O estudo “IDC European Quarterly Wearables Tracker” da IDC revela que no ano passado foram vendidos 117 mil wearables em Portugal. Isto significa que, em relação a 2014, se verificou um crescimento de 276%.
Os wearables básicos (ou seja, as pulseiras de fitness para monitorizar a atividade física) representaram 70% do total de unidades vendidas, sendo que os inteligentes (onde se incluem, por exemplo, os smartwatches) ficaram com os restantes 30%. Apesar disso, a IDC estima que o grande potencial de crescimento está nos smartwatches, pois estes produtos permitem a instalação de aplicações, o que vai aumentar as funcionalidades disponíveis e estender o acesso aos conteúdos dos smartphones.
Assim, a consultora estima que o número de wearables vendidos em Portugal este ano ultrapasse as 170 mil unidades, o que representará um crescimento de 46% face a 2015. Contudo os smartwatches deverão crescer 68% face ao ano anterior, em muito impulsionados pelas vendas do Apple Watch, que a IDC prevê que venha a vender 11700 unidades no mercado nacional.
«O mercado português de wearables ainda é bastante incipiente. Em 2015 as vendas de wearables representaram apenas 4% das vendas totais de smartphones, ou seja, foram vendidos 321 wearables por dia em 2015, um número significativamente inferior aos cerca de 8 mil smartphones que se venderam em média, por dia, no ano passado», refere Francisco Jerónimo, Diretor Europeu de Research da Área de Terminais Móveis da IDC em comunicado de imprensa. «A limitada oferta de produtos e o quase total desconhecimento por parte dos consumidores das capacidades e valor destes produtos, leva a que o mercado ainda seja reduzido», acrescenta.