O restabelecimento da normalidade na China e o retomar de marcados nas regiões da Ásia-Pacífico e da América Latina ajudaram na recuperação do segmento dos smartphones. O indicador da Gartner mostra que ainda há uma quebra (de 5,7%), mas que esta é menor que a que se sentiu nos primeiros dois trimestres do ano. Em números absolutos, foram vendidos mais de 366 milhões de smartphones nestes três meses, menos que os 388 milhões registados em igual período de 2019.
No que toca à divisão por fabricantes, a Xiaomi ganha terreno e surge em terceiro lugar, roubando a posição da Apple. A prestação da fabricante chinesa deve-se a ter conseguido capitalizar com a quebra da Huawei e ao lançamento tardio do iPhone 12, uma vez que a Apple ‘perdeu’ a janela de oportunidade de setembro e disponibilizou a nova versão apenas em outubro. A Xiaomi vendeu mais de 44 milhões de telefones neste trimestre, mais do que os 32 milhões que vendeu em 2019 e do que os 40 milhões vendidos pela Apple agora.
No topo, a Samsung cimenta a liderança (80 milhões de terminais) passando de 20,3% para os 22% de mercado. No número 2, a Huawei vendeu menos (51 milhões vs 65 milhões no ano anterior) e perde quota de 16,9% para os 14,1%.
O quarto trimestre deve trazer um cenário diferente, especialmente acentuado com a quebra que a Huawei deve vir a registar.