Na Conferência de Segurança de Munique, Mark Zuckerberg clarificou a posição do Facebook e pede que a legislação que se aplica à plataforma seja ajustada. Segundo o CEO e fundador da rede social, “deve haver regulação sobre conteúdo nocivo… é uma questão de verificar qual o enquadramento”. Zuckerberg lembrou que existem dois quadros legais para indústrias existentes: “há coisas como os jornais e os media existentes, e há o modelo para as telecomunicações, que é onde ‘os dados passam através de nós’, mas não se responsabiliza um operador por aquilo que de mal se diz numa linha telefónica (…) Julgo que nós devíamos situar-nos algures no meio”, cita a Reuters.
O executivo lembrou que a plataforma tem envidado esforços para controlar os conteúdos colocados online e que, no passado, foram considerados como estando a enviesar resultados eleitorais. O Facebook tem atualmente 35 mil funcionários a rever conteúdos online e a implementar as políticas de segurança.
O esforço de controlo do Facebook, juntamente com as soluções automatizadas empregues, permite à rede social suspender mais de um milhão de contas falsas todos os dias e que a maioria destas seja detetada em apenas alguns minutos depois de ter sido feito o registo.
Zuckerberg partilhou ainda que o o orçamento disponível atualmente é superior a toda a receita que a empresa fez em 2012, quando entrou em bolsa, e tinha mil milhões de utilizadores.