Estado, em violação das regras governamentais.

O advogado do casal, Ali Zafar, afirmou durante a audiência de segunda-feira que Khan e a mulher não tiveram direito a um julgamento justo, argumentando que o casal não estava envolvido em qualquer delito.

O tribunal voltará a julgar o caso no final deste mês.

EJ // VQ

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