“Quando a calculadora apareceu, pensávamos que íamos desaprender matemática, e passámos a resolver problemas mais complexos. Com a IA, vamos fazer coisas mais avançadas”

Foto: José Carlos Carvalho

“Quando a calculadora apareceu, pensávamos que íamos desaprender matemática, e passámos a resolver problemas mais complexos. Com a IA, vamos fazer coisas mais avançadas”

Há 13 anos na Microsoft Portugal, Manuel Dias – diretor nacional de tecnologia da empresa – começou a trabalhar com Inteligência Artificial (IA) muito antes de esta estar na moda. A sua carreira teve início na Efacec, depois veio a OutSystems e desde 2011 que se dedica à forma como a IA pode melhorar o desempenho das empresas portuguesas. Olha com preocupação para o atraso tecnológico de grande parte do tecido empresarial, mas avalia de forma positiva o desempenho do Governo de António Costa na digitalização dos serviços públicos.

A que é que se deve a fama repentina da IA?
A IA existe desde a década de 50, mas eu diria que nos últimos dois anos houve um aumento enorme graças à IA generativa, um subcampo da IA, muito impulsionado pelo ChatGPT, lançado em novembro de 2022. Existe aqui uma mudança de paradigma que junta duas coisas. Por um lado, durante décadas tentámos que a interface com os computadores fosse o mais natural possível: tivemos o teclado, depois o rato, depois o touch e atualmente estamos já a usar a linguagem natural. A segunda coisa é que pela primeira vez temos um motor de raciocínio, que não se foca apenas em perceber a intenção do humano ou em ter só um guião predefinido, mas também em fazer uma análise semântica da informação. E quando juntamos a interface humana com a análise semântica, isso sim é revolucionário. No início, costumo dizer a brincar que todos nós estávamos numa fila só para brincar e explorar as falhas do ChatGPT, mas agora estamos todos a olhar para a tecnologia como uma ferramenta útil. Podemos olhar para Portugal e ver casos interessantíssimos.

Quais?
Um foi no Ministério da Justiça, em que criámos um chatbot para responder a perguntas sobre casamentos, divórcios… Houve muito mais perguntas sobre divórcios, só para vos dizer [Risos]. Depois fizemos um com o avatar para a AMA (Agência para a Modernização Administrativa) e que mostra mais uma vez como é que eu posso ter estes modelos de linguagem em cima de informação, ao serviço do cidadão.

Nesse exemplo do Ministério da Justiça, o que é que as pessoas mais perguntavam?
Quando lançámos a primeira versão, aquilo tinha uma base de conhecimento com muita legislação. Primeiro, foi preciso traduzir isso para o cidadão comum, que é ótimo porque é pegar na informação e dizer: “Olha, responde na terceira pessoa, de forma educada, de forma simples, mas de forma factual.” Depois, tivemos perguntas como: “Posso casar com uma gata?” E ele respondia: “Claro que sim.” Ele tinha um entendimento da palavra diferente e para ele era normal isso. Houve muitas perguntas nessa tentativa de quebrar o gelo.

Mas até que ponto é que as empresas portuguesas estão preparadas para adotar esta tecnologia?
Sou um bocado crítico, devo dizer. Acho que Portugal tem um caminho a percorrer em termos de capacitação das empresas. Há efetivamente diferenças entre grandes empresas e pequenas e médias empresas (PME). Nós temos grandes empresas que hoje tiram partido de uma forma bastante avançada, como a EDP, como a Sonae, como os CTT. São tudo empresas grandes.

Mas a maior parte do sistema empresarial português é composta por PME. Muitas delas, se calhar, nem têm site ou redes sociais…
Sim, depois temos esse universo das PME, que são cerca de 90% das empresas portuguesas, e que estão muito atrás. E, portanto, está efetivamente aqui a necessidade de fazer um upskilling de competências, mas também de tecnologia. Acho que, antes de dizer “eu vou utilizar IA só porque é um hype”, deve estar o uso da tecnologia porque isso tem benefícios para a produtividade e a criatividade. Nós sabemos que é um desafio.

E olhando também para o lado académico, Portugal compara bem com os melhores exemplos lá fora?
De acordo com o DESI [inquérito europeu sobre Índice de Digitalidade da Economia e da Sociedade] de 2023, somos dos últimos Estados-membros ao nível de licenciados em Tecnologias de Informação. Estamos mesmo na cauda. Esse é o primeiro indicador preocupante. Não quer dizer que as outras licenciaturas não sejam relevantes, mas temos de apostar muito mais em ter estas competências tecnológicas. O segundo ponto é: sim, somos bons em competências digitais avançadas, que é um dos indicadores do DESI também. Estamos acima da média europeia ao nível das competências básicas digitais, mas há um trabalho enorme a fazer na base da pirâmide. Acho que a tecnologia, tal como a saúde, a habitação ou a justiça, é um pilar estratégico de competitividade.

