Aqui não se vai falar da acusação, do número de envolvidos ou de outras peças deste puzzle. Aqui fala-se da infindável lista de nomes das operações policiais e judiciais no nosso país. Não sei se é obrigatório ser assim, mas numa coisa todos concordamos: as designações são tão exóticas e elaboradas que, a certa altura, já ninguém sabe ao certo do que se trata.
Na primeira reação à notícia, confesso que fiquei em branco: Tutti-Frutti? Influencer? Zarco? Lex? Face Oculta? E-Toupeira? Guns N’ Roses? Remédio Santo? Marquês? São tantas que não faz sentido enumerá-las todas.
Assim, na falta de uma melhor explicação, todos estes nomes ou designações parecem saídos de grandes operações militares: Inherent Resolve (ISIS), Neptune Spear (Bin Laden), Iraqi Freedom (Saddam), Desert Storm (Kuwait), Just Cause (Panamá), Urgent Fury (Granada) e, já agora, Overlord (Normandia).
Uma confusão, diga-se. Agora tudo é mais fácil com a IA, que explica e inventa quando não sabe, mas só com a cabecinha ninguém chega lá. São muitas designações para um país tão pequeno, e o problema é que se vão acumulando ao longo dos anos.
Alguém sabe o que foi a Operação Gothic Serpent? Inspirou um filme de sucesso. E a Banana Mix? Pois é!
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