Com a proliferação de drones comerciais, prevê-se que os céus passem a estar bastante mais ocupados, aumentando a probabilidade de colisões em pleno ar. A Google é uma das candidatas para gerir esta situação. As autoridades nos EUA pediram a colaboração e ideias das empresas para a criação de uma solução que permita fazer a gestão do tráfego de drones comerciais.
A NASA está a coordenar este estudo com a participação de 14 empresas, entre as quais a Google, a Amazon ou a Verizon. Há mais de cem outras empresas e universidades interessadas em participar na criação de um Unmanned Aerial System Traffic Management. Este sistema de tráfego será essencial para gerir a circulação de drones para entregas de bens, inspeção de linhas elétricas e de colheitas, explica a Bloomberg.
Ainda não se sabe se será apenas um sistema ou vários a terem a gestão do tráfego dos drones, nem se esses sistemas irão ser públicos ou privados. A ideia é que na próxima semana a NASA tenha uma conferência que lance as bases do pretendido e que as empresas colaborem no sentido de construir a melhor solução. Uma rede de computadores em terra a gerir o tráfego aéreo a evitar colisões no ar parece ser a melhor ideia. Neste sistema, os humanos têm o controlo total, mas têm de confiar nos computadores para tomarem as melhores decisões.
A PrecisionHawk, uma empresa da Carolina do Norte, já tem um sistema de controlo nos seus drones, exigido pelos clientes da área petrolífera e da agricultura. Os drones não voam em zonas classificadas como proibidas, como é o caso do espaço aéreo dos aeroportos, por exemplo. Este é apenas um caso dos muitos já existentes no setor. O desafio será encontrar uma solução que agrade a todos os intervenientes.