A Apple apresentou resultados financeiros na quinta-feira e Tim Cook tem razões para sorrir. O CEO da “empresa do iPhone” revelou que, no último trimestre de 2017, as receitas na divisão de smartphones cresceram 13% face ao período homólogo de 2016. Esse terá sido um fator determinante para os 88,29 mil milhões de dólares (cerca de 70 mil milhões de euros) que a empresa faturou no trimestre que inclui o período do Natal. Este crescimento de faturação estará diretamente relacionado com a decisão da empresa em ter iPhones mais caros no mercado – os preços aumentaram quase 15% quando comparados com a geração anterior de terminais.
A Apple informa ainda que o último trimestre de 2017 fechou com um lucro de 20 mil milhões de dólares (quase 16 mil milhões de euros).
O iPhone X, que é o terminal com preço de entrada mais elevado do mercado, registou vendas abaixo do esperado. Esse será um dos factos que leva a empresa a registar, pela primeira vez, um decréscimo na venda de iPhones durante o período do Natal – em comunicado oficial a Apple afirma ter vendido 77,3 milhões de iPhones em 2017, menos 1,3% quando comparado com o ano anterior.
Mesmo assim, e segundo as consultoras IDC e Strategy Analytics, a Apple foi o fabricante que mais smartphones vendeu no período do Natal, ultrapassando a Samsung. No entanto, o fabricante coreano foi o que mais smartphones vendeu no ano (317,3 milhões de terminais), com a Apple a ocupar o segundo lugar (215,8 milhões) e a Huawei a fechar o pódio com 153, milhões de unidades vendidas.
A estratégia de subida de preço dos iPhones acaba por revelar-se acertada: a Apple vende menos terminais, mas com margens maiores, o que justifica a subida de receitas registadas.
As vendas de computadores, Mac, também baixaram em 5 milhões de unidades, uma quebra de 5% em relação ao período homólogo. Finalmente, na área do iPad, a empresa registou o terceiro trimestre consecutivo de crescimento. A Apple vendeu 13,2 milhões de unidades – um crescimento de 1%.