Em 2020, a Microsoft assinou um memorando de entendimento com o Governo para a digitalização. Nestes três anos, sentiu algum avanço?
Senti muito. Estive na génese desse memorando, que estava alinhado com o ponto de transição digital centrado em três vetores: pessoas, empresas e Estado. Tivemos diversas iniciativas em cada um destes pontos. Nas sessões de cibersegurança que fizemos, certificámos duas em cada cinco pessoas em vida ativa. Formámos cerca de meio milhão de pessoas nas plataformas Microsoft, isto apenas para dar um exemplo. Na área do setor público, apoiámos mais de 1 000 associações sem fins lucrativos, que é uma coisa que me orgulha bastante. Temos mais de 200 startups apoiadas pela Microsoft em Portugal.

Nestes oito anos de Governo,sentiu essa preocupação com a digitalização? Como é que avalia o Executivo neste campo?
Claramente. Avalio a atuação do Governo muito positivamente. Tenho publicado todos os anos um artigo sobre as conclusões do DESI, do Eurostat. O último que publiquei nestes dias mostra que Portugal melhorou em muitos indicadores. Há três anos, estávamos muito atrás em tudo. Continuamos atrás em alguns, sem dúvida alguma, mas melhorámos em muitos deles. Acho que houve aqui um trabalho meritório durante estes oito anos, em olhar para a digitalização do País, em olhar para as competências, para a digitalização do setor público. Portugal está bem em termos de serviços públicos digitais.

Voltando à IA: esta corrida que temos vindo a assistir entre Microsoft, Google e as outras grandes tecnológicas é também uma corrida geopolítica?
Muita desta tecnologia é impulsionada por empresas tecnológicas como a Microsoft, que estão sediadas nos Estados Unidos da América, mas acho que é quase como a internet. É uma tecnologia transversal a todo o mundo. Se isso depois é geopolítico ou não, vai depender da forma como cada país aplica a tecnologia.  Embora a China tenha feito um caminho enorme em termos de patentes e em termos de desenvolvimento de IA. Mas eu acho que há aqui uma componente não só de tecnologia, mas também de investigação profunda associada a isto e acho que os EUA aí, sim, claramente estão à frente.

Foto: José Carlos Carvalho

Nos EUA assistimos no ano passado a despedimentos em larga escala das grandes tecnológicas, incluindo a Microsoft. Já são efeitos do que a IA pode trazer para o mercado de trabalho?
Acho que nós do lado da Microsoft estamos continuamente a olhar e a redirecionar o nosso negócio nas várias áreas. Continuamos a contratar e vai depender um pouco da estratégia. Quanto ao impacto da IA, acho que, quase como em todas as grandes revoluções tecnológicas, vai haver despedimentos. Vai haver algumas tarefas que efetivamente vão ser automatizadas de alguma forma. Mas também vai haver sempre criação de novas profissões. Se olharmos para a História, percebemos que nunca houve mais despedimentos do que depois da criação de empregos no longo prazo.

Falava da criação de novas profissões. Quais?
Acho que estamos claramente a caminhar para isso, a olhar para os engenheiros de prompt [que treinam sistemas de IA], a olhar para os novos padrões feitos com IA generativa, para os testes dos modelos. Acho que vai haver aqui um conjunto de competências que vai ser criado para lidar com esta tecnologia, quase como se houvesse uma revolução dentro do próprio mercado de trabalho.

É possível que a IA seja a maior revolução no mercado de trabalho desde a revolução industrial?
Não sei se vai ser a maior, mas vai ser uma grande transformação, não tenho dúvidas. Nós fazemos um estudo anual sobre o mercado de trabalho que evidencia o conceito da dívida digital. Todos sentimos que somos bombardeados com informação que não conseguimos absorver, nem interpretar, nem ler a tempo. Mais de metade do nosso tempo é feito só em comunicação e trabalho administrativo. E só 43% do tempo é que é para trabalho realmente criativo. Se tivermos uma tecnologia que, por um lado, nos ajude a ser muito mais produtivos, mas que nos ajude também na área criativa…

A IA veio reforçar a importância do lado criativo?
Sim, sim. A criatividade é a nova produtividade. Porque esta produtividade vai ser muito alavancada por estas ferramentas de IA. Depois a parte criativa também pode ser e, portanto, o mundo do trabalho vai ser fortemente impactado, porque nós vamos conseguir aumentar bastante a produtividade, vamos conseguir ser criativos e vamos conseguir dar às pessoas as ferramentas para isso. Acho que, hoje em dia, saber fazer perguntas ou interagir com estes modelos de linguagem vai ser a nova competência dentro das empresas.

Um artigo de opinião no Financial Times dizia que se queríamos ter uma profissão que não fosse substituída por IA, o melhor era tornarmo-nos especialistas em vinhos…
[Risos.] Sim, o conceito que eu dou nestes casos é: nós não vamos ser substituídos por IA, mas vamos garantidamente ser substituídos por pessoas que sabem tirar o melhor partido possível da IA. Seja para vinhos, seja para escrever um artigo, seja para criar uma campanha de email, seja para redigir um processo legislativo. Contudo, acho que entra aqui também o tema do pensamento crítico. É a primeira competência definida pelo Fórum Económico Mundial como a competência do futuro. Até há dois anos, eram só competências técnicas. Hoje, o pensamento crítico e o pensamento analítico são as duas primeiras competências, porque nós vamos precisar muito disso.

