Mark Zuckerberg escreveu uma longa publicação no seu perfil de Facebook onde anuncia a mudança de nome do Facebook Pay para Meta Pay e explica um pouco melhor os planos para uma carteira digital que permita aos utilizadores do metaverso gerir e transportar os seus bens e identidade digitais.
Em maio, a empresa já tinha indiciado estar a trabalhar numa experiência de ‘carteira’ digital única. Agora, o fundador explica que esta carteira vai servir de evidências de propriedade digital e que pode ser usada para criar e comprar “roupas digitais, arte, vídeos, música, experiências, eventos virtuais e mais”. Escreve Zuckerberg que “idealmente, devemos ser capazes de entrar em qualquer experiência do metaverso e tudo o que compramos deve estar logo ali. Há ainda um longo caminho a percorrer até chegarmos lá, mas este tipo de interoperabilidade vai entregar muito melhores experiências aos utilizadores e trazer grandes oportunidades para os criadores. Isto é, em quantos mais lugares podemos usar os nossos bens digitais, mais valor lhes daremos, o que cria um mercado maior para os criadores”.
Apesar de Zuckerberg nunca o referir explicitamente, este conceito assemelha-se bastante às carteiras de criptomoedas e de NFT e sabe-se que a Meta está a explorar opções para integrar os NFTs no Instagram e no Facebook.
Por outro lado, a questão da interoperabilidade é aqui abordada, mas o executivo já admitiu anteriormente que ainda não está bem claro sobre como é que esta interoperabilidade irá funcionar no metaverso, entre empresas. Recentemente, foi lançada a fundação de um grupo dedicado a criar padrões para este segmento, o que pode ajudar neste capítulo. O fundador do Facebook revelou ainda, no programa Mad Money, que a empresa talvez avance para a criação de um sistema operativo próprio.