Dizem que Nova Iorque é a cidade onde todos os sonhos são possíveis, e a profecia mais uma vez se revelou verdadeira.
Sempre me lembro que, desde pequenino, enquanto outros brincavam com carrinhos, bonecas ou à bola, eu queria o gira-discos. Tentei mais coisas com música, mas não eram os instrumentos, nem o cantar, mas sim, o gira-discos que sempre escolhia. Confesso que cantar ainda tentei, e tento, sem intenções nem maldades, em Karaokes com amigos.
No fim de semana passado, tive a oportunidade de continuar a realizar, mais uma vez, esse sonho de menino, não com discos nem vinis, mas num voluntariado como DJ.
Foi num domingo solarengo, numa festa de rua, que fazia lembrar os santos populares, onde num quarteirão inteiro no bairro do Soho em Manhattan, conhecidos e desconhecidos tiveram acesso a experimentar um gostinho da cultura Portuguesa.
Entre pastéis de nata, vinhos e outras experiências, como Fado e música moderna ao vivo, lá estava eu a brincar com os meus discos, desta vez no computador.
A tocar as canções da moda, que ouço por cá, juntando também as Doce, o António Variações, Boss AC, Xutos & Pontapés, entre tantos outros. Que memórias!
Esse sentimento de me sentir criança outra vez, ao que se juntavam as recordações do passado… impagável! Mais, contribuir para outros estarem a cantarolar e dançar foi igualmente gostoso e deu-me uma satisfação única.
Obrigado Nova Iorque pela oportunidade, por tornares tão fácil eu continuar a satisfazer os sonhos de graúdo, e também os de menino, desta vez no coração da cidade!
VISTO DE FORA
Dias sem ir a Portugal: 45 dias.
Por aqui, fala-se muito do impacto das tarifas com a China e o México.
Sabia que por cá durante o verão há sempre festinhas de ruas e/ou paradas durante todos os fins de semana, com diversos temas.
Um número surpreendente: 214 ruas só na ilha de Manhattan.