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No dia 2 de junho, Rui Maranhão e Alexandre Perez vão subir ao palco da principal conferência de análise de programação para dar a conhecer a plataforma Pangolin e… também facilitar a vida de todos os programadores que têm de lidar com alterações de códigos em aplicações que não conhecem ou linguagens que não dominam.
A participação dos investigadores da FEUP na a “International Conference on Program Comprehension”, que se realiza Hyderabad, Índia, pretende atuar como primeiro teste de mercado de uma solução que tem por base a deteção automática de bugs (e por isso a escolha do Pangolim, animal que se alimenta de insetos, para mascote).
Além da deteção de bugs, a Pangolin foi desenhada para potenciar a compreensão do código-fonte de diferentes aplicações. De acordo com os investigadores da FEUP, a plataforma permite localizar facilmente as linhas de código relacionadas com as várias funções disponibilizadas por uma aplicação.
A capacidade de localização de códigos pode ser especialmente útil para programadores que necessitam de conhecer ao detalhe uma aplicação que não desenvolveram. Face a eventuais concorrentes, a Pangolin distingue-se pela capacidade de deteção e localização de códigos (e também bugs) em software de grandes dimensões, e pela interface que facilita a visualização e a navegação nos códigos analisados.
No site Notícias da Universidade do Porto, a dupla de investigadores dá como exemplo uma tarefa hipotética de alteração da funcionalidade de “undo” na aplicação de desenho Paint. Caso não tenha desenvolvido a aplicação, o programador terá dificuldade em saber quais os códigos que suportam as diferentes funcionalidades e quais as relações estabelecidas entre esses códigos. «Através do Pangolin, o programador de forma simples e intuitiva, conseguirá mais rapidamente compreender as funções que estão relacionadas com a implementação do Undo, que funções estão relacionadas não só com o Undo mas também com outras funcionalidades, e quais funções não estão relacionadas com esse botão. Esta informação valiosa permitirá ao programador saber onde terá de fazer alterações, dando-lhe mais confiança durante o trabalho que terá de fazer», descreve o site Notícias da Universidade do Porto.