“Se a natureza não estiver próspera, as pessoas como espécie vão ter mais problemas físicos, mentais e emocionais”

“Se a natureza não estiver próspera, as pessoas como espécie vão ter mais problemas físicos, mentais e emocionais”

A ANP/WWF abandonou este mês a designação ANP (Associação Natureza Portugal) e passou a ser um braço de pleno direito da WWF, a maior associação conservacionista do mundo. Uma transição que veio num momento desafiante, para usar um eufemismo – a diretora-executiva da WWF Portugal admite que estes são tempos difíceis e de grande incerteza para a proteção da natureza.

Por que razão era importante oficializar o escritório português da WWF?
Nós tínhamos a visão de ser um escritório nacional da rede WWF. Quando abrimos a operação independente em Portugal, optámos por um passo intermédio: em 2018, criámos uma associação que fez um acordo de cooperação com a WWF. Entretanto, fomos criando a estrutura financeira, de recursos humanos, de procedimentos e de organização do trabalho, que nos permitiu depois criar a WWF Portugal. É o nosso sonho concretizado, depois de, enquanto Associação Natureza Portugal, nos termos fortalecido como equipa, como organização na sociedade portuguesa, e termos ganhado autonomia financeira, para podermos ser um parceiro mais sólido e credível perante a rede WWF.

O que muda em relação ao trabalho que têm estado a fazer nos últimos anos?
Já não somos mais um parceiro associado da rede, mas sim um escritório nacional da rede, tal como é a WWF Espanha, França, Colômbia, Itália, Reino Unido, Holanda… Temos um estatuto diferente, que, por exemplo, nos permite usar apenas o logo do panda, que é agora o nosso logotipo. Pensamos que isso traz menos confusão às pessoas e mais clareza sobre o alinhamento com a rede internacional. Será positivo para constituirmos esta base social de apoio alargada e continuarmos o trabalho com os nossos apoiantes. Ao nível de parceiros doadores, também tudo fica mais claro. Mas, enquanto programa de conservação, muda muito pouco, porque já tínhamos um alinhamento a 100% com o programa de conservação da WWF Internacional.

E discutiam os projetos com eles.
Tudo. Todos os escritórios nacionais são obrigados a calcular o contributo para os objetivos da rede internacional, e nós já fazíamos isso. Calculávamos como contribuíamos e tínhamos pontos focais de todas as práticas em estreito alinhamento com as da WWF. Oceanos e florestas, água doce… A nossa estratégia de conservação está agora a ser reformulada, porque funciona por períodos de quatro anos. Estamos a preparar a nova, que vai de 2026 a 2030, e nessa estratégia mantêm-se as duas vertentes: como contribuímos a nível nacional para os principais desafios ambientais em Portugal e como contribuímos para o “road map 2030” da WWF.

Quais serão os focos da WWF Portugal? As espécies, a conservação, que estão no ADN da WWF desde a sua fundação?
A estratégia tem essas componentes. Primeiro, responder aos grandes desafios ambientais em Portugal – o restauro da paisagem florestal e dos ecossistemas prioritários, a reflorestação de áreas ardidas e degradadas. E vamos continuar a responder ao grande desafio que Portugal enfrenta, a água, trabalhando na gestão de recursos hídricos, na libertação de rios, de barreiras obsoletas. E vamos trabalhar em vida selvagem, nas espécies emblemáticas, que também cruzam com estes programas “terrestres”: o lince, o lobo, o coelho-bravo, a boga-portuguesa, e outros em oceanos, como tubarões e raias, o golfinho… Vamos continuar a ter espécies-bandeira em todos os programas, defendendo habitats de qualidade para essas espécies poderem florescer, e trabalhar também no tema da alimentação, que é uma das principais causas da desflorestação e das alterações do clima. Também temos um projeto numa área em que trabalhávamos de uma forma mais incipiente, relacionado com os planos de transição climática de cidades. Finalmente, queremos criar alguma escala, colaborando com Espanha, integrando, por exemplo, como observador, a iniciativa Mediterranean Marine Initiative, para o Mediterrâneo.

Para marcar este arranque da WWF Portugal, distribuíram peluches de lobos e linces no metro de Lisboa. Foram escolhidos por serem espécies emblemáticas e com as quais as pessoas têm empatia? Porque, na realidade, ambos estão em recuperação.
Sim. A empatia é clara. Temos no nosso site campanhas da adoção simbólica, e o lobo é efetivamente a espécie que as pessoas mais adotam, seguida do lince. Temos outras que têm mais que ver com a biodiversidade em geral, não portuguesas, mas, de facto, são essas que as pessoas mais reconhecem. Outro fator decisivo na escolha é que, apesar dessa franca recuperação do lince, é preciso estarmos atentos e continuarmos a trabalhar no habitat do lince, na comunicação com associações de caçadores… O lobo é ao contrário. O estatuto [de proteção] foi diminuído, e daí haver uma maior preocupação. Tivemos durante alguns anos o projeto LIFE EUROLargeCarnivores, com vários escritórios da WWF da Europa, e o nosso “large carnivore” [grande carnívoro] era o lobo-ibérico, no qual trabalhámos em conjunto com Espanha no sentido da valorização do papel do lobo no ecossistema.

