A Sony anunciou hoje que vai investir 2,3 mil milhões de dólares (mais de 1,95 mil milhões de euros) na compra de capital EMI. Com a aquisição, a Sony junta ao portefólio mais dois milhões de faixas musicais e torna-se a maior editora do mundo.
A mesa de gestão da EMI já não é totalmente desconhecida dos gestores da Sony. A marca nipónica já detinha 30% da EMI antes da aquisição que agora lhe vai permitir chegar aos 90% de capital da editora sedeada em Londres.
A fusão das duas empresas permitirá criar um novo líder do mercado de música com 26% de quota. A aquisição terá por objetivo o reforço da concorrência face à Spotify, à Apple ou a outras marcas, refere a Reuters.
«Este investimento em propriedade intelectual derivada dos conteúdos é um passo em frente rumo ao crescimento de longo prazo», defendeu em conferência de imprensa Kenichiro Yoshida, presidente da Sony em conferência de imprensa.
Os responsáveis da Sony aproveitaram ainda a conferência de imprensa de anúncio de compra da EMI para oficializar mais alguns dados contabilísticos: a Sony prevê faturar dois biliões de ienes (mais de 15 mil milhões de euros) nos próximos três anos – o que deverá corresponder a um acréscimo de 500 mil milhões de ienes (cerca de 3,8 mil milhões de euros) face ao registado nos últimos três anos.