A Universidade do Minho vai celebrar uma parceria esta terça-feira com o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), o Centro de Excelência e Inovação da Indústria Automóvel (CEiiA) e o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) com vista à colaboração entre investigadores e projetos relacionados com a computação quântica.
«A iniciativa insere-se na atividade do Quanta Lab – Laboratório de Ciência, tecnologia e Materiais Quânticos, que, num quadro de colaboração com a IBM no domínio da computação quântica, procura alinhar a investigação feita em Portugal nesta área do conhecimento», refere um comunicado da Universidade do Minho que informa que a celebração do acordo com os representantes das diferentes entidades terá lugar na tarde de terça-feira.
Além do desenvolvimento de materiais com novas funcionalidades, a computação quântica promete abrir caminho a uma nova geração de computadores mais poderosos, recordam os mentores do protocolo de colaboração.
A computação quântica tem por ponto de partida uma questão de âmbito filosófico que determina que um objeto, um organismo ou até um valor abstrato podem estar em simultâneo em dois locais (ou dois estados) diferentes. Além de funcionar como alternativa à linguagem binária (composta por 0 e 1, que podem ser usados para simbolizar os momentos em que um transístor se desliga ou se liga) que tem dominado a informática, a computação quântica promete acelerar o processamento de dados, uma vez que permite levar a cabo cálculos que têm como ponto de partida a possibilidade de uma entidade poder ter dois estados diferentes – e até antagónicos – em simultâneo.