A pandemia pode ter esbatido as atenções sobre a questão das alterações climáticas mas esta continua bem presente na nossa realidade global e a estimular a criatividade e a inovação de muitas empresas. A Giménez Ganga, uma das maiores empresas ibéricas de produção de soluções de proteção térmica e solar das habitações, lançou recentemente uma inesperada gama de produtos, com destaque para uma lona que, garante a empresa, permite oxigenar o ar enquanto proporciona sombreamento.
As Lonas Green da Saxum “atuam na incidência dos raios UV promovendo um processo químico que purifica e oxigena o ar, absorvendo o dióxido de carbono e transformando-o em oxigénio”, diz a empresa em comunicado. As lonas revestidas com nano partículas de dióxido de titânio e sobre as quais incidem os raios UV, estimulam um processo químico que converte o oxigénio e o vapor de água da atmosfera numa espécie de agentes de limpeza.
A tecnologia inovadora aplicada em tecidos é dos fornecedores Sauleda e Pureti, que trabalham com a empresa espanhola e que conseguiram através deste processo uma redução de 55% nos níveis de dióxido de nitrogénio (um dos gases mais poluentes da atmosfera).
Além disso, garante a empresa, “elimina 60% dos fungos e tem um efeito auto purificante de cerca de 70%”.
” Atualmente, os consumidores procuram eficiência nos materiais e sistemas construtivos, mas também exigem, cada vez mais, que a indústria promova a inovação e apresente soluções que assegurem menor impacto ambiental e níveis mais elevados de sustentabilidade. A estratégia de inovação que assumimos está intrinsecamente ligada ao nosso compromisso com a sustentabilidade ambiental”, afirma Pedro Giménez Barceló, CEO da Giménez Ganga, realçando “que se o futuro mais imediato envolve a redução de recursos, o passo seguinte é regenerá-los”.
Integrado no espírito da economia circular, um movimento que está a conquistar cada vez mais empresas (indo ao encontro de consumidores ecologicamente conscientes), está ainda um outro produto da Giménez – cortinas e estores que incorporam um tecido feito com garrafas de plástico recicladas.
“Estes novos tecidos, produzidos a partir do plástico, também são totalmente recicláveis, o que comprova que a circularidade da economia já não é apenas uma ideia a concretizar, mas uma realidade disponível para quem pretende contribuir para os processos de descarbonização da economia e para a sustentabilidade do planeta”, rematou ainda o CEO da Giménez Ganga, lembrando que “num mundo cada vez mais interligado, a nossa saúde depende incontornavelmente da saúde do planeta. O futuro começa hoje e se será sustentável, ou não, depende apenas das nossas opções”.
Fundada em Alicante, Espanha, a Giménez Ganga produz uma diversidade de soluções para proteção solar. Com uma facturação anual de cerca de 130 milhões de euros, emprega 800 trabalhadores, gera cerca de 4000 postos de trabalho indiretos e integra mais de 23 distribuidores, que asseguram a actividade da empresa em 70 países.