Cada empresa selecionada pelo EIC vai receber até 17 milhões de euros para desenvolver e escalar os seus trabalhos inovadores nas áreas da saúde, tecnologias digitais, energia, biotecnologia e espaço, entre outras. Este é o primeiro grupo que irá ser completamente apoiado pelo Acelerador do EIC e há duas empresas portuguesas no lote de escolhidos.
As empresas portuguesas selecionadas são a Rubynanomed e a Arboreabiofoods. A primeira já fomos conhecer e está a trabalhar num chip de deteção precoce do cancro. A segunda apresentou um projeto revolucionário para cultivo de microalgas em grande escala.
As organizações passaram por um processo de validação de dois passos: avaliação por painéis de especialistas e depois entrevistas com um júri composto por investidores e empresários experientes. Mariya Gabirel, Comissária para Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, explica que “o Acelerador EIC é um instrumento de apoio europeu único. Suporta o desenvolvimento de inovações de topo através de investidores privados e oferece um portefólio de serviços para suportar o seu crescimento. Com o EIC pretendemos colocar a Europa na vanguarda da inovação e das novas tecnologias, ao investir em novas soluções para os desafios de saúde, ambiente e sociedade que enfrentamos”.
Dos 363 milhões de euros previstos neste programa, 227 milhões serão sob a forma de investimento em 60 das 65 empresas.
O EIC foi lançado ao abrigo do programa Horizonte Europa em 2021, depois de um piloto entre 2018 e 2020, tem um orçamento de 10 mil milhões de euros, dos quais 1,1 mil milhões estão dedicados ao Acelerador este ano.
Confira aqui a lista dos 65 projetos escolhidos.
