«A Amazon está a tentar justificar as suas ações ao referir-se a uma acusação com 25 anos, sem fundamento, apresentada contra o Sr. Allen, mas essa acusação já era conhecida da Amazon (e do público) antes de a Amazon ter assinado quatro acordos separados com o Sr. Allen – e, em qualquer caso, não pode ser usada como base para terminação do contrato», refere o processo interposto pelos advogados de Woody Allen.
Dylan Farrow, a filha adotiva de Allen, acusou-o de a ter violado quando era pequena, no início da década de 1990.
Em dezembro de 2017, Amazon e Allen encontraram-se e concordaram que a associação da empresa a Harvey Weinstein e as alegações contra o responsável dos Amazon Studios Roy Price estavam a danificar a reputação da empresa. No mês seguinte, a Amazon sugeriu adiar o lançamento do filme A Rainy Day in New York para 2019, algo com que Allen terá concordado. Segundo a Cnet, em junho de 2018, sem qualquer explicação, a Amazon terá informado Allen de que os acordos ficariam sem qualquer efeito e que os quatro filmes não seriam lançados. Quando Allen tentou obter mais informações, a Amazon justificou-se alegando novas acusações contra o realizador, os seus próprios comentários controversos e a recusa de cada vez mais talentos de topo trabalharem com Woody Allen. Segundo a Amazon, todas estas razões defraudam o propósito inicial do acordo, daí que a empresa se recuse lançar os quatro filmes.
Nem Amazon, nem os representantes de Allen comentaram o assunto.