A Apple está a preparar-se para o regresso ao escritório a partir de setembro. Numa mensagem assinada pelo CEO Tim Cook, a Apple explica que a maior parte dos funcionários que estão a trabalhar a partir de casa atualmente devem passar a trabalhar a partir do escritório às segundas, terças e quintas-feiras, tendo a opção de ficar em casa às quartas e sextas-feiras.
A empresa refere ainda que as equipas cujo trabalho exija colaboração presencial terão de retornar ao escritório entre quatro e cinco dias por semana também a partir de setembro. “As videoconferências reduziram a distância entre nós, mas há coisas que simplesmente não se conseguem replicar”, afirma o executivo. Segundo a Bloomberg, Cook refere na missiva a disponibilidade das vacinas para o novo coronavírus e a diminuição de infeções para justificar esta decisão de retorno.
Mesmo no pico da pandemia, alguns empregados da Apple tiveram de continuar a trabalhar a partir do escritório alguns dias por semana, pelo que a decisão de retornar de forma definitiva não constitui surpresa. Ainda assim, o cenário da Covid-19 permitiu a criação de novos modelos, com os empregados a poderem trabalhar de casa durante duas semanas por ano, depois de obtida a aprovação hierárquica.
Há mais exemplos de decisões nas tecnológicas: a Google quer um modelo híbrido também, com três dias por semana a partir do escritório e com a expetativa de que 60% da força de trabalho regresse ao escritório em setembro, 20% regresse para novos escritórios e 20% fique em remoto em permanência; já na Facebook, Zuckerberg avançou que os trabalhadores podem candidatar-se a trabalhar à distância em permanência e 50% poderão mesmo trabalhar a partir de casa nos próximos cinco a dez anos.