A Fundação Calouste Gulbenkian recebeu durante a semana passada a 5ª edição do Apps for Good, uma competição na qual são avaliadas 22 equipas de alunos de diferentes escolas, entre os 10 e os 18 anos, que apresentam apps focadas na resolução de problemas sociais.
Este ano a equipa vencedora da categoria de Ensino Secundário foi o Instituto dos Pupilos do Exército que criaram uma app com o objetivo de facilitar e integrar as pessoas daltónicas em tarefas do dia a dia.
Em segundo ficou o Agrupamento de Escolas de Padrão da Légua, com a app Coursly, que tem como objetivo auxiliar alunos de secundário a decidir um caminho académico. Em terceiro lugar, a Escola Secundária Serafim Leite, com a Polumap, uma aplicação que mostra aos utilizadores os locais com poluição.
Na categoria de Ensino Básico o pódio foi ocupado pela Escola Levante da Maia, em primeiro lugar, com a app Must Be Green, que pretende auxiliar na busca de empresas especializadas em limpeza de terrenos. Em segundo e terceiro lugar ficaram o Agrupamento de Escolas de Saboia, com a Rescue Pets, e a Escola Levante da Maia, com a app Only Heal.
Foi também entregue o Prémio Público ao Externato da Apresentação de Maria, que trouxe a app SOS Adolescência e o Prémio Tecnológico à Escola Secundária de Santarém, que apresentou a AEEG Alugni, uma app focada no aluguer de gimnodesportivos. Por fim, o Prémio Cooler Planet, que foi ganho pela Escola Secundária D. Dinis, pela apresentação da app Invasoras CV.
Segundo disse João Baracho, num comunicado de imprensa, «todas as aplicações criadas nesta competição pretendem impactar a sociedade para melhor e permitir que os jovens se sintam capazes de mudar o mundo. A tecnologia deve ser um meio, e não apenas um fim, para a resolução de problemas e de causas sociais e o Apps for Good desenvolve as capacidades críticas, criativas e empreendedoras dos jovens».