A cidade de Wuhan deve receber a primeira esquadra de polícia completamente autónoma, sem qualquer agente humano presente. Esta esquadra deve ser especializada, numa primeira fase, em assuntos relacionados com veículos e condutores e será um passo nos planos da China para se tornar o líder em AI até 2030. Nesta instalação futurista, os utilizadores vão poder fazer exames de condução e ter acesso a serviços de registo.
As pessoas vão ser identificadas através de um sistema de reconhecimento facial inovador e podem recorrer aos serviços a qualquer hora do dia ou da noite. As autoridades esperam, com esta solução, conseguir diminuir erros humanos e também a insatisfação de se lidar com serviços baseados na web.
Esta esquadra, se tiver sucesso, pode também abrir caminho para a robotização e para sistemas automatizados, contribuindo para a discussão sobre se as máquinas estão aí para roubar trabalhos às pessoas. Recorde-se que, com uma maior informatização e automatização, poderá ser também mais simples para um hacker conseguir acesso a toda uma infraestrutura ou serviço público, no caso de um ataque bem sucedido.