Redação, 04 jun (Lusa) — O catedrático José Manuel Pureza afirma, no seu ensaio “Linhas vermelhas”, a publicar no próximo dia 19, que “Portugal acordou tragicamente tarde para a construção de um Estado amigo dos direitos das pessoas”.
Não tivemos, pois, nunca, em Portugal, um Estado de Bem-Estar consolidado e, por ser assim, nunca tivemos devidamente enraizada uma cultura de direitos sociais como suporte indispensável da prática dos direitos civis e políticos”, atesta o ex-deputado e ex-líder da bancada parlamentar do Bloco de Esquerda.
Atualmente, analisa o catedrático de Relações Internacionais da Universidade de Coimbra, “a vivência incipiente de Estado Social” que Portugal teve, atualmente, “nos aprece inexoravelmente longínqua e remetida para um passado sem remissão”.