As imagens que chegam apenas mostram uma parte de como o ambiente em Marrocos é de autêntico desespero: uns porque continuam sem saber do paradeiro de familiares e amigos, outros porque perderam tudo.
O epicentro do sismo foi localizado numa zona montanhosa do Alto Atlas, onde os deslizamentos de terra dificultam o acesso aos locais mais afetados.
Até ao momento, Marrocos aceitou a ajuda de quatro países para enviar equipas de busca e salvamento (Espanha, Reino Unido, Qatar e Emirados Árabes Unidos), mas vários outros, incluindo Portugal, manifestaram a sua disponibilidade para enviar apoio.
O tremor de terra, cujo epicentro se registou na localidade de Ighil, 63 quilómetros a sudoeste da cidade de Marraquexe, foi sentido em Portugal e Espanha, tendo atingido uma magnitude de 7,0 na escala de Richter, segundo o Instituto Nacional de Geofísica de Marrocos – o Serviço Geológico dos Estados Unidos registou uma magnitude de 6,8.
Este sismo é o mais mortífero em Marrocos desde aquele que destruiu Agadir, na costa oeste do país, em 29 de fevereiro de 1960, causando entre 12.000 e 15.000 mortos, um terço da população da cidade.