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Vai chamar-se Cooperative ITS (de Intelligent Transportation System) Corridor e deve ligar Roterdão a Viena, passando por Munique e Frankfurt. Esta autoestrada vai alertar os condutores de trabalhos na via ou outros obstáculos, de forma atempada e evitando os engarrafamentos. O acordo para a construção desta via foi assinado pelos três países envolvidos em junho de 2013, noticia o IEEE Spectrum. O projeto deve ser alargado numa segunda fase com a colaboração de França, República Checa e Polónia.
Esta estrada vai ser construída com base em medições e testes que decorreram num trecho em Helmond, com oito quilómetros de extensão. Nesta via, há sensores que permitem aferir a posição exata dos carros com precisão até um metro, câmaras a cada cem metros e antenas de Wi-Fi a cada 500 metros. As estações de Wi-Fi estão montadas ao mesmo nível das câmaras e dos sensores. Aqui, o objetivo passa por perceber como é que os engarrafamentos podem ser impedidos. Se um carro tiver de travar subitamente, o mesmo irá acontecer com todos os uqe lhe seguem, provocando um congestionamento. Gwen Van Vugt, de uma empresa holandessa, explica que isto pode ser evitado se os condutores que estiverem um quilómetro atrás do carro que travou receberem a informação de que devem reduzir a marcha de 120 km/h para 110 km/h. Dessa forma, o efeito de onda dissipa-se e o tráfego flui de forma mais consistente, sem interrupções bruscas.
A Cooperative ITS Corridor deve transmitir dados em 802.11p, um padrão para transimssão de imagens e sons de forma rápida, com baixa latência e de curta distância. Os investigadores pretendem ainda usar o LTE para recolher dados sobre a velocidade de circulação dos carros e a sua posição. Tal como na Internet das Coisas, também estas comunicações terão de ser encriptadas de forma segura e que evite ataques de hackers que possam causar confusão injetando dados falsos sobre a circulação, por exemplo. Também aqui as entidades reguladoras terão de operar e intervir apenas depois de algumas estradas inteligentes já estarem operacionais e criar padrões uniformizados que sirvam, por exemplo, para toda a Europa.
Sabe-se que a estrada vai começar a ser construída já em 2015, mas ainda não se conhecem os custos envolvidos em toda a operação.