
Hospitais, centrais elétricas, redes de telecomunicações e bancos. São as denominadas infraestruturas críticas. E terão estado sobre a mesa durante as reuniões que representantes dos EUA e China entabularam com o propósito de estabelecer limites ao uso de ciberarmas.
O The New York Times refere que é possível que as conversações entre as duas potências venham a abrir caminho a um tratado bilateral que poderá ser anunciado durante a visita do presidente chinês Xi Jinping aos EUA, que se realiza na próxima semana.
De acordo com fontes não identificadas, os representantes dos dois países deverão adotar os princípios definidos pelas Nações Unidas, que classificam os ataques veiculados pela Internet como alguns dos mais danosos que ser lançados contra um estado.
Os limites que eventualmente venham a ser aplicados não impedem a proliferação de ataques de espionagem militar e industrial que estão na origem de ciberguerra oficiosa e nunca assumida, que tem vindo a inquinar as relações entre os dois países.
Mesmo que não seja apresentado um acordo no que toca a limitação de ataques a infraestruturas críticas, dificilmente o tema da ciberguerra estará ausente da agenda prevista para a visita do presidente chinês aos EUA. A par das incursões da denominada Unidade 61398, o FBI acusou, no mês de junho, hackers chineses de terem desviado dados de de milhões de trabalhadores dos EUA. Um eventual acordo não vai pôr fim a estas incursões – apenas limitará os estragos que poderão ser feitos.