O responsável da Google escreveu que «a Europa tem de aceitar e abraçar a disrupção. A forma antiga de fazer as coisas precisa de competição que a force a inovar». Eric Schmidt aponta o exemplo da Uber que permite empregar muitas pessoas, é conveniente para os utilizadores e permite baixar os preços. A indústria que já existe dos táxis é que não gostou da ideia e receia-se, entre outros, o sistema que elimina os condutores que tenham reviews negativas. Teme-se ainda a falta de regulação e que os trabalhadores fiquem desprotegidos. O VentureBeat refere vários casos de condutores que participam na Uber e ganham bastante mais dinheiro do que com o modelo “antigo” de serem taxistas. A desvantagem é que em caso de acidente ou furo, por exemplo, cada condutor está por si mesmo e não pode contar com a proteção da empresa.
Schmidt refere que disrupções do género da Uber terão de ser bem vistas na Europa, sob pena de o “velho continente” ver serem agravadas as taxas de desemprego. Nos EUA, a tendência é de descida do desemprego para abaixo dos 7,5%, enquanto na Europa está nos 12% e a subir.
O executivo da Google diz que este tipo de iniciativas vai abrir o mercado a inovadores e empreendedores que vão conseguir inverter o cenário do desemprego.
«Se tudo ficar na mesma, a inovação vai ser bloqueada e as startups bloqueadas. Novos negócios a promover ideias não deviam ser atrasados por questões burocráticas ou regulatórias», alertou Schmidt.