É possível conciliar o desenvolvimento de projetos como a exploração de lítio, que tem propósitos ambientais, com valores como a biodiversidade, nomeadamente na questão do lobo?
Há uns anos, lançámos uma pequena brochura com alguns factos e a nossa posição sobre a mineração do lítio em Portugal, com o apoio da WWF Alemanha. Dissemos na altura que era necessário perceber mais sobre o impacto dessa exploração. Temos de estudar mais e levar em conta os processos participativos. Não existe exploração que vá contra as comunidades. É a parte que nós chamamos de conservação inclusiva.

Mas esses impactos não estão já definidos nos estudos de impacto ambiental? Por exemplo, em relação ao lobo, o ICNF obrigou a uma série de alterações no projeto de Montalegre… O que há mais para estudar?
Naquela altura [da brochura], muita informação ainda não tinha saído. O que nós dizemos é que é preciso clarificar o que se quer verdadeiramente explorar, que minérios (porque se calhar não é só lítio), em que áreas podemos investir para que o lobo não seja afetado… A perspetiva da WWF não é de zero uso. Nós sabemos que há áreas que devem ser zero e outras que devem ser exploradas. Mas a forma como se explora, a participação da comunidade, tudo isso tem de entrar na equação.

Mas consideram que não há ainda informação suficiente sobre a exploração de lítio?
Temos de avaliar outra vez toda a situação, até porque, na altura, os movimentos das populações estavam a crescer. Ainda não se viam aquelas manifestações. Não há nenhum projeto que avance se for contra as comunidades.

Exige-se transição energética em prol do ambiente, mas depois impõem-se barreiras intransponíveis e pedem-se estudos ad aeternum, invocando a proteção ambiental, que acabam por deixar os projetos num limbo. Isso tem acontecido com projetos de energia solar. Como se conciliam as duas coisas?
Em conjunto com as comunidades, com todos os stakeholders interessados em participar nos projetos.

Temos de continuar a ter coragem, inovar nos projetos, colaborar mais com outras ONG, empresas, institutos. É muito difícil operar num mundo assim. Nós sabemos disso, e as outras ONG também

Mas eles participam. Nos estudos de impacto ambiental, por exemplo, as comunidades são chamadas a dar o seu contributo…
Quando se prevê um projeto que explora um determinado recurso natural, as comunidades deviam ser chamadas para cocriar o projeto. Se as populações, as partes interessadas, fossem envolvidas desde o início, poderia haver logo um maior consenso na criação do projeto. Tem de ser uma cocriação que depois é implementada. O problema é que um núcleo tem uma ideia, faz um projeto e depois esse projeto vai para consulta pública na fase de avaliação de impacto ambiental. Não: há uma ideia para um projeto? Tem de ser discutida logo aí com as comunidades, com os parceiros, com as ONG.

Portanto, numa fase prévia à consulta pública?
Exatamente. Participação pública a sério, que é uma das coisas que a WWF faz bem, não só em Portugal mas um pouco por todo o mundo. Temos conseguido sucesso em iniciativas como a do jaguar, apresentada pela colega do México na Conferência Global. Essas iniciativas têm sucesso porque são cocriadas com a população, com instituições, com a Ciência, com a academia. Não é um grupo que faz um projeto e depois mete-o a consulta pública. O que é que as populações podem dizer nessa altura, se já está tudo mais ou menos predeterminado? Se não for assim, os projetos correm sério risco de não serem aceites nem legitimados pela comunidade.

O clima domina os temas ambientais, com a ameaça climática concentrada nos impactos sobre os humanos. Como é que se chama a atenção das pessoas para a necessidade de não nos esquecermos dos animais? Dos riscos para a biodiversidade?
Penso que é um pouco ao contrário. O nosso Living Planet Report, publicado de dois em dois anos, que incide sobre a diminuição das populações de várias espécies e a degradação dos habitat, tem muita mediatização.

Sim, mas é um relatório que só surge de dois em dois anos. Se fosse mensal, não teria tanta atenção.
Obviamente. Mas o que eu acho que ainda não existe é uma suficiente mediatização de como a regressão das espécies impacta a nossa vida. A WWF e as outras ONGA [ONG de Ambiente] têm de fazer mais, demonstrar como a falta de natureza nos tem feito mal. Ainda agora saiu um estudo a dizer que obesidade em Portugal vai aumentar para níveis impressionantes – mais de 50% da população vai ser obesa. Há uma ligação que tem de ser explorada pelas ONGA, demonstrando como a natureza é importante para o exercício físico, como as populações só têm a ganhar em estar na natureza, caminhar e correr. Outra coisa, a poluição: quanto mais saudável estiver a natureza, menos infeções respiratórias temos. A ideia de que precisamos de mais espaços naturais por questões de saúde mental também devia ser mais incisiva. Se a natureza não estiver próspera, as pessoas como espécie vão ter mais problemas físicos, mentais e emocionais. Em termos de alimentação, é a mesma coisa, tal como economia. Sem natureza, não temos todas as coisas de que as pessoas gostam e que querem consumir, ou seja, falta fazer a ligação com a espécie humana. Demonstrar que nós também somos natureza.

A WWF Portugal tem estado empenhada no restauro de ecossistemas. Tem projetos, por exemplo, na serra do Caldeirão, em Boticas e em Cascais. Porquê esta aposta na recuperação e renaturalização? E como são estes projetos financiados?
O nosso pilar florestas, que inclui o restauro ecológico, é o mais antigo. Quando ainda éramos WWF Mediterrâneo, foi o programa por onde começámos, com a certificação florestal FSC [Forest Stewardship Council] na parte dos montados, ligada às propriedades de grandes empresas do setor da pasta e do papel. Além da gestão responsável baseada na certificação florestal, sempre entendemos que era preciso restaurar a paisagem, devido aos incêndios. Até agora, restaurámos cerca de 330 hectares em Portugal, o que corresponde a 455 campos de futebol. A maior parte foi na serra do Caldeirão, com o apoio da Fundação Coca-Cola, que acaba de nos entregar a terceira fase desse projeto, que se chama “Plantar água”. Temos também um projeto na região centro, na zona de Alvares, patrocinado por uma empresa portuguesa, a Finerge, outro nas Pedras Salgadas, patrocinado pela Super Bock, e ainda outro mais a norte, na zona de ocorrência do lobo-ibérico, em Boticas. Estes projetos demonstram como fazemos restauro à escala da paisagem, envolvendo, comunidades, as empresas locais que fazem o restauro, associações locais, criando emprego, devolvendo natureza, devolvendo água. E são todos patrocinados por empresas.

A lei do restauro da natureza obriga ao restauro de 20% dos ecossistemas degradados da UE até 2030 e 90% até 2050. O governo já publicou, em outubro, um despacho que determina o processo de elaboração do plano nacional de restauro da natureza. Em que ponto estamos hoje?
Para já, sabemos que há uma data – agosto de 2026 – até à qual o governo português tem de ter pronto o plano de restauro para Portugal. Também sabemos que o governo disse na comissão de acompanhamento do plano que vai integrar cinco ONGA portuguesas. Isso é fundamental, porque quem faz restauro na natureza, em Portugal, são as ONGA.

Têm experiência.
Temos know-how e trazemos investimento, que é uma coisa que faz falta, não é? É preciso dinheiro para tornar a natureza próspera, e nós somos veículos e facilitadores de investimento para o terreno. As ONGA têm de estar envolvidas. E tem de se começar a trabalhar para não resvalar o prazo, e para que o nosso plano seja bom e não seja apenas teórico.

Há agora uma crise política nacional, o que pode atrasar estes processos, mas acima de tudo temos uma situação política internacional marcada por instabilidade e retrocesso em compromissos climáticos. Esta situação afeta os esforços de conservação, os projetos de restauro, os compromissos climáticos e até o próprio trabalho das ONG?
Afeta, com toda a certeza. Para já, com aquela questão do investimento da agência dos Estados Unidos [USAID]. Há muitos recursos que iam para o terreno e deixam de ir. Outro problema é que, quando os conflitos aparecem, além de ocuparem a agenda mediática, destroem tudo. A Ucrânia, por exemplo: a natureza está a ser destruída, e os projetos que tínhamos no terreno estão a ser postos em causa. A Rússia, por seu lado, fechou o nosso escritório, porque fomos considerados organização não amiga. O mundo está assim, bipolarizado, e é óbvio que as guerras, os conflitos, a agenda política muda, o investimento centra-se aí e os conflitos provocam extremas perdas de natureza. O que se mantém é que a natureza está em declínio. Seja numa sociedade mais aberta com um sistema multilateral seja nesta sociedade bipolarizada, há conflitos, há problemas, mas o maior problema é a degradação da natureza. As ONGA têm de ter coragem para operar nestes tempos.

Os próximos anos vão ser difíceis para os ativistas, para qualquer organização dedicada à proteção do planeta?
Falámos disso na última conferência global da WWF: como é que vamos operar em Estados frágeis, com conflitos, com menos investimento na conservação da natureza por parte dos Estados Unidos… Temos de continuar a ter coragem, trazer outros tipos de investimentos, inovar nos projetos, colaborar ainda mais com outras ONG, empresas, institutos. É muito difícil operar num mundo assim. Nós sabemos disso, e as outras ONG também, e não só as ambientais.

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