No Twitter, Roberts explicou que seria capaz de fazer cair as máscaras de oxigénio, por ter descoberto uma falha de segurança. Aparentemente, a vulnerabilidade encontra-se no sistema de entretenimento a bordo e numa caixa localizada por baixo de cada assento.
O FBI detalha uma sessão de interrogatório a Robers, onde o investigador terá afirmado que seria capaz de «explorar / ganhar acesso a, ou piratear, o sistema [de entretenimento a bordo]», cita a Cnet. Durante o interrogatório também, Roberts terá explicado que conseguia aceder ao controlo de movimentos do motor do avião e também de monitorizar o tráfego que estaria a entrar e a sair do cockpit. Terá sido por causa deste interrogatório que Roberts foi banido de voar com a United Airlines.
Nos últimos tempos surgiram várias notícias que davam conta de vulnerabilidades nos sistemas informáticos disponíveis a bordo dos aviões e que permitiam que hackers conseguissem monitorizar informação ou mesmo piratear o código de forma a terem acesso sobre todas as operações.
Chris Roberts já afirmou, em momentos anteriores, que infiltrou as redes de voo cerca de 15 vezes, só para efeitos de observação.
As falhas de segurança já foram detetadas em vários aviões da Boeing e da Airbus, com a Boeing a defender-se dizendo que implementa as normas de cibersegurança exigidas pelas autoridades e a Airbus a recusar comentar o tema.