Have a Nice World
A esperança que nasce de uma história
Há gestos dignos de serem elogiados e partilhados. Porque há uma implacável discrepância entre aparência e realidade. E porque, afinal, todos podem remendar a vida dos outros, para lá de rótulos, para lá de ideias feitas
Pode haver perfeição na hora de morrer
Num mundo intoxicado pela sua própria tristeza, em que por várias razões penetramos o território do sofrimento, Suzanne Hoylaerts dá-nos uma lição magistral: que a fecundidade ou a inutilidade da vida está nas nossas mãos. E que o nascimento e a morte são muito parecidos. Podem ser momentos sagrados e misteriosos
Goleada contra o coronavírus
Impossível não sublinhar a importância de Cristiano Ronaldo, que parece sempre saber onde estar no momento certo. Competitivo, profissional, obstinado. Tem a clareza dos gestos solidários. Com aquela altivez de nascença, aquele espírito de nunca desistir, com a sua força congénita, usa a torrente do sangue que lhe atravessa as veias para dar o exemplo
Terence não lavou as mãos como Pilatos
A história inspiradora do homem que lidera a Love Beyond Walls e que, quando a pandemia surgiu, arregaçou as mangas e instalou uma rede de lavatórios portáteis em Atlanta para servir os sem-abrigo
O Palácio do Kebab e o duplo sentido de um pequeno gesto
Há entre nós a perceção de que os imigrantes são uma ameaça, que usam e abusam dos recursos do Estado, mas isso não corresponde à verdade. Só para citar um dado: em 2017 a relação das contribuições e das prestações sociais dos imigrantes atingiu valores inéditos desde 2000, com um saldo financeiro positivo de 514 milhões de euros
O primeiro infetado de Ovar e os telefonemas em cadeia
Nunca a superstição ligada à sexta-feira 13 fez tanto sentido a Emanuel. Foi esse o dia em que suspeitou estar infetado com o novo coronavírus. Aqui se conta a história do primeiro infetado de Ovar
Uma máscara para os surdos
Em vez de ficar aprisionada no tempo, suspensa na ansiedade do confinamento (como se a ansiedade se pudesse descontinuar carregando no botão “pausa” no filme da vida), Ashley Lawrence pôs-se em campo. Fez da sua casa o umbigo do mundo, do seu mundo, e começou a costurar
Paraisópolis, a favela que parece um paraíso
Se a vida já era difícil antes de o novo coronavírus desembarcar em terras brasileiras, agora com a pandemia e sem uma política governamental organizada para combater o vírus, a comunidade de Paraisópolis sentiu-se ameaçada. Mais uma sombra entre as muitas que pairam por ali
Teatro ao telefone para combater a solidão
A encenadora não sabe bem onde é que a peça a levará, onde é que os levará juntos, mas já tem data de estreia, porque é importante criar esta sensação de futuro, para motivar os atores. Até diz, na brincadeira, que agora “ninguém pode morrer”, porque vão estrear a peça em outubro, no Mês do Idoso, e precisam que todos estejam em muito boa forma até lá!
Conspiração de generosidade
Ficámos fechados em casa, mas a solidariedade saiu à rua, destemida. Queremos celebrar este momento, partilhando e somando exemplos que inspiram