A Polícia Judiciária (PJ) fez esta quarta-feira um balanço das diferentes tipologias de cibercrime entre 2015 e a atualidade. Entre todos os números revelados, há uma evolução que se destaca: Em 2017, os serviços da polícia contabilizaram 7.661 casos de fraude na Internet. Este número reflete um decréscimo de cerca 25% dos casos de fraude na Internet face a 2016, ano em que a PJ contabilizou 10.203 casos de ciberfraude. Na primeira metade de 2018, a Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e a Criminalidade Tecnológica da PJ (UNC3T) já registou 3.268 casos de ciberfraude – e, caso se mantenha a mesma tendência, projeta fechar o ano com 6.536 casos contabilizados. O que, caso a previsão se confirme, voltará a representar uma diminuição no número de queixas e casos relacionados com fraude na Web.
As ciberfraudes lideram o pouco desejável ranking da cibercriminalidade investigada pela UNC3T. Em segundo lugar, surgem as intrusões com 1.370 casos, e na terceira posição encontra-se a criminalidade sexual contra menores, com 372 casos registados em 2017.
A compilação de casos registados pela PJ durante 2017 revela ainda que foram investigados 312 casos contra a honra e a privacidade, 63 crimes contra a liberdade, 15 crimes contra a propriedade intelectual, e 26 casos descritos como «outros crimes».