A Europa já foi sinónimo de inovação, revoluções industriais e descobertas que mudaram o mundo. Hoje, tornou-se um continente dominado pela burocracia, regulamentação excessiva e medo de arriscar. Enquanto os EUA e outras potências mundiais avançam a passos largos, a Europa parece estar presa num ciclo de normas e restrições que travam o progresso.
Nos Estados Unidos, empresas e empreendedores movem-se rapidamente. Testam, falham, ajustam e voltam a tentar. A mentalidade é clara: o risco é parte do caminho para a inovação. Já na Europa, as boas ideias muitas vezes morrem antes mesmo de serem lançadas, afogadas em impostos, inúmeras normas Europeias e processos burocráticos intermináveis.
O que é que a Europa faz? Regula. A Europa é obcecada em legislar o que nem consegue criar.
Desde as restrições no setor tecnológico até às regras que dificultam a competitividade das startups, a Europa tornou-se um continente de observadores e fiscalizadores. Em vez de criar as próximas grandes empresas globais, passamos o tempo a impor normas sobre como devem operar.
Vejamos um exemplo concreto. Enquanto nos EUA a Inteligência Artificial cresce exponencialmente, impulsionada por gigantes como OpenAI e Google, na Europa a prioridade é outra: criar regulações para “controlar” a IA antes mesmo de termos um ecossistema competitivo no setor.
E não é apenas na tecnologia. Empresas europeias estão presas numa teia de leis, impostos e burocracias impostas pela União Europeia, enquanto competem com empresas internacionais que não precisam de justificar cada passo que dão.
A Europa precisa de parar com normas e incentivar a ação. Regular em vez de promover a inovação é um suicídio económico e tecnológico.
Está na hora de voltar a assumir riscos, incentivar empreendedores e criar um ambiente onde as ideias avancem, em vez de ficarem presas a normas e papelada sem fim.
O mundo não espera. Ou inovamos, ou ficamos a assistir.
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