A votação foi renhida, mas a aprovação da amnistia acabou por passar, com 285 votos a favor e 281 contra. O organismo europeu sugere aos 28 estados-membro que «deixem cair as acusações criminais contra Edward Snowden, lhe concedam proteção e consequentemente evitem a extradição ou rendição a aterceiros, em reconhecimento do seu estatuto como denunciante e defensor dos direitos humanos internacionais», cita o Engadget.
Esta aprovação não quer dizer que Snowden possa circular livremente no espaço europeu, mas é uma forma de pressionar outras nações, como os EUA, para desistirem da perseguição ao ex-analista. Uma vez que todos os paises da União Europeia têm tratados de extradição com os EUA, não cumprir este acordo seria um desafio inédito.
Por sua vez, Snowden considera que este gesto é um estender de uma mão, por parte de amigos e não um desafio à autoridade dos EUA. Por sua vez, os norte-americanos responderam dizendo que a sua posição não se alterou e que Snowden é procurado por crimes como divulgar publicamente informação classificada.
O ex-analista está a viver na Rússia desde 2013 ao abrigo de um acordo de asilo de três anos.