Flor de Sal
Férias no campo
Ela já lá estava milénios antes, possui a discrição das grandes rainhas, a sabedoria das sacerdotisas. A lua é meia estouvada, tanto está agitada de cheia, como apagada de nova. Muda muito, mas no fundo não muda nada, por isso é mais parecida com a Humanidade. Margarida Rebelo Pinto, no Flor de Sal
O último suspiro
Nessa noite, quando voltei para casa, assisti maravilhada ao grande espetáculo da Natureza, à descarga incalculável de energia daquela trovoada tão longa. Não foi uma noite escura, como são quase todas as daqueles a quem falta uma peça no coração. A passagem do meu Pai foi festejada pela Natureza que ele tanto estudou e tanto amou
Do apego e do afeto
Talvez as pessoas fossem mais felizes se aceitassem que o apego é bom e faz bem à saúde, à pele, à cabeça e ao coração. Mais afeto e mais apego ajudaria a baixar os números astronómicos de vendas de ansiolíticos e de antidepressivos em Portugal
Caráter e personalidade
"Claro que a partir dos 40 só uma mulher pouco atenta, pouco inteligente ou muito carente não topa a pinta de um profissional destes, mas quem nunca fez erros de casting que atire a primeira pedra". Margarida Rebelo Pinto sobre um "tipo particular de homem", o "Parvalhão"
Quando as mulheres são as piores inimigas das mulheres
Ghislaine era a amiguinha de Jeffrey, partner in crime das suas patifarias, nas quais também participava. Quando as jovens eram aliciadas pelo monstro, Ghislaine desempenhava um papel fundamental para as apanhar na rede; protegia-as e mimava-as, fazia de mãe, de irmã mais velha, de polícia bom, de mentora, de amiga
Para lá da rebentação
Quero escrever sobre o Pedro para pararmos todos um bocadinho e tentarmos perceber que mecanismos podemos descobrir dentro de nós para suavizar a angústia e a tristeza que, com o tempo, se transformam numa doença que se chama depressão. Ou, caso seja necessário recorrer à ajuda de profissionais de saúde, para resolver aquilo que não conseguimos sozinhos
Pensar com o coração, sentir com a cabeça
Pensar com o coração e sentir com a cabeça é talvez dos maiores desafios que o ser humano pode enfrentar. A ideia é inverter o mecanismo para cada órgão, isto se acreditarmos que de facto o coração tem capacidade de pensar
O mimo não se compra, nem na farmácia
Diz-me o bom senso que a solidão implode as almas e que as relações fortuitas não só não são solução, como constituem uma parte grande do problema. Afinal, como podemos ser felizes se não construirmos uma vida afetiva sólida e segura? A pergunta é de Margarida Rebelo Pinto, em mais um Flor de Sal
Contadores Indo-Portugueses
Eu sou da Geração X, aquela que cresceu a acreditar que homens e mulheres eram iguais e demorei décadas a aceitar que isso não é verdade. Homens e mulheres amam de forma muito diferente. Na verdade, todas as pessoas amam à sua maneira. Mais um Flor de Sal de Margarida Rebelo Pinto
Não viver cansa
O mundo tem de abrir, nós temos de saltar. Os abraços virão quando puder ser. Mas a voz, a presença, o olhar, nada disso é igual num encontro de Zoom ou numa chamada de FaceTime. Nada se compara à energia vital da proximidade física
O Quarto Pastorinho
André Ventura não é louco, é muito esperto e profundamente manipulador. Esta semana, Margarida Rebelo Pinto não fala de amor e relações, mas de comportamento e de bom senso
Tudo aquilo que a pandemia nos tirou
A pandemia roubou margem aos intervalos da vida, aqueles durante os quais nos dávamos ao luxo de desligar de tudo para ir ao cinema ou namorar às escondidas. Agora somos todos soldados de um exército que se vai armando o melhor que sabe, uns mais conscientes do que outros
A minha mulher não deixa
Há famílias que estão mais unidas que nunca, antigas amizades foram que recuperadas, enquanto em outros lares e ambientes só não foram consumados mais homicídios por falta de planeamento
Do Amor à Liberdade
Quando penso em liberdade, penso sobretudo no sentido de liberdade e no amor à liberdade. O que faz uma pessoa ser livre não são os ideais democráticos, mas a sua prática. E essa prática, que é da responsabilidade de cada um, começa em casa, com a família, os filhos, os pais e os amigos
Até já, querido António
Tudo mudou muito depressa, um dia estávamos a passear no parque, a tua mãe contigo ao colo e eu, e no dia seguinte percebo que não vou poder voltar a ver-te nos próximos tempos e que os sapatinhos vão provavelmente ficar para o próximo bebé da família
Do amor e do desamor à cultura
Se a cultura é para todos, e os dinheiros públicos são pagos por mim e por todos os cidadãos que fazem parte da população ativa, um festival com cerca de 120 músicos, escolhidos uns pelos outros, não fazia sentido
Ligações sem fios
Margarida Rebelo Pinto reflete, com sobre o barco onde estamos todos metidos, o barco do mundo infetado, o barco do juízo e da esperança, em que todos navegamos à vista, sem saber como será o dia de amanhã, desejando que a morte não nos bata à porta, olhando para rolos de papel higiénico com carinho
A China é já aqui
No segundo país que mais amo depois de Portugal, o nosso irmão de língua e de coração Brasil, está um psicopata no comando de um gigantesco Titanic pandémico que vai afundar de forma veloz e terrifica
Quanto vale um abraço?
De repente o mundo mudou e os abraços tornaram-se num dos bens mais preciosos da humanidade, porque têm um preço, suportam um risco, e ainda assim, são de um valor incalculável
Homens domésticos
Perante uma pandemia mundial sem precedentes e com aconselhamento por parte de todos os governos de todos os países para ficarmos todos em casa, o que vai acontecer aos homens que não estão habituados a permanecer no território doméstico por períodos mais longos do que os habituais, manhãs e serões, férias e uma manhã ou tarde por fim-de-semana? Margarida Rebelo Pinto faz a pergunta e responde
Basta
No texto do vídeo que hoje lanço aqui e nas redes sociais, é disso que falo. Nós não queremos ser completas nem perfeitas, não queremos ser cobiçadas nem desfeitas, queremos um tratamento de igual para igual, mano a mano. Se querem saber o resto, é só clicar e partilhar