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A Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo da Polícia Judiciária (PJ) deteve três homens e três mulheres «por fortes indícios da prática continuada de crimes de acesso indevido, violação do dever de sigilo e corrupção passiva no setor privado». De acordo com o comunicado da PJ, os detidos incorporavam duas redes criminosas que se dedicavam à recolha ilícita e à venda de dados pessoais, que estavam armazenados nos repositórios de empresas de grande dimensão.
«Não obstante a proteção empresarial exercida sobre tais dados pessoais, os autores acediam aos sistemas informáticos corporativos das empresas onde eram trabalhadores, copiavam a informação pessoal de valor comercial para estabelecimento de perfis de utilização, vendendo-os, seguidamente, a terceiros, concorrentes na área de mercado em causa», refere o comunicado da PJ, sem avançar com as denominações das empresas que foram alvo das fugas de dados.
Depois da detenção dos detidos, com idades compreendidas entre os 32 e os 60 anos de idade, a PJ deverá prosseguir com a investigação, para saber qual a extensão deste estratagema de tráfico de dados.