Mas a IA não veio também ameaçar esse sentido crítico?
É verdade. É muito fácil chegar a uma resposta, mas estes modelos têm muitas alucinações. Muitas das vezes é preciso capacitar as pessoas, explicar-lhes que realmente há um poder enorme na forma como eu gero informação, mas essa informação pode ter alguns riscos, alguns erros.

No início, falava-me no treino que era preciso para estas ferramentas como o ChatGPT. Quem é que está por trás deste treino? Somos todos nós, utilizadores? São outras equipas contratadas pelas empresas?
Pergunta difícil… No caso do ChatGPT, aquilo que conheço e que é público é que foi recolhida informação de várias fontes públicas. Foram 45 terabytes de informação usada para os modelos e, portanto, foi treinado com informação pública, com tudo de bom e de mau dessa informação. Nomeadamente, os temas do enviesamento. O segundo tema é a utilização desta informação. Quando interajo com o ChatGPT, convém deixar claro que essa informação não é usada para treinar os modelos. O ChatGPT demorou nove dias a treinar e foram mais de 4,9 milhões de dólares para treinar aquela infraestrutura, portanto não é um modelo que se treine todos os dias. Por isso é que quando nós lhe perguntamos coisas ele responde com a informação datada até setembro de 2021.

Mas como é que essa recolha de informação foi feita pela OpenAI?
É um processo bastante complexo. Eu diria que é um dos secret sauces das empresas.

Não vamos ser substituídos por Inteligência Artificial, mas vamos garantidamente ser substituídos por pessoas que saibam tirar o melhor partido da Inteligência Artificial

As ferramentas têm os mesmos preconceitos dos humanos que as treinam?
Exatamente. Acho que há aqui duas formas de olhar para isso. A primeira forma é perceber que se eu treinar um algoritmo de IA para reconhecer carros, e só lhe der exemplos de carros, quando lhe falar de aviões, ele não vai perceber o que é um avião. Se eu tenho enviesamentos enquanto humano, e todos nós temos, alguns deles vão refletir-se, por muito que eu coloque filtros a posteriori. O que acontece hoje é que existe um conjunto de filtros de moderação, que permite não responder a conteúdo agressivo, ofensivo, racista. Mas isto são tudo camadas de mitigação que são colocadas.

Em que áreas é que acha que a IA vai ser totalmente revolucionária no futuro? Fala-se muito da saúde, por exemplo.
Acho que vai transformar a maior parte das indústrias. A saúde, sem dúvida, é uma delas. Basta pensar nos diagnósticos médicos, no tratamento de imagem, na quantidade de formalismos e burocracias que hoje tem de ser feita por um médico durante um diagnóstico. Outra área é a da educação. É uma área que está feita para contar apenas a média das notas, não está feita para perceber que, se calhar, há alunos que gostam de aprender muito mais com imagens e outros com fórmulas. Se calhar, vou poder passar a ter um tutor remoto, que pode ensinar-me ao meu ritmo. Acho que tudo o que seja funções de análise de informação ou produção de informação vai sofrer fortemente o impacto disto.

No próprio jornalismo?
Eu não ia falar, mas… [Risos.]

Está a ser criado um canal, o Channel One, que será feito com uma base de IA…
Eu não acredito que seja tudo só feito com IA. Comparo isso com o tema da calculadora. Quando a calculadora apareceu, nós pensávamos que íamos desaprender matemática. O que é facto é que conseguimos resolver problemas muito mais complexos com a calculadora científica. E eu acho que nós vamos conseguir fazer coisas muito mais avançadas, num menor espaço de tempo e, se calhar, com mais criatividade do que fazemos agora.

Existe a ideia, talvez utópica, de que se a tecnologia for parar às mãos erradas pode acabar com a Humanidade. É viável?
Não podemos dizer liminarmente que não é um risco, mas acho que no curto prazo é um bocado utópica. Mas é preciso ter em atenção que qualquer tecnologia mais avançada que caia nas mãos erradas tem esse risco. Nós vimos isso com os drones, com a informação falsa… Acho que esses riscos existem. Mas eu acho que a Europa está a tomar um passo bastante interessante, que é o regulamento da Inteligência Artificial.

Uma das críticas a essa regulação é que era bastante ambígua. Concorda?
Acho que é um começo. É uma abordagem orientada ao risco e acho que nesse sentido está bem. Mais do que ir à tecnologia em si, é muito mais ir ao nível de risco dos vários cenários. É um passo muito importante dado pela Europa.

Como é que avalia tudo isto que aconteceu no caso que envolveu o Sam Altman da OpenAI, cujo principal financiador é a Microsoft?
Não sei qual é a resposta oficial que posso dar-lhe [Risos]. De alguma forma, despertou-nos para a importância de ter uma governance maior nestes processos de inovação. Há que perceber como é que isto escala para o nível empresarial e essa preocupação é legítima. Temos de ter consciência de que precisamos de mais mecanismos que assegurem a estabilidade.

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