O Citius começou a ser desenvolvido em 2002 – e apesar de conter mais de 3,5 milhões de processos judiciais que poderão conter informação sensível sobre a vida de parte considerável da população, nunca o Ministério da Justiça solicitou uma análise ou parecer da CNPD.
Em entrevista para a Exame Informática, Filipa Calvão, presidente da comissão que supervisiona as políticas e práticas de privacidade em Portugal, recorda que a realização de uma auditoria ao Citius é uma hipótese que «não está afastada».
Filipa Calvão sublinha que uma eventual intervenção da CNPD apenas incidirá sobre o tratamento de dados pessoais e «nada tem a ver com o facto de o sistema funcionar ou não funcionar».
Na Exame Informática 233, que chega na quinta-feira às bancas, poderá ler a entrevista de Filipa Calvão e muitos outros temas que marcam a atualidade das tecnologias.