O The Guardian noticia que a proibição se deveu a vários fatores, entre os quais a suspeita da preparação de um atentado que envolvia a utilização de um iPad falso, carregado de explosivos. Na sequência da descoberta desta conspiração e de outros fatores, as autoridades decidiram que passaria a ser proibido entrar com portáteis, tablets, consolas ou outros gadgets maiores que um telefone em voos provenientes de vários países do Médio Oriente.
Já em fevereiro do ano passado, um avião proveniente da Somália conseguiu aterrar, mesmo depois de um passageiro ter detonado uma bomba que estaria escondida num portátil. O impacto de uma explosão na cabine de voo é mais devastador do que se o engenho estiver no porão de carga, especialmente porque o bombista pode colocar-se perto de uma porta ou de uma janela.
Os EUA proibem agora estes aparelhos nos voos provenientes de Jordânia, Egito, Turquia, Arábia Saudita, Marrocos, Qatar, Kuwait e Emiratos Árabes Unidos, enquanto o Reino Unido faz o mesmo para voos do Egito, Jordânia, Líbano, Arábia Saudita, Tunísia e Turquia.