A Microsoft confirma que pelo menos três candidatos ao Congresso foram alvos de ataques de phishing. A empresa de Redmond estava a investigar os domínios falsos associados ao termo Microsoft e que tinham sido relacionados a atividades de espionagem em 2016. O grupo de hackers conhecido por Fancy Bear (ou Strontium para a Microsoft) estará ainda a explorar estes domínios, noticia a BBC. Há muitas empresas de especialistas que não hesitam em apontar uma ligação entre os Fancy Bear e o Kremlin.
O ataque passou por tentar iludir os candidatos a entrarem nos links maliciosos, mas acabou por não ser bem sucedido. Entretanto, uma das páginas usada para roubar os dados já foi desabilitada.
«Julgo que o objetivo primário passa por tentar minar o processo democrático, pelo que não é relevante qual o candidato que conseguem afetar», disse o especialista de cibersegurança Alan Woodward, da Universidade de Surrey.
Recorde-se que Trump já respondeu que «não» quando questionado sobre se acreditava que os russos iam continuar a interferir nas eleições norte-americanas. No entanto, a responsável pela Imprensa, Sarah Huckabee Sanders, veio esclarecer que o presidente disse «não» para responder a uma outra pergunta e não àquela sobre piratas russos.
Várias agências dos EUA e de outros países não hesitam em confirmar que a ciberatividade para minar eleições continua ativa e muitos confirmam também que o Kremlin está por trás destes ataques.