A sensibilidade dentária é um dos principais sintomas dentários para várias patologias ou alterações no nosso estilo de vida que influenciem diretamente a nossa estabilidade e saúde oral.
Vimos hoje dar uma pequena ajuda no sentido de perceber quando deve recorrer à ajuda de um especialista em medicina dentária.
O que é a sensibilidade dentária?
Já trincou uma bela bola de gelado e em vez de sentir o sabor maravilhoso do gelado sentiu uma dor horrível aguda?
Essa sensação nomeamos de sensibilidade dentária que é um problema bastante comum e muitas vezes desencadeado por alimentos frios ou quentes, por inflamação ou ar frio. Se tem sensibilidade dentária pode pôr todas as culpas à sua dentina, ou seja, o tecido que compõe o núcleo de cada dente.
Por sua vez a dentina é revestida pelo esmalte que lhe confere proteção. Quando o esmalte se desgasta ou parte, a dentina fica exposta e assim exposta ao frio e calor provocando dor.
O que causa a sensibilidade dentária?
A má higiene oral pode também contribuir para o desgaste dentário favorecendo a acumulação de bactérias que por sua vez vão provocar as famosas cáries. Este “mal” começa por ser silencioso e que ao longo do tempo, quando não tratada, a cárie vai progredindo até ao núcleo do dente provocando dor!
Outro fator influenciador é a periodontite ou gengivite que se tratam de doenças da gengiva inflamatórias cujos tecidos separam-se dos dentes formando bolsas que abrigam as bactérias que corroem o esmalte dentário. As doenças da gengiva podem resultar também da exposição da superfície das raízes contribuindo para a sensibilidade dentária uma vez que as raízes não têm o “selo” protetor do esmalte dentário.
Uma boa higiene oral é a melhor defesa na prevenção da cárie dentária, de doenças gengivais e de sensibilidade dentária. Assim sendo, escovar os dentes, com escova de dureza média, sem grande agressividade por forma a não ferir a gengiva e expor as raízes dos dentes. Deve também exercer a melhor angulação da escova em relação à linha da gengiva, a mais ou menos 45º direcionado para o sulco da gengiva.
Evite alimentos altamente ácidos e bebidas em excesso (frutas cítricas, tomates, picles, chá) porque podem desgastar o esmalte ao longo do tempo, obviamente em consumos abusivos/ excessivos. Evite usar pastas dentífricas branqueadoras ou abrasivas.
Leia também: 8 alimentos a evitar se tem sensibilidade dentária
Se gostaria de ter os dentes mais brancos aposte num branqueamento certificado em consultório dentário. Ir ao dentista regularmente porque pode detetar problemas mais cedo e prevenir que se transformem em patologias mais graves.
Outra situação que pode desgastar o seu esmalte dentário é o bruxismo, isto é, ranger os dentes de forma consciente ou inconsciente (mais comum durante a noite) que pode ser facilmente contornada com o uso de uma goteira de relaxamento construída em consultório dentário especificamente para cada pessoa.
Se apresenta a gengiva inflamada ou sangrante, não deixe de a escovar e aqui complemente o uso de um gel desinfetante/ cicatrizante à venda nas farmácias e parafarmácias bem como um elixir oral com as mesmas especificidades. Se sofre de retração gengival, ou seja, exposição das raízes dentárias por retração da gengiva, o seu médico dentista pode recomendar um enxerto de gengiva para voltar a cobrir a raiz exposta, proteger o dente ou reduzir a sensibilidade!
Dê importância à sua sensibilidade dentária e se for o caso agende uma consulta de avaliação/diagnóstico com o seu dentista. É sempre importante agendar uma consulta de higiene oral no caso de não fazer esta consulta já há muito tempo. Nos dias que correm não se justifica ter dor ou prolongar uma situação que quando não tratada a tempo poderá vir a ser bem mais grave!