Investigadores da ESET concluíram que hackers conseguiram entrar nas redes de pelo menos duas empresas de defesa militar da Europa fazendo-se passar por recrutadores da Collins Aerospace e da General Dynamics, duas empresas do setor nos EUA. Os atacantes faziam as vítimas crer que estavam à procura de candidatos para trabalhar naquelas empresas nos EUA e usavam a funcionalidade de mensagem privada do LinkedIn para enviar documentos com código malicioso.
Jean-Ian Boutin, diretor da ESET, recusou identificar quais as empresas afetadas, alegando estar a proteger a confidencialidade dos clientes, e revela que não é claro se os atacantes conseguiram roubar informação desta forma, noticia a Reuters.
Há vestígios de que os atacantes possam estar ligados ao grupo Lazarus, conotado com a Coreia do Norte e que foi o responsável por hacks de grande envergadura, como o da Sony Pictures ou o do Banco Central do Bangladesh, por exemplo.
A General Dynamics e a Collins Aerospace recusaram comentar o tema.