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A estratégia Tick-Tock é das principais responsáveis pelo domínio da Intel nos últimos tempos. O conceito passa por introduzir um novo processo litrográfico num ciclo de produto (tick) e depois uma microarquitetura atualizada no próximo ciclo (tock). Com a aplicação destas “regras”, a empresa conseguia atualizar as suas fábricas a cada dois anos de forma a ser capaz de produzir processadores cada vez mais pequenos e otimizados em termos de ocupação de espaço, consumo e desempenho. Agora, com a constante redução dos tamanhos, é cada vez mais difícil implementar esse tick a cada dois anos.
A Intel vai apostar na PAO, de Performance-Architecture-Optimization, um modelo que resulta diretamente da complexidade de desenvolver e implementar novos elementos litográficos.
«Esperamos aumentar o tempo durante o qual iremos usar tecnologias de produção de 14 nm e da próxima geração de 10nm, otimizando os nosso produtos e procedimentos, enquanto correspondemos à cadência anual de introdução de novos produtos», escreve a Intel no seu relatório, citada pelo Anand Tech.
As fábricas da Intel na Irlanda, Arizona e Oregon estão a produzir wafers para 14nm e Israel, Arizona e Oregon estão nos 22nm. Percebe-se que a gigante dos chips vai manter a mesma microarquitetura agora para duas gerações, o que permitirá a todos os clientes empresariais manterem a consistência, embora se desconfie um pouco de quanta otimização é que a marca vai conseguir fazer.