As apps desenhadas para Flutter vão poder correr em Android e iOS. Com este novo SDK, a Google pretende que as aplicações usem o motor de renderização do Flutter (em C++) e o Flutter Framework. Ambos os softwares são depois integrados com cada app e o SDK prepara um pacote de instalação para cada sistema operativo móvel. Quando o utilizador descarrega a app, obtem também o motor e o código necessário para a correr, explica o ArsTechnica.
A desvantagem desta abordagem é que, uma vez que a aplicação traz todo o software necessário, pode ocupar mais espaço. A secção de FAQ do Flutter explica que uma app “vazia” ocupa 6,7 MB. No entanto, a grande vantagem é que as apps em Flutter serão muito mais rápidas, sendo que a plataforma foi desenhada de raiz para conseguir 60 FPS. Por outro lado, esta abordagem resolve também o problema da fragmentação do Android.
A Flutter está disponível em versão beta, mas sabe-se que a Google já está a usar esta plataforma para algumas apps, nomeadamente para o AdWords, o que não deixa de ser um forte sinal de apoio. Já existem algumas centenas de apps Flutter nas duas lojas de aplicações móveis mais